Gostei muito da entrevista de Vanderlei Luxemburgo após a vitória sobre o Lajeandense por 2 a 0. Nem tanto pelas explicações sobre o jogo ou qualquer outra coisa. Aprovo o discurso quanto à utilização de Zé Roberto e o sonho de voltar a Seleção Brasileira: “O atual treinador da seleção já não o convocou em 2002, quando o Zé era mais jovem. Por que convocaria agora?” Faz sentido. Ao esperar um chamado, que pode não chegar, somente o Grêmio perderia, com um Zé mais entristecido dentro de campo. Agora, se fosse por merecimento, o camisa 10 tricolor poderia tranquilamente aparecer nos próximos amistosos.
Depois de compactuar com Luxa, quero deixar um breve recado ao Felipão. No dia 6 de abril, o Brasil enfrentará a Bolívia, em um amistoso que só serão chamados atletas que atuam em território nacional. Que outro meia está jogando mais que Zé Roberto no país? Ronaldinho Gaúcho, talvez. Mas o que o impede de chamar os dois?! Aliás, ambos estiveram na Copa da Alemanha, em 2006. É bem verdade que o gremista atuava mais recuado, tendo o quadrado mágico à sua frente – Kaká, Ronaldinho, Adriano e Ronaldo. E, diga-se de passagem, Zé Roberto foi um dos poucos absolvidos por aquela eliminação diante da França.
Além de tudo isso, Zé Roberto já atuou em diversas posições pela Seleção Brasileira. Foi lateral-esquerdo (reserva de Roberto Carlos), terceiro homem do meio-campo e até segundo volante. Será que chegou a hora do “Zé da 10” ser ‘o cara’ da seleção?! Bom, se chegou ou não, sigo com o pensamento de Luxemburgo: é melhor não pensar em nada, a não ser no Grêmio.
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