Foto: Mauro Schaefer (Correio do Povo)
Que Grêmio foi este que goleou o Caracas na Arena nesta terça-feira por 4 a 1? Certamente não foi aquele que perdeu de maneira apática para o Huachipato. Também não chegou a assemelhar-se ao que bateu o Fluminense no Rio de Janeiro – letal nos contra-ataques. No intervalo, cheguei a ouvir um torcedor no microfone da Rádio GUAÍBA que disse: “Há tempos não via o Grêmio com um time que levasse tanto perigo ao adversário nas cobranças de escanteio.” Seria este então um novo Grêmio? Longe disso!
Os 'com mais idade' vão lembrar de quão letal era a bola aérea tricolor na Libertadores de 1995. Ou então, quão agressiva era a equipe de 1983. E, como descreveu o diretor Rui Costa (com um sorriso de satisfação estampado no rosto): “Coincidentemente, é o mesmo presidente das outras conquistas, mas não é prudente fazer comparações.”
Pode até ser cedo demais, mas este Grêmio devolveu ao torcedor um time competitivo, capaz de fazer acreditar piamente no tricampeonato da América. E isso, coincidentemente (ou não), pelas mãos de Fábio Koff, que soube tirar o projeto do papel para colocá-lo habilmente na prática. Discutir quem foi melhor – Jardel ou Barcos? Renato ou Vargas? - talvez não seja necessário mesmo. Este é o Grêmio de Zé Roberto e Cia, mas com as velhas características históricas de outros Grêmios vencedores. “O Grêmio está no caminho certo e vai conquistar títulos importantes. Posso afirmar com experiência que tenho”, sentenciou o técnico Vanderlei Luxemburgo.
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