Foto: Fernando Ribeiro (Futura Press)
Matheus Biteco e Eduardo Vargas erraram. A derrota do Grêmio para o Criciúma neste sábado, por 2 a 1, passa exatamente pela expulsão dos dois, que deixaram a equipe tricolor com 9 jogadores em campo. Até aceito o argumento de alguns torcedores de que pelo menos um atleta dos catarinenses deveria ter levado cartão vermelho também. Mas, mesmo assim, é difícil não criticar. O próprio técnico Renato Portaluppi admitiu: "O garoto (Biteco) foi infantil na jogada, foi na minha frente, eu vi tudo. Mas o Vargas é mais experiente, não podia ter acontecido. Ele não é mais garoto e foi um erro infantil", declarou. Mas não para por aí.
Renato também errou. Sei que é fácil falar agora, depois que vimos o que aconteceu. No início, eu compartilhava da ideia do treinador, de que Maximiliano Rodriguez seria melhor utilizado no estádio Heriberto Hülse. Cálculo mal feito! Estivesse em Criciúma, o volante paraguaio Riveros poderia ter ajudado a fechar ainda mais a equipe na hora que os anfitriões partiam para cima em busca da vitória. Portaluppi não admitiu o erro, mas se a direção quiser chamar sua atenção, está livra para fazer. Acontece que talvez não se tenha clima para isso.
A direção também errou. Não passa exclusivamente por Rui Costa ou Marcos Chitolina, tampouco pelo departamento de futebol - mas pelo supervior Renato Schmitt. "É inadmissível você levar a delegação a uma cidade a 1 hora do jogo", reclamou Renato, em relação à concentração feita em Orleans, a 35km do local da partida. Para piorar a situação, um acidente trancou o trânsito e o ônibus gremista teve de fazer um desvio de última hora. Sendo assim, praticamente tudo deu errado no Tricolor neste sábado. É melhor esquecer o que aconteceu e não repetir os erros. Se caçarem as bruxas, pode ser pior.
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