Depois de sonhar, o Internacional pode voltar à realidade. Foram duas propostas apresentadas ao Al-Rayyan, algumas reuniões com representantes árabes e o clube anunciou em seu site oficial que não aceitará vender Nilmar. Ou seja, a direção colorada terá de se voltar para outro lado, se quiser reforçar o ataque. Porém, mais do que isso, terá de se preocupar em não se desfazer do que já tem. E a frase do diretor Luis César Souto de Moura, na Rádio GUAÍBA, é um alento à torcida: "Se o Al-Rayyan pode segurar o Nilmar, nós podemos segurar o Damião."
Sinceramente, não vejo como positiva essa mania do Inter em olhar para trás. Se precisa de um avante, pensa em Nilmar. Se quer um meio-campista, sonda Alex Raphael. Se precisa de treinador, chama um ídolo - Falcão, Fernandão, Dunga. Nesta onda de saudosismo, já voltaram à casa Renan, Bolívar, Fabiano Eller, Tinga e Daniel Carvalho. É bem verdade que, naquele momento inicial, a maioria dos retornos foi brindada com um bicampeonato da Libertadores. Mas geralmente não é saudável recuperar o passado tentando viver o presente.
O alicerce do bom momento financeiro e futebolístico do Colorado está aí, diante dos olhos: Leandro Damião, Fred, Oscar, Taison, Alexandre Pato. Ou seja, investindo na sua própria base e/ou em atletas jovens de outros clubes é que a atual direção poderá devolver o Beira-Rio às grandes conquistas. Se o fez até agora, poderá continuar fazendo daqui por diante.
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