Foto: Ricardo Chaves (Zero Hora)
Na delegação gremista que embarcou para a Venezuela neste sábado, uma novidade. Não é nenhum jogador novo, tampouco as ausências de Moreno e Kleber. Trata-se de uma presença ilustre: Duda Kroeff. À convite de Fábio Koff, que não poderá acompanhar o grupo em Caracas, o ex-presidente chefiará a delegação tricolor. Os mais chegados juram que não é nenhuma indicação sobre uma possível sucessão presidencial no clube. Apenas uma indicação, de um amigo. E sobre tudo isso, uma grande curiosidade.
Na última vez em que o Grêmio esteve em Caracas, o presidente era Kroeff. Era Libertadores de 2009, quartas-de-final, e as mesmas equipes se enfrentavam pelo jogo de ida. Atônito com o que via – torcedores com lança-chamas e pontos de irrigação sendo ligados em meio à partida -, o mandatário prometia a classificação. Em campo, empate em 1 a 1, com gol do lateral Fábio Santos. Depois, em Porto Alegre, um 0 a 0 deu o passaporte para a semifinal (onde o time comandado por Paulo Autuori cairia para o Cruzeiro). “Foi um jogo atípico. Tivemos dificuldades. Foi um jogo bem catimbado. Saímos atrás e conseguimos empatar”, lembrou Duda, em entrevista à Rádio GUAÍBA.
Aliás, com relação à última visita, o ex-presidente projeta uma melhor estadia, sem tantos sofrimentos. “Muda bastante. Na minha época, eu estava sentado em um barril de pólvora. Agora é mais prazer e menos responsabilidade.” Até porque, como destaca o próprio Kroeff, o time montado por Koff neste ano é superior àquele de 2009. “A equipe de hoje é melhor e está em um melhor momento e o grande segredo é fazer este bom momento durar”, completa.
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