domingo, 5 de agosto de 2012

Sem registro profissional não dá!

A dupla Gre-Nal pode saudar a si mesma por ter, finalmente, dois bons treinadores em um mesmo momento. As vitórias deste final de semana, contra Palmeiras e Bahia, foram construídas muito graças às aptidões de seus comandantes. Trocas corretas, escalações sensatas e bom domínio de vestiário. E imaginar que alguns fiscais e “estudiosos” do futebol andaram cobrando registros profissionais recentemente de ambos... É de rir!

Fernandão até vá lá. Como começou agora, até se entende que parte da imprensa e torcida duvidasse de suas ideias como técnico. Porém, bastaram quatro rodadas para ele mostrar que sabe muito bem colocar a teoria em prática. Sem peças importantes do elenco, vem fazendo o Internacional pontuar na tabela e figurar entre os postulantes a G-4. Mas o que dizer de Vanderlei Luxemburgo? Alguém que chegou a ser conhecido como ‘Mr. Brasileirão’ precisa portar carteirinha de treinador para exercer a profissão? Pois foi o que ocorreu no início do ano, em Sergipe, quando o Grêmio enfrentou o River Plate pela Copa do Brasil.

A única função que deve ser profissionalizada no meio futebolístico é a arbitragem. Essa sim, anda vergonhosa! Não vou entrar nos méritos dos erros ou acertos do juiz que atuou no Olímpico este domingo - até acho que o placar seria favorável aos gremistas de qualquer maneira. Mas até quando teremos dirigentes reclamando acintosamente no final das partidas como fizeram os baianos? A arbitragem que hoje afaga, amanhã escarra. O quadro de árbitros da CBF chora de fraco. Poucos são os juízes que escapam da crítica. Portanto, mando o recado aos fiscais dos Conselho Regional de Educação Física (CREF) espalhados pelo país: não cobrem registro profissional dos treinadores, mas dos árbitros brasileiros.

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