Foto: Luis Acosta (AFP/Correio do Povo)
Quando Elano abriu o placar, aos 16 minutos de partida, parecia que o Grêmio teria caminho aberto rumo à vitória em plena Venezuela e a classificação fácil no Grupo 8 da Libertadores. Mas aí, algo aconteceu. Apagão? Gramado péssimo? Os jogadores e o treinador Vanderlei Luxemburgo, como se tivessem combinado o discurso no vestiário, decretaram que faltou experiência de disputar uma Libertadores: “Tentamos jogar como se não estivéssemos numa Libertadores”, analisou o comandante. Será só isso?
Como iria faltar experiência a um grupo que tem como média de idade 28,8 anos?! Inexperiência em um time que começa a ser escalado por Dida, passa por Cris, Elano, Zé Roberto e termina em Barcos? Se algo faltou, não foi experiência. Faltou mesmo foi humildade. Ou melhor, sobrou confiança. Após os 3 a 0 no Fluminense e os 4 a 1 no próprio Caracas, em Porto Alegre, alguns (muitos) viram no Grêmio um Barcelona dos pampas. "Pensamos que iríamos ganhar fácil", admitiu o zagueiro Cris.
Agora, o que parecia fácil, se tornou complicado. Mesmo assim, o Tricolor segue vice-líder – mas embolado com o Caracas e a dois pontos do Huachipato. Cabe somente ao Grêmio desembolar tudo isso. A derrota fará a confiança voltar ao nível necessário, sem excessos. E aí, vencer Fluminense na Arena e, no mínimo, empatar no Chile na última rodada, é quase lei. Só não venha me dizer que o gramado atrapalhou, faltou experiência, o juiz foi mal...
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