Contratar, demitir, remanejar salários. Esta é a função de um dirigente no futebol. Quando a bola não entra, o planejamento parece ter sido errado. Quando o gol acontece, o cartola é saudado. Assim vivem Internacional e Grêmio neste momento.
Os gols da vitória gremista de 2 a 0 sobre o Vasco da Gama saíram dos pés de Marcelo Moreno e Kleber – dois jogadores talhados e pensados desde 2011. Isso é planejamento! Não é à toa que o Tricolor alcança aos poucos o topo da tabela. Hoje, Vanderlei Luxemburgo tem em suas mãos um dos melhores planteis do Brasil. São, praticamente, dois ou três jogadores para cada posição do campo. A felicidade do Grêmio no Brasileirão não é momentânea, ela foi construída basicamente no meio do ano passado, quando Paulo Pelaipe foi contratado para pensar calmamente num elenco para a temporada seguinte. O resultado está aí.
Dá para dizer que o Inter de hoje é o Grêmio de ontem. Não é exagero diagnosticar que dificilmente o Colorado estará na Libertadores da América em 2013. A derrota de 1 a 0 para o Coritiba nesta quarta explica muita coisa. É claro que perder é do jogo, mas não da maneira que o Internacional vem perdendo. Será que não está na hora de atirar a toalha e pensar a temporada de maneira mais calma? Não adianta sair contratando a balaio jogadores como Forlán e Juan, sem ter a certeza de que o resultado será no mínimo razoável. É necessário repensar certos aspectos, entre eles: Kleber ainda tem condições de ser o lateral titular? A zaga continuará com Bolívar e Índio? Qual a comissão técnica do clube? É amigo colorado, o exemplo mora ao lado, e se chama Grêmio.
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