No empate em zero com o Náutico, certamente deve ter passado pela cabeça de Fernandão que se estivesse ele em campo, e não como treinador, as redes pernambucanas teriam balançado. Porém, o comandante contribuiu um pouco com a ineficiência ofensiva ao sacar até mesmo do banco de reservas o único centroavante do elenco atual: o jovem Maurides, que se não pode ser encarado como salvação, tampouco é descartável numa hora dessas.
Acontece que o Internacional sequer pensa em Maurides por estar totalmente voltado ao mercado de atacantes. Rafael Moura é o grande sonho. Nesta quarta-feira, até recebi a informação de que o empresário dele, Carlinhos Sabiá, estaria em Porto Alegre para iniciar negociações com o Colorado. Porém, a diretoria despista, diz que manteve contato com outro procurador e, mesmo assim, se assusta com o pedido do Fluminense: 3 milhões de euros, por 4 anos de contrato. Por isso, vira os olhos para outros nomes, como: Deivid, do Flamengo, e André, do Atlético-MG, por exemplo.
E é bom mesmo a diretoria vermelha ter opções para o caso de um insucesso na negociação com o He-Man. Esta situação de orfandade de um camisa 9 só acontece porque a confiança no acerto com Nilmar era muito grande e um plano B não havia sido cogitado. Aconteceu que o ‘menino dos olhos’ foi para o Qatar e os colorados tiveram de se contentar com o que tinham à disposição. Para piorar a situação, Leandro Damião desatinou a fazer gol em Londres, pelas Olimpíadas, e chama a atenção dos ingleses Tottenham e Manchester City. É melhor o Inter acelerar, ou vai ficar sem Nilmar, Damião e Rafael Moura. E aí, por fim, a saída será uma só: ou Maurides farda, ou Fernandão volta aos gramados.
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