Algumas contratações feitas no início da temporada seguem sem explicação no Beira-Rio. Por exemplo: por que Gilberto foi trazido de volta do Sport Recife? Outra: e por que Vitor Júnior, dispensado das categorias de base, foi contratado como profissional? Ele evoluiu tanto assim? Pois, se evoluiu, gostaria de saber porque ele apareceu apenas no segundo tempo do jogo-treino contra o Cerâmica, onde os reservas foram observados. Agora, ao que tudo indica, será ele o titular do Inter na estreia pela Taça Farroupilha, contra o Canoas. Isso porque Fred, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, não poderá acompanhar D’Alessandro no meio-campo. É a prova viva de que os colorados precisam desesperadamente de um meia reserva. Um meia capaz de entrar para suprir a ausência do titular - mas com a mesma (ou semelhante a) qualidade dele. Um jogador ao estilo Andrezinho.
Por muito tempo, Andrezinho ocupou a camisa 17 do Inter. Substituiu Fernandão, Tinga, Guiñazu, D’Alessandro, Oscar e brigou por posição com Giuliano. Nunca foi um titular absoluto, nem por isso deixou de ser louvado pelo torcedor. Agora, quando precisa mexer no meio-campo, Dunga testa Vitor Júnior e Otávio. João Paulo, que não conseguiu abandonar o status de promessa, acabou sendo repassado ao Atlético-GO. Ouço que não é necessário contratar um meia, pois Dátolo voltará de lesão. Mas e quando o argentino conseguiu ter sequência?
Por isso, a direção colorada vai atrás de um meia de perna direita. A lembrança de Andrezinho retumba nos corredores do Parque Gigante. Alguns nomes já foram especulados: Júlio Baptista, Diego, Douglas, Wagner, entre outros. Entretanto, nenhum deles está disposto a abandonar o seu clube neste momento – ou pelo menos o dinheiro que o Inter dispõe não faria isso. Alguém lembra de onde veio Andrezinho? Coreia do Sul! Ou seja, está na hora dos cartolas do Inter utilizarem a criatividade se quiserem reforçar o banco de reservas.
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