segunda-feira, 1 de julho de 2013

Exatos 2 anos depois, volta Renato

Dois anos e um dia. Foi exatamente o período que Renato Portaluppi permaneceu longe do Grêmio desde sua última passagem como treinador pelo clube. No dia 30 de junho de 2011, a direção (chefiada por Paulo Odone e Antônio Vicente Martins) decidia encerrar o contrato do ex-camisa 7. Pois nesta segunda-feira, a agremiação (agora presidida por Fábio Koff) opta por trazê-lo de volta. De lá para cá, Renato só treinou um time: o Atlético-PR, e por 2 meses. Desde setembro de 2011 não treina uma equipe. Isso atrapalha? "Não questionamos a capacidade do Tite, e ele ficou um tempo parado. O Renato ficou parado por opção própria, teve alguns convites, mas preferiu esperar", comentou o diretor-executivo gremista Rui Costa à Rádio GUAÍBA.

Pois Rui será a grande âncora que Renato encontrará no Grêmio nesta sua segunda passagem. Para se ter uma noção, o time-base utilizado com sucesso na reta final do Brasileirão 2010 tinha: Victor; Gabriel, Paulão, Rafael Marques e Fábio Santos; Rochemback, Adílson, Lúcio e Douglas; Jonas e André Lima. Ou seja, nenhum deles permanece nos dias atuais. Nem mesmo o estádio é o mesmo (o Olímpico deu lugar à Arena). Mas Rui Costa era seu homem do vestiário. Assessor de Alberto Guerra, o atual diretor tricolor foi um dos responsáveis pelas contratações de Gilson, Diego Clementino e Júnior Viçosa, que se transformaram em talismãs da campanha que tirou o Grêmio do rebaixamento para a Libertadores.

No entanto, a passagem de Renato por Porto Alegre (como treinador) não foi feita só de flores. No ano seguinte, o time não engrenou na Libertadores, sendo eliminado nas oitavas de final pelo Universidad Católica-CHI - além de perder o Gauchão em casa para o Inter de Falcão. Mas aí mora a maior esperança dos gremistas. Desta vez, não será Paulo Odone que irá despachar na sala da presidência. Não será preciso conviver com esta rixa. Muito pelo contrário. Agora, Renato reencontrará Fábio Koff. Justamente o mesmo presidente que o levou (então como atleta) à conquista do Mundial de 1983. "Ele é um pai pra mim, É meu criador", disse Renato à GUAÍBA. Será possível repetir a dose? É este o pensamento dos inúmeros torcedores que irão comparecer no Aeroporto Salgado Filho nesta terça-feira, sem dúvidas.

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