quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O árbitro de paulistas e gaúchos

Paulistas contra gaúchos. Este será o duelo da 17ª rodada do Brasileirão. Já o havia sido no final de semana, mas os adversários de agora trazem à tona um período da história da dupla Gre-Nal. E, digamos que, ao enfrentar clubes do Estado de São Paulo, de maneira premeditada, os times rio-grandenses já se sentem roubados. Antes mesmo da bola rolar, e independente do resultado, a culpa é do juiz!

O que dizer do duelo entre Corinthians e Inter, por exemplo. É impossível não lembrar do confronto de 2005, que praticamente aposentou Márcio Rezende de Freitas. Em um lance famoso, o árbitro não marcou pênalti do goleiro Fábio Costa sobre Tinga e ainda expulsou o meia vermelho. Como o campeonato já vinha imerso em polêmicas de armação de resultados, a carapuça caiu certeira na fronte de Freitas, chamado tranquilamente de ‘ladrão’ pela torcida colorada. O resultado foi um empate em 1 a 1, que contribuiu e muito para o título corintiano.

Agora, o que poucos lembram é que Márcio Rezende de Freitas também apitou a final do Brasileiro de 1996 – que tinha novamente paulistas e gaúchos em campo. Num Olímpico lotado, o Grêmio recebeu a surpreendente Portuguesa precisando de 2 a 0 para ser campeão. E foi, com gol de Aílton a 6 minutos do fim da partida! Após o encerramento, Candinho, técnico do clube paulista, caminhou em direção ao juiz e disparou: "Apitaste muito bem, obrigado", contou a Zero Hora à época. O que isso quer dizer? Absolutamente nada! Árbitros erram e acertam, independente de paulistas ou gaúchos do outro lado do campo. Assim foi e assim será nesta quarta e quinta-feira.

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