Marcelo Moreno está na Colômbia, onde a seleção boliviana tem compromisso pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo. Porém, se procurou assistir ao menos os melhores momentos da vitória gremista sobre o Pelotas por 3 a 1, daria totais razões ao técnico Vanderlei Luxemburgo por preferir Barcos como comandante do ataque. Aliás, pelo jeito, já se deu conta disso há horas. O que ele não entende (e metade da população mundial) é porque foi preterido até mesmo do banco de reservas: "Acredito que com o professor Luxemburgo não vou jogar mais no Grêmio. Enquanto ele estiver no Grêmio, não vou jogar mais. Isso está claro para mim", declarou Moreno ao jornal boliviano ‘El Deber’.
O interessante é que a declaração chega acompanhada da notícia, vinda de Minas Gerais, que o camisa 9 poderia ser envolvido em uma troca com Anselmo Ramón, do Cruzeiro. Em contato com o repórter Cristiano Silva, da Rádio GUAÍBA, o assessor de futebol gremista Marcos Chitolina negou qualquer conversa. Disse que até aprecia o futebol do cruzeirense, mas espera por um “negócio melhor” que possa envolver Moreno. Ao final da partida em Pelotas, o próprio Luxemburgo ainda tentou colocar panos quentes no assunto, dizendo que a história de Marcelo não acabou, e que as portas estão abertas caso ele queira dar a volta por cima. E agora?
Bom, em Belo Horizonte, o presidente do Cruzeiro, Gilvan Tavares, confessou que foi procurado pelo Grêmio há alguns meses. Na mesa, foi apresentada uma troca envolvendo o também atacante Wellington Paulista (que hoje está no West Ham-ING). O mandatário cruzeirense não entendeu porque não foi mais procurado. Eu respondo: certamente porque Barcos apareceu no caminho gremista. Mas e se as conversas fossem reatadas agora? A cada dia que passa, a cada declaração mal dada, Marcelo Moreno fica cada vez mais sem clima com o torcedor gremista. Em Minas, ele é ídolo. Mas concordo com Chitolina: pode ser um negócio melhor para o Grêmio. Não tem nenhum meia ou zagueiro de qualidade sobrando na Toca da Raposa?
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