quinta-feira, 18 de julho de 2013

Jonas argentino

A negociação com o argentino Ignacio Scocco me fez pensar: 'Ah, se fosse com um jornalista...' Não é uma crítica ao diretor colorado Luis César Souto de Moura, mas apenas um breve comentário para que o torcedor entenda como o futebol se movimenta rápido, e a verdade de ontem pode ser mentira amanhã. Através do Twitter, o dirigente anunciou que o clube ultimava as contratações de Nilmar ou Saviola. Um ficou no Qatar, enquanto o outro acabou assediado pela China. Fosse informação de um repórter, chamariam de 'barrigada'. Mas o mercado age desta forma. E, assim, o Internacional parte para outro alvo. E, mesmo assim, por entraves com o Al-Ain (dos Emirados Árabes) é impossível decretar um desfecho feliz.

Pois nesta quinta-feira, os repórteres Gutiéri Sanchez e Cristiano Silva, da Rádio GUAÍBA, foram os únicos a acompanhar de perto a reunião entre dirigentes colorados, do Newell's Old Boys e empresário do atleta. Após o encontro, ocorrido em um hotel do centro de Porto Alegre, o presidente Giovanni Luigi definiu sem definir: "O negócio não involuiu, mas também não evoluiu." O maior entrave é a quantia que o clube de Córdoba ainda deve aos árabes. Apreensivo, o Inter tenta definir tudo o mais rápido possível.

Por Scocco, o Colorado pode investir 6,5 milhões de euros. Uma quantia considerável por quem divide a artilharia da Libertadores com Jô e Diego Tardelli, do Atlético-MG, com 6 gols. Será que vale tudo isso? Buscando uma definição sobre o atacante castelhano, encontrei-a em conversa com um amigo: 'Ele é o Jonas da Argentina.' É uma boa perspectiva! Define bem de fora da área, se movimenta bem, atua nas duas posições do ataque e estourou já com uma idade avançada. Boa ótica!

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