Foto: Mauro Schaefer (Correio do Povo)
Não pude assistir à derrota do Grêmio para o Cruzeiro nesta quinta-feira, pois estava na apresentação do programa 'Cadeira Cativa' da Ulbra TV. Olhei apenas os melhores momentos depois, confesso. Porém, pude acompanhar as entrevistas no vestiário da Rádio GUAÍBA. Ouvi que Vanderlei Luxemburgo insistiu em tirar a causa da derrota do esquema tático com três atacantes. Este é um sistema que ele vem tentando implementar no time, até mesmo pela ausência de Elano para a partida contra o Fluminense. Mas, sinceramente, não convenceu.
Prefiro ficar com a explanação de Barcos, reafirmando o que já havia dito no programa 'Jogo Aberto' da TV Bandeirantes: ele não consegue atuar entre dois atacantes. "A gente vai para um lado, para o outro e sempre tem alguém", descreveu o argentino ainda na Arena. Pois então, se o atleta barra a utilização de um esquema tático, como insistir com ele?
Desde o primeiro jogo do 'Pirata', Luxemburgo vem comparando seu comportamento ao de Evair, daquele Palmeiras vencedor da década de 90. Naquele time, Evair atuava com dois ponteiros, e se saia bem. Barcos não consegue o mesmo. Ou seja, não é Evair - e nem tem o dever de ser. A derrota para o Cruzeiro, assim como é inaceitável da ótica do torcedor gremista, serviu como uma grande lição. No dia 10 de abril, diante do Fluminense, a melhor saída é manter aquilo que vinha dando certo: Barcos e Vargas à frente, e um meio-campista na vaga de Elano. Que seja Marco Antônio! Insistir no trio de atacantes é que vai ser parada dura.
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