Paulo Pelaipe anda orgulhoso. A cada vitória do Grêmio, o diretor executivo concede entrevistas após os jogos e ainda permanece por mais um tempo conversando com os repórteres. Nesta terça-feira, após o 1 a 0 sobre o Coritiba, pelo jogo de ida da Copa Sul-Americana, ele confidenciou à Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9): “Estou completando um ano de Grêmio”. Bem lembrado! No dia 1º de agosto de 2011, o presidente Paulo Odone apresentava um velho conhecido do torcedor para apagar o incêndio que tomava conta do vestiário.
Logo na chegada, Pelaipe anunciou que sua primeira contratação seria um centroavante – veio Brandão. De lá para cá, mais de 20 atletas desembarcaram no Olímpico. Nenhum título foi conquistado, mas um trabalho de reestruturação começou a ser feito. O time, que brigava para não cair, ganhou nomes de grife (Kleber, Marcelo Moreno, Elano, Zé Roberto). As categorias de base, que agonizavam em Grenais, foram reforçadas com novos profissionais e jovens revelações de clubes menores e Interior. Não sabemos se no final do ano o Tricolor erguerá uma taça, como prometeram seus dirigentes, mas é inegável o avanço que se teve neste último ano: “Não posso reclamar, tenho que trabalhar com aquilo que encontrei aqui”, comenta.
Naturalmente, a crítica dos torcedores rivais é forte – além, é claro, da oposição política dentro do próprio clube. Mesmo assim, Pelaipe está hoje em um patamar onde poucos dirigentes remunerados do país se encontram. Neste cargo, despontam nomes como Rodrigo Caetano, do Fluminense, Felipe Ximenes, até então no Coritiba, Edu Gaspar, do Corinthians, e o diretor executivo gremista. É fato! Toda vez que ‘PP’ coloca o pé no vestiário tricolor, o Grêmio briga por título. Veremos em 2012.
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