Coritiba no almoço, Coritiba no jantar. Esse é o sentimento do torcedor gremista que terá de enfrentar nesta terça-feira o mesmo adversário do último sábado. A derrota de 2 a 1 do final de semana, no entanto, foi válida pelo Brasileirão. Agora o assunto é Sul-Americana. E o pior é que esta não é a primeira vez que isso acontece na vida tricolor.
Em 2010, Renato Portaluppi estreava como treinador do Grêmio em um duelo diante do Goiás, pela fase inicial da competição continental. Naquela oportunidade, porém, era o jogo de volta. Depois de ter empatado em 1 a 1 no Serra Dourada, o Grêmio acabou sendo surpreendido dentro de casa: 2 a 0. Em determinado momento, aterrorizado com o que via em campo, Renato chegou a virar para o banco de reservas e disparou: “O que fizeram com o meu Grêmio?”. Pois apenas três dias depois enfrentou o mesmo adversário, desta vez pelo Brasileiro, e o resultado foi o inverso: 2 a 0 para o Tricolor (gols de Willian Magrão). Era o início da arrancada que livraria o clube gaúcho do rebaixamento, rumo à classificação para a Libertadores 2011 – curiosamente, após o mesmo Goiás perder a final da Sul-Americana para o Independiente (ARG).
Por isso, a velha frase faz sentido: quem ri por último, ri melhor. Que fique a lição do Goiás. Até porque os gremistas não têm boas lembranças da Copa Sul-Americana. Até hoje foram 8 atuações, com apenas uma vitória e nenhuma classificação para a próxima fase. A expectativa é de que este ano a história se faça diferente, com o Grêmio desperdiçando o almoço, mas garantindo o jantar.
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Era para ser um negócio da China
Dia 25 de janeiro. A torcida do Internacional lotou o Beira-Rio para assistir à pré-Libertadores, contra o Once Caldas, e implorar para que D’Alessandro permanecesse em Porto Alegre. Até mesmo a braçadeira de capitão da equipe foi parar no braço do argentino. Enfim, uma orquestra inteira para comover o camisa 10. Eis que a proposta do clube chinês, Shanghai Shenhua, foi negada. D’Ale ficou! Seis meses depois o torcedor colorado se pergunta: será que foi uma boa ter ficado com ele?
Era para ter sido um negócio da China. Ficar no Inter era a maior prova de respeito e reconhecimento que o meio-campista podia ter dado. Porém, de lá para cá, foram apagadas aparições em campo e seis lesões musculares – a última neste final de semana, no empate em 0 a 0 com o Vasco. Em análise de Cristiano Oliveira, plantão esportivo da Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), D’Alessandro atuou em 45% das partidas do Inter neste ano. Com o craque em campo, foram 12 vitórias, 3 empates e 5 derrotas. A melhor de todas atuações talvez tenha sido contra o Caxias, na final do Gauchão, quando entrou no segundo tempo e agravou uma lesão na coxa.
Na época em que o negócio com os chineses era dado como iminente, manifestei aqui mesmo neste blog a opinião de que para todos não seria uma má ideia sua saída do Brasil. Não quero dizer com isso que D’Ale é um mau jogador. Foi fundamental às conquistas da Libertadores, Sul-Americana e Gauchões. Foi a referência técnica dos colorados. Foi! Hoje o Inter consegue respirar sem este argentino. Até porque, já tem Dátolo, Forlán – outros candidatos a ídolo. Mesmo que D’Alessandro não tenha deixado o Beira-Rio, seu corpo parece tê-lo abandonado rumo à China. Psicossomática: a psicologia explica.
Era para ter sido um negócio da China. Ficar no Inter era a maior prova de respeito e reconhecimento que o meio-campista podia ter dado. Porém, de lá para cá, foram apagadas aparições em campo e seis lesões musculares – a última neste final de semana, no empate em 0 a 0 com o Vasco. Em análise de Cristiano Oliveira, plantão esportivo da Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), D’Alessandro atuou em 45% das partidas do Inter neste ano. Com o craque em campo, foram 12 vitórias, 3 empates e 5 derrotas. A melhor de todas atuações talvez tenha sido contra o Caxias, na final do Gauchão, quando entrou no segundo tempo e agravou uma lesão na coxa.
Na época em que o negócio com os chineses era dado como iminente, manifestei aqui mesmo neste blog a opinião de que para todos não seria uma má ideia sua saída do Brasil. Não quero dizer com isso que D’Ale é um mau jogador. Foi fundamental às conquistas da Libertadores, Sul-Americana e Gauchões. Foi a referência técnica dos colorados. Foi! Hoje o Inter consegue respirar sem este argentino. Até porque, já tem Dátolo, Forlán – outros candidatos a ídolo. Mesmo que D’Alessandro não tenha deixado o Beira-Rio, seu corpo parece tê-lo abandonado rumo à China. Psicossomática: a psicologia explica.
sexta-feira, 27 de julho de 2012
A camisa 7 que os vascaínos não esquecem
Por todo o Brasil, a camisa do craque é sempre a 10. No Rio Grande do Sul, a mais representativa é a 7. No Grêmio, por exemplo, é a de Renato. No Internacional, já foi de Tesourinha, Valdomiro, Fabiano, Tinga, entre outros. Pois neste sábado um outro jogador estreará com este número: Diego Forlán. A expectativa dos colorados é enorme, mas os atletas do Vasco não prometem nenhuma marcação especial em cima do uruguaio, escolhido melhor da Copa do Mundo 2010.
Acontece que, bem antes de Forlán pisar no Beira-Rio, a camisa 7 já fazia história diante do Vasco da Gama. Em 1979, ano da última conquista de Brasileiro, os cariocas viram, aterrorizados, Chico Spina ‘implodir’ o Maracanã. Até então reserva de Valdomiro, Chico ganhou a vaga no time quando o titular ficou impedido de entrar em campo, na primeira partida da final, no Rio de Janeiro. Resultado: 2 a 0 para os gaúchos, com dois gols do atacante que deixou o banco. Depois, em Porto Alegre, foi só erguer o troféu.
Por isso, contra o Vasco, neste final de semana, ao invés de chamar Valdomiro para entregar a camisa a Forlán, por que não convocar Chico Spina? Claro que tudo isso não passa de uma brincadeira, até porque, como disse o comandante Fernandão, não é dia para festa: “Eu não estou vendo como um evento. O oba-oba, o confete, tudo que envolve festa, fica para o torcedor. Enquanto ele estiver em campo, vai se doar.”
Acontece que, bem antes de Forlán pisar no Beira-Rio, a camisa 7 já fazia história diante do Vasco da Gama. Em 1979, ano da última conquista de Brasileiro, os cariocas viram, aterrorizados, Chico Spina ‘implodir’ o Maracanã. Até então reserva de Valdomiro, Chico ganhou a vaga no time quando o titular ficou impedido de entrar em campo, na primeira partida da final, no Rio de Janeiro. Resultado: 2 a 0 para os gaúchos, com dois gols do atacante que deixou o banco. Depois, em Porto Alegre, foi só erguer o troféu.
Por isso, contra o Vasco, neste final de semana, ao invés de chamar Valdomiro para entregar a camisa a Forlán, por que não convocar Chico Spina? Claro que tudo isso não passa de uma brincadeira, até porque, como disse o comandante Fernandão, não é dia para festa: “Eu não estou vendo como um evento. O oba-oba, o confete, tudo que envolve festa, fica para o torcedor. Enquanto ele estiver em campo, vai se doar.”
Luxa mira Telê Santana
Há quatro jogos o Grêmio só vence no Campeonato Brasileiro. Se somar mais três pontos diante do Coritiba, neste sábado, iguala o feito de 2008 – quando enfileirou cinco vitórias. Aliás, naquela ocasião a série de sucessos consecutivos teve início justamente no Estádio Couto Pereira, palco desta 13ª rodada.
Era 31 de julho de 2008, o time comandado por Celso Roth venceu por 1 a 0 – gol de cabeça de Marcel, após escanteio cobrado por Tcheco. Depois dali, o Tricolor bateu ainda Vitória, Ipatinga, Atlético-MG e São Paulo, em uma campanha que encerraria com o vice-campeonato. Enfim, atuar em Curitiba é complicado. A última vez que voltou de lá com vitória foi justamente há quatro anos. No ano passado, os donos da casa levaram a melhor, com placar de 2 a 0.
Entretanto, se o Grêmio alcançar uma nova vitória em território paranaense, estará muito perto de alcançar uma meta histórica. Diante do Bahia, em casa, Vanderlei Luxemburgo poderá somar sua sexta vitória consecutiva – feito do time de Telê Santana, em 1978. Será que Luxa conseguirá alcançar Telê? Por enquanto ainda tem de superar Celso Roth.
Era 31 de julho de 2008, o time comandado por Celso Roth venceu por 1 a 0 – gol de cabeça de Marcel, após escanteio cobrado por Tcheco. Depois dali, o Tricolor bateu ainda Vitória, Ipatinga, Atlético-MG e São Paulo, em uma campanha que encerraria com o vice-campeonato. Enfim, atuar em Curitiba é complicado. A última vez que voltou de lá com vitória foi justamente há quatro anos. No ano passado, os donos da casa levaram a melhor, com placar de 2 a 0.
Entretanto, se o Grêmio alcançar uma nova vitória em território paranaense, estará muito perto de alcançar uma meta histórica. Diante do Bahia, em casa, Vanderlei Luxemburgo poderá somar sua sexta vitória consecutiva – feito do time de Telê Santana, em 1978. Será que Luxa conseguirá alcançar Telê? Por enquanto ainda tem de superar Celso Roth.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Menos chilique, mais futebol
Não há de que reclamar! As duas maiores estrelas da dupla Gre-Nal estão completamente erradas em cobrar da imprensa, dos árbitros ou de quem quer que seja. Kleber e D’Alessandro devem reclamar menos e jogar mais – literalmente. As lesões e, principalmente, as suspensões fizeram com que os jogadores atuassem em menos partidas que seus companheiros.
Nesta quarta-feira, Kleber anotou o gol da vitória gremista sobre o Fluminense, é verdade. Uma senhora vitória! Agora, não há explicação para a expulsão infantil que o camisa 30 arranjou para si. Com um jogo ganho, Gladiador resolveu empurrar a bola, fazer cera e recebeu seu segundo cartão amarelo. Resultado: não estará em campo contra o Coritiba, no sábado. Justamente ele, que voltava de suspensão depois de ter recebido o terceiro cartão amarelo contra o Sport Recife. Está lembrando aquele velho Kleber do Cruzeiro, que jogava uma partida e ficava duas ou três suspenso.
E D’Alessandro, que contra o Figueirense resolveu não peitar mais o juiz, na saída do campo foi indagado pelo repórter César Fabris, da Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9): “Recebeu pancadas, mas está mais calmo hoje?”. Então o argentino explodiu: “Eu sempre estou calmo. Expulsão acontece com todo mundo! Às vezes parece que parte da imprensa quer desestabilizar.” Não, D’Alessandro. Desculpe-me. A torcida do Inter quer te ver em campo, com a bola no pé. E se for apanhar do adversário, que seja quieto. Pelo menos, são os outros que receberão o cartão vermelho, e não você. Somente por aquela peitada no árbitro, contra o Atlético-MG, se denunciado, D’Ale pode pegar até 180 dias de suspensão. Então, menos chilique e mais futebol, por favor!
Nesta quarta-feira, Kleber anotou o gol da vitória gremista sobre o Fluminense, é verdade. Uma senhora vitória! Agora, não há explicação para a expulsão infantil que o camisa 30 arranjou para si. Com um jogo ganho, Gladiador resolveu empurrar a bola, fazer cera e recebeu seu segundo cartão amarelo. Resultado: não estará em campo contra o Coritiba, no sábado. Justamente ele, que voltava de suspensão depois de ter recebido o terceiro cartão amarelo contra o Sport Recife. Está lembrando aquele velho Kleber do Cruzeiro, que jogava uma partida e ficava duas ou três suspenso.
E D’Alessandro, que contra o Figueirense resolveu não peitar mais o juiz, na saída do campo foi indagado pelo repórter César Fabris, da Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9): “Recebeu pancadas, mas está mais calmo hoje?”. Então o argentino explodiu: “Eu sempre estou calmo. Expulsão acontece com todo mundo! Às vezes parece que parte da imprensa quer desestabilizar.” Não, D’Alessandro. Desculpe-me. A torcida do Inter quer te ver em campo, com a bola no pé. E se for apanhar do adversário, que seja quieto. Pelo menos, são os outros que receberão o cartão vermelho, e não você. Somente por aquela peitada no árbitro, contra o Atlético-MG, se denunciado, D’Ale pode pegar até 180 dias de suspensão. Então, menos chilique e mais futebol, por favor!
terça-feira, 24 de julho de 2012
Pensa que é 10, mas não é
Autor de dois gols nas duas últimas partidas do Internacional, Fred sonha em jogar com a 10 às costas. Era com este número que ele atuava nos juniores, que foram campeões gaúchos há um mês. Na ocasião, concedeu entrevista à Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9) e disse: “Prefiro jogar como armador”. No mesmo instante decretei que, para se dar bem entre os profissionais, o menino devia rever seus conceitos. Porém, na vitória sobre o Atlético-Go, manteve a frase em uma coletiva de imprensa. Preocupante.
Fred pensa que é 10, mas não é. A prova é o jogo do último domingo, quando iniciou naquela função e pouco produziu. Depois, sendo recuado para a terceira função do meio-campo, virou o motor do time, anotando inclusive um gol bonito, partindo de trás. Tanto é que, para o duelo com o Figueirense, nesta quarta-feira, será escalado como o substituto de Guiñazu – que está suspenso.
Vida ingrata mesmo é a de Otávio, que vinha figurando na equipe, entrando na etapa complementar e ganhando destaque. Porém, com uma fissura na perna esquerda, deve ficar duas semanas parado. Quando voltar, certamente terá a concorrência de Forlán, além de Dagoberto e Marcos Aurélio que já estavam. Mas Fred tem mil e uma razões para seguir atuando no meio. A 10, pode esquecer, é de D’Alessandro. Mas quem sabe a 16, de Oscar – que está indo para o Chelsea -, não repousa no corpo do menino?
Fred pensa que é 10, mas não é. A prova é o jogo do último domingo, quando iniciou naquela função e pouco produziu. Depois, sendo recuado para a terceira função do meio-campo, virou o motor do time, anotando inclusive um gol bonito, partindo de trás. Tanto é que, para o duelo com o Figueirense, nesta quarta-feira, será escalado como o substituto de Guiñazu – que está suspenso.
Vida ingrata mesmo é a de Otávio, que vinha figurando na equipe, entrando na etapa complementar e ganhando destaque. Porém, com uma fissura na perna esquerda, deve ficar duas semanas parado. Quando voltar, certamente terá a concorrência de Forlán, além de Dagoberto e Marcos Aurélio que já estavam. Mas Fred tem mil e uma razões para seguir atuando no meio. A 10, pode esquecer, é de D’Alessandro. Mas quem sabe a 16, de Oscar – que está indo para o Chelsea -, não repousa no corpo do menino?
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Os gringos de Fernandão
Foto: Tiago Medina (Correio do Povo)
Nesta segunda-feira, fiz questão de ir ao Parque Gigante acompanhar o primeiro treino de Forlán ao lado dos companheiros. É nítido que o uruguaio ainda não tem o ritmo necessário, portanto ainda está fora da próxima rodada do Brasileiro, contra o Figueirense. Sendo assim, no dia de Forlán, quem brilhou com a bola foi D’Alessandro, que anotou um gol simplesmente magnífico, aplicando a ‘la boba’ entre as pernas do marcador, para finalizar de três dedos para o fundo das redes. Entretanto, a torcida só tinha olhos para um jogador – que não era nenhum dos dois.
Lá, do alto da Avenida Beira-Rio, dezenas de torcedores se aglomeravam para vislumbrar a atividade e entoar cânticos. O atleta mais saudado, curiosamente, foi Mario Bolatti. O argentino teve o nome gritado e a cada dividida era comemorado como se marcasse um gol. Ao final do treinamento, quando deixava o local, teve o carro cercado pela ‘hinchada’ e ficou cerca de 15 minutos distribuindo autógrafos.
É por isso que o volante não quer deixar o Internacional! Em que outro lugar ele será ídolo e ganhará um salário bom sem ao menos fardar para entrar em campo? É inexplicável a paixão dos torcedores colorados, que ainda guardam na lembrança os gols marcados na sua chegada em 2011. Mas, convenhamos, Bolatti é o último estrangeiro na hierarquia vermelha. D’Ale, Forlán, Guiñazu e Dátolo têm mais bola para serem titulares. Por essas e outras deve ainda ser mantido entre os reservas. Com Dorival Júnior, as vaias aconteciam. E agora, com Fernandão, como será quando Bolatti permanecer na reserva?
Nesta segunda-feira, fiz questão de ir ao Parque Gigante acompanhar o primeiro treino de Forlán ao lado dos companheiros. É nítido que o uruguaio ainda não tem o ritmo necessário, portanto ainda está fora da próxima rodada do Brasileiro, contra o Figueirense. Sendo assim, no dia de Forlán, quem brilhou com a bola foi D’Alessandro, que anotou um gol simplesmente magnífico, aplicando a ‘la boba’ entre as pernas do marcador, para finalizar de três dedos para o fundo das redes. Entretanto, a torcida só tinha olhos para um jogador – que não era nenhum dos dois.
Lá, do alto da Avenida Beira-Rio, dezenas de torcedores se aglomeravam para vislumbrar a atividade e entoar cânticos. O atleta mais saudado, curiosamente, foi Mario Bolatti. O argentino teve o nome gritado e a cada dividida era comemorado como se marcasse um gol. Ao final do treinamento, quando deixava o local, teve o carro cercado pela ‘hinchada’ e ficou cerca de 15 minutos distribuindo autógrafos.
É por isso que o volante não quer deixar o Internacional! Em que outro lugar ele será ídolo e ganhará um salário bom sem ao menos fardar para entrar em campo? É inexplicável a paixão dos torcedores colorados, que ainda guardam na lembrança os gols marcados na sua chegada em 2011. Mas, convenhamos, Bolatti é o último estrangeiro na hierarquia vermelha. D’Ale, Forlán, Guiñazu e Dátolo têm mais bola para serem titulares. Por essas e outras deve ainda ser mantido entre os reservas. Com Dorival Júnior, as vaias aconteciam. E agora, com Fernandão, como será quando Bolatti permanecer na reserva?
Garotada de Caxias
Elano é a peça que faltava na engrenagem tricolor. Desde que foi trocado por Miralles, agora no Santos, o Grêmio só venceu no Campeonato Brasileiro - a última neste domingo, diante do Botafogo, no Engenhão. Porém, isso não quer dizer que a direção ficará parada, aguardando pelo restante da temporada. Nas próximas horas deve ser oficializada a contratação do meia Wangler, escolhido como 'Revelação do Gauchão 2012'. E mais: ele não deve desembarcar sozinho em Porto Alegre.
Além do meio-campista, o atacante Marcos Paulo interessa ao Grêmio. Ele que chamou os holofotes para si na semifinal da Taça Piratini, quando anotou o gol de empate grená, levando a partida para as penalidades. O Caxias seria campeão do primeiro turno estadual com o brilho de um jovem talento que, curiosamente, havia passado pelo Tricolor porto-alegrense completamente despercebido. Sim, Marcos Paulo - carioca de São Fidélis - foi atleta da base gremista, mais precisamente dos juvenis, no início de 2010. Porém, acabou dispensado. Deve retornar. A informação é do repórter Arthur Dallegrave, da Rádio Caxias, em intervenção na Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9).
A manobra de mercado acontece graças a um grupo de investidores que comprará parte dos direitos econômicos que pertencem ao clube caxiense (que hoje detém 70%). Assim, o Olímpico servirá de vitrine. Primeiro virá a Copa FGF Hélio Dourado. Depois, quem sabe, o time principal. Enfim, o Grêmio volta a investir no interior gaúcho. Parabéns à atual gestão e, mais ainda ao Caxias - novo celeiro do Rio Grande.
Além do meio-campista, o atacante Marcos Paulo interessa ao Grêmio. Ele que chamou os holofotes para si na semifinal da Taça Piratini, quando anotou o gol de empate grená, levando a partida para as penalidades. O Caxias seria campeão do primeiro turno estadual com o brilho de um jovem talento que, curiosamente, havia passado pelo Tricolor porto-alegrense completamente despercebido. Sim, Marcos Paulo - carioca de São Fidélis - foi atleta da base gremista, mais precisamente dos juvenis, no início de 2010. Porém, acabou dispensado. Deve retornar. A informação é do repórter Arthur Dallegrave, da Rádio Caxias, em intervenção na Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9).
A manobra de mercado acontece graças a um grupo de investidores que comprará parte dos direitos econômicos que pertencem ao clube caxiense (que hoje detém 70%). Assim, o Olímpico servirá de vitrine. Primeiro virá a Copa FGF Hélio Dourado. Depois, quem sabe, o time principal. Enfim, o Grêmio volta a investir no interior gaúcho. Parabéns à atual gestão e, mais ainda ao Caxias - novo celeiro do Rio Grande.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Confronto adiado em 17 anos
Como se esperava, Clarence Seedorf fará sua estreia com a camisa do Botafogo diante do Grêmio, no próximo domingo. Este é um encontro que poderia ter acontecido 17 anos atrás, valendo título em Tóquio. Com apenas 19 anos, Seedorf foi campeão da Liga dos Campeões com o Ajax, vencendo o poderoso Milan na final por 1 a 0. Entretanto, enquanto todo o elenco rumou para o Japão em dezembro, o meia foi vendido para o Sampdoria. Assim, ficou de fora da decisão com o Grêmio, com vitória holandesa nos pênaltis.
É bem verdade que o troféu do Mundial de Clubes, Seedorf ergueu duas vezes depois disso, com Real Madrid e Milan, porém, podia ter feito o mesmo em 1995. Ou não. O clube holandês entrou em decadência após o desmanche da equipe, mas Seedorf só decolou na carreira. Se chega ao Brasil para pendurar as chuteiras, não será neste domingo. Portanto, muita atenção marcadores gremistas: com a bola no pé, o cara é diferenciado!
O ex-volante Emerson, que agora atua como auxiliar de Vanderlei Luxemburgo, chegou a orientar o menino Fernando. Toda atenção é pouco! Emerson sabe, pois defendeu a mesma camisa que Seedorf, atuando ao lado do holandês por dois anos no Milan. Veremos como será este encontro adiado em 17 anos. Uma coisa é certa: desta vez não vai para os pênaltis.
É bem verdade que o troféu do Mundial de Clubes, Seedorf ergueu duas vezes depois disso, com Real Madrid e Milan, porém, podia ter feito o mesmo em 1995. Ou não. O clube holandês entrou em decadência após o desmanche da equipe, mas Seedorf só decolou na carreira. Se chega ao Brasil para pendurar as chuteiras, não será neste domingo. Portanto, muita atenção marcadores gremistas: com a bola no pé, o cara é diferenciado!
O ex-volante Emerson, que agora atua como auxiliar de Vanderlei Luxemburgo, chegou a orientar o menino Fernando. Toda atenção é pouco! Emerson sabe, pois defendeu a mesma camisa que Seedorf, atuando ao lado do holandês por dois anos no Milan. Veremos como será este encontro adiado em 17 anos. Uma coisa é certa: desta vez não vai para os pênaltis.
Fernandão começa como Dorival Júnior
Ao oficializar Fernandão como seu novo treinador, o Internacional repete o processo que fez no ano passado, com Paulo Roberto Falcão. Coloca à beira da casamata um ídolo do clube, capaz de liderar um vestiário para lá de experiente. Com Falcão se viu que algumas percepções de futebol do técnico não condiziam com o perfil do clube. Agora será que com Fernandão será diferente? Pode dar certo, assim como deu Dorival Júnior. Eu explico...
Para quem não sabe, Dorival começou a carreira de treinador em 2003, no Figueirense. Até então, o ex-volante atuava no clube catarinense como gerente de futebol. Ou seja, um cargo diretivo, assim como o de Fernandão no Inter até esta sexta-feira. Lá no Orlando Scarpelli, Dorival Júnior foi alçado da sala de escritório para os treinamentos após a saída do então comandante Luis Carlos Ferreira. Depois de um bom desempenho na nova função, acabou sendo efetivado e teve contrato renovado para o ano seguinte. Em 15 jogos, venceu 6, empatou 5 e perdeu 4, marcando 26 gols, sofrendo 16 e classificando o Figueirense para a Copa Sul-Americana. Foi campeão catarinense em 2004 e então nunca mais largou o boné e o apito.
Hoje Dorival sai do Beira-Rio, mas deixa uma lição de que os homens do futebol podem virar treinadores. A única (e com certeza maior) diferença entre Dorival e Fernandão é que o primeiro, antes de virar dirigente, ainda atuou como auxiliar técnico de Muricy Ramalho, no próprio Figueirense. Já Fernando não tem esta experiência. No entanto, bebe da mesma fonte de Dorival. Certa vez, em entrevista à Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), Fernandão comentou: “Em 2005, Muricy ensinou o nosso time a não gostar de perder. Depois, em 2006, o Abel nos ensinou a gostar de ganhar. Levo isso comigo.” Veremos o que Fernando Lúcio da Costa vai ensinar a seus comandados a partir de agora.
Para quem não sabe, Dorival começou a carreira de treinador em 2003, no Figueirense. Até então, o ex-volante atuava no clube catarinense como gerente de futebol. Ou seja, um cargo diretivo, assim como o de Fernandão no Inter até esta sexta-feira. Lá no Orlando Scarpelli, Dorival Júnior foi alçado da sala de escritório para os treinamentos após a saída do então comandante Luis Carlos Ferreira. Depois de um bom desempenho na nova função, acabou sendo efetivado e teve contrato renovado para o ano seguinte. Em 15 jogos, venceu 6, empatou 5 e perdeu 4, marcando 26 gols, sofrendo 16 e classificando o Figueirense para a Copa Sul-Americana. Foi campeão catarinense em 2004 e então nunca mais largou o boné e o apito.
Hoje Dorival sai do Beira-Rio, mas deixa uma lição de que os homens do futebol podem virar treinadores. A única (e com certeza maior) diferença entre Dorival e Fernandão é que o primeiro, antes de virar dirigente, ainda atuou como auxiliar técnico de Muricy Ramalho, no próprio Figueirense. Já Fernando não tem esta experiência. No entanto, bebe da mesma fonte de Dorival. Certa vez, em entrevista à Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), Fernandão comentou: “Em 2005, Muricy ensinou o nosso time a não gostar de perder. Depois, em 2006, o Abel nos ensinou a gostar de ganhar. Levo isso comigo.” Veremos o que Fernando Lúcio da Costa vai ensinar a seus comandados a partir de agora.
terça-feira, 17 de julho de 2012
Para o Grêmio, Riquelme é ex-jogador
O planeta Terra, mais precisamente a América do Sul, aguardava com ansiedade pela coletiva de imprensa de Juan Román Riquelme. O meia convocou para esta última segunda-feira uma coletiva de imprensa, onde revelaria seu destino. Porém, o camisa 10 do Boca Juniors não compareceu e a dezena de repórteres que compareceram na Bombonera ficaram sem ouvir a definição. Não está descartada a possibilidade do jogador pendurar as chuteiras, assim como também pode aceitar propostas de clubes da China, Oriente Médio e até mesmo Brasil. Agora uma coisa é certa: para o Grêmio não vem.
Os inúmeros torcedores tricolores que se dividiam entre apoiadores da contratações e críticos, podem se dar trégua. Em entrevista à Rádio GRENAL (AM 780/ FM 101.9), o diretor executivo Paulo Pelaipe rejeitou qualquer possibilidade de trazer o argentino a Porto Alegre: "Foi criada uma expectativa pelo empresário Jorge Baidek, mas não tem absolutamente nada, até porque o jogador não tem uma situação definida com o Boca. Ele disse que estava jogando pela metade, disse que ia resolver com a família, então não tem nada", disse.
As palavras de Pelaipe refletem a manifestação do próprio atleta ao diário Olé, quando disse: "vou deixar o Boca porque aqui, por todo o amor que tenho pelo clube e a torcida devolve a mim, eu não posso ser meio Riquelme". É uma percepção boa do dirigente gremista. Se no Boca não pode jogar, porque poderia atuar aqui, no Grêmio? Ao que parece, apenas Cruzeiro e Flamengo não entenderam e continuam sonhando com Román.
Os inúmeros torcedores tricolores que se dividiam entre apoiadores da contratações e críticos, podem se dar trégua. Em entrevista à Rádio GRENAL (AM 780/ FM 101.9), o diretor executivo Paulo Pelaipe rejeitou qualquer possibilidade de trazer o argentino a Porto Alegre: "Foi criada uma expectativa pelo empresário Jorge Baidek, mas não tem absolutamente nada, até porque o jogador não tem uma situação definida com o Boca. Ele disse que estava jogando pela metade, disse que ia resolver com a família, então não tem nada", disse.
As palavras de Pelaipe refletem a manifestação do próprio atleta ao diário Olé, quando disse: "vou deixar o Boca porque aqui, por todo o amor que tenho pelo clube e a torcida devolve a mim, eu não posso ser meio Riquelme". É uma percepção boa do dirigente gremista. Se no Boca não pode jogar, porque poderia atuar aqui, no Grêmio? Ao que parece, apenas Cruzeiro e Flamengo não entenderam e continuam sonhando com Román.
Juan, Nilmar e um churrasco
No início de junho, Nilmar passava férias no Brasil e viajou com a família para o Rio de Janeiro. Em uma daquelas obras do acaso, o atacante encontrou com o zagueiro Juan - com quem atuou na Seleção Brasileira, na Copa do Mundo de 2010. Combinaram um jantar e o assunto tratado foi o Internacional. Nilmar contou que estava negociando para voltar ao clube que o lançou e brincou para que o zagueiro viesse junto para Porto Alegre. Então, o defensor da Roma brincou: "Eu recebi uma proposta do Inter." Ironias do destino, Juan acabou realmente acertando com o clube gaúcho, enquanto Nilmar rumou para o Catar.
Há 30 dias a direção vermelha negociava por baixo dos panos com o zagueiro. Eu soube destas tratativas no dia 8 de junho, e noticiei aqui mesmo neste blog. Ele era o plano B para Lúcio, que nutria o sonho de permanecer na Itália. Nesta terça-feira, quando o atleta desembarca no Beira-Rio, o empresário Tadeu Oliveira revelou na Rádio GRENAL (AM 780/ FM 101.9) que as conversas foram dificílimas. Juan queria continuar atuando no futebol europeu, ou então voltar para o Flamengo - aonde foi revelado no final da década de 90.
O trabalho de convencimento, porém, foi desenvolvido. Segundo Oliveira, foram inúmeras conversas tentando retirar da cabeça de Juan a ideia de voltar ao Rio. No dia 26 de maio, enquanto o Inter empatava com o Flamengo em 3 a 3 no Engenhão, o empresário se encontrava em um churrasco na casa da família Santos, na capital fluminense. Nela, Roberto e Valdeci - pais de Juan -, confidenciaram que simpatizavam com Porto Alegre, até porque a mulher havia nascido na cidade. Foi o xeque-mate! Sobre as dúvidas de como chega Juan, fisicamente falando, Tadeu Oliveira responde de bate-pronto: "Ele atuou nos três amistosos do Messi (jogos festivos), onde Dunga era treinador, e sempre foi um dos melhores em campo, sujando o calção", finaliza.
Há 30 dias a direção vermelha negociava por baixo dos panos com o zagueiro. Eu soube destas tratativas no dia 8 de junho, e noticiei aqui mesmo neste blog. Ele era o plano B para Lúcio, que nutria o sonho de permanecer na Itália. Nesta terça-feira, quando o atleta desembarca no Beira-Rio, o empresário Tadeu Oliveira revelou na Rádio GRENAL (AM 780/ FM 101.9) que as conversas foram dificílimas. Juan queria continuar atuando no futebol europeu, ou então voltar para o Flamengo - aonde foi revelado no final da década de 90.
O trabalho de convencimento, porém, foi desenvolvido. Segundo Oliveira, foram inúmeras conversas tentando retirar da cabeça de Juan a ideia de voltar ao Rio. No dia 26 de maio, enquanto o Inter empatava com o Flamengo em 3 a 3 no Engenhão, o empresário se encontrava em um churrasco na casa da família Santos, na capital fluminense. Nela, Roberto e Valdeci - pais de Juan -, confidenciaram que simpatizavam com Porto Alegre, até porque a mulher havia nascido na cidade. Foi o xeque-mate! Sobre as dúvidas de como chega Juan, fisicamente falando, Tadeu Oliveira responde de bate-pronto: "Ele atuou nos três amistosos do Messi (jogos festivos), onde Dunga era treinador, e sempre foi um dos melhores em campo, sujando o calção", finaliza.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
O último reserva de Danrlei
Camisa 1 é para o goleiro titular, certo? Então por que Marcelo Grohe jogou até a penúltima rodada com a 12? Por essas e outras ouso afirmar que, acima da vitória de 3 a 1 sobre o Cruzeiro, fora de casa, está o fato do Grêmio ter encontrado seu novo goleiro titular. Não bastava dizer para o atleta que ele era o titular, era necessário mostrar ao mundo esta confiança. As defesas milagrosas do arqueiro comprovam que o momento do profissional é magnífico. Ninguém mais sente saudades de Victor.
Mas nem sempre a direção confiou cegamente em Marcelo. O próprio blog trouxe a informação que outros goleiros chegaram a ser sondados, como Pitol e Paulo Sérgio, do Caxias. Entretanto, os bons treinamentos e excelentes jogos tranquilizaram o departamento de futebol. Grohe é a prova viva de que goleiros o Tricolor fabrica em casa. São muitos os exemplos que podem ser citados – o maior deles, sem dúvidas, é Danrlei.
Certa vez, em entrevista à Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), o ex-goleiro e hoje deputado confidenciou que torcia demais por Grohe: “Talvez eu seja o fã número 1 dele!”, disse. Ainda, Danrlei comentou que Marcelo foi o último ‘menino’ com quem trabalhou das categorias de base. Antes de deixar o Olímpico em 2003, Danrlei chegou a treinar com o atual arqueiro gremista, além de Eduardo Martini, Galatto e outros. Grohe era o mais jovem e já era fã de Danrlei. Hoje segue idolatrando e, de presente, ganhou justamente aquela velha camisa que ficou famosa na década de 90.
Mas nem sempre a direção confiou cegamente em Marcelo. O próprio blog trouxe a informação que outros goleiros chegaram a ser sondados, como Pitol e Paulo Sérgio, do Caxias. Entretanto, os bons treinamentos e excelentes jogos tranquilizaram o departamento de futebol. Grohe é a prova viva de que goleiros o Tricolor fabrica em casa. São muitos os exemplos que podem ser citados – o maior deles, sem dúvidas, é Danrlei.
Certa vez, em entrevista à Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), o ex-goleiro e hoje deputado confidenciou que torcia demais por Grohe: “Talvez eu seja o fã número 1 dele!”, disse. Ainda, Danrlei comentou que Marcelo foi o último ‘menino’ com quem trabalhou das categorias de base. Antes de deixar o Olímpico em 2003, Danrlei chegou a treinar com o atual arqueiro gremista, além de Eduardo Martini, Galatto e outros. Grohe era o mais jovem e já era fã de Danrlei. Hoje segue idolatrando e, de presente, ganhou justamente aquela velha camisa que ficou famosa na década de 90.
O camisa 7 de Uh! Fabiano
A exemplo do que fez com Forlán, um dia depois de anunciar a contratação do zagueiro Juan, o Internacional coloca à venda nas lojas a camisa de número 18. São duas ações rápidas do marketing colorado. Além do defensor, a camisa 7 venderá como arroz. Porém, enquanto a atualidade elege o atacante uruguaio como candidato a ídolo, o futuro vira os olhos para o menino Otávio – eleito no site oficial do clube, pelos torcedores, o melhor em campo no empate em 0 a 0 com o Santos.
Otávio este em campo poucos minutos. Adentrou a partida já na segunda etapa e, logo no primeiro pontapé, quase alcançou as redes paulistas. Ele ainda é um menino, com apenas 17 anos, mas gera grande expectativa na torcida – mais do que Mike, Lucas Lima ou João Paulo, por exemplo. É necessário ter calma, para não despejar no guri uma responsabilidade maior do que a que é capaz de suportar. Foi apenas uma estreia. Porém, para quem acompanha a base, já sabia que Otavinho cairia nas graças do Beira-Rio. Até porque ele tem o aval de um ídolo histórico: Fabiano Souza, o ‘Uh! Fabiano’.
Na final da Copa FGF Sub-17, tive a oportunidade de conversar com o ex-jogador nas arquibancadas do estádio Passo D’Areia. Em entrevista à Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), Fabiano sentenciou: “Gostei daquele menino camisa 7. Para mim é mais fácil falar sobre ele, porque joga na mesma posição que eu joguei. É muito habilidoso, chama a atenção”. Agora Fabiano trabalha como auxiliar técnico e sonha com o dia em que chegue ao status de treinador e com visão de um ‘professor’ enxerga no menino o seu substituto para o futuro. Quem sabe o próximo camisa 7 colorado, depois de Forlán.
Otávio este em campo poucos minutos. Adentrou a partida já na segunda etapa e, logo no primeiro pontapé, quase alcançou as redes paulistas. Ele ainda é um menino, com apenas 17 anos, mas gera grande expectativa na torcida – mais do que Mike, Lucas Lima ou João Paulo, por exemplo. É necessário ter calma, para não despejar no guri uma responsabilidade maior do que a que é capaz de suportar. Foi apenas uma estreia. Porém, para quem acompanha a base, já sabia que Otavinho cairia nas graças do Beira-Rio. Até porque ele tem o aval de um ídolo histórico: Fabiano Souza, o ‘Uh! Fabiano’.
Na final da Copa FGF Sub-17, tive a oportunidade de conversar com o ex-jogador nas arquibancadas do estádio Passo D’Areia. Em entrevista à Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), Fabiano sentenciou: “Gostei daquele menino camisa 7. Para mim é mais fácil falar sobre ele, porque joga na mesma posição que eu joguei. É muito habilidoso, chama a atenção”. Agora Fabiano trabalha como auxiliar técnico e sonha com o dia em que chegue ao status de treinador e com visão de um ‘professor’ enxerga no menino o seu substituto para o futuro. Quem sabe o próximo camisa 7 colorado, depois de Forlán.
sábado, 14 de julho de 2012
Confronto de interesses por Sobis
Rafael Sobis está muito próximo de vestir azul, preto e branco. Algumas pessoas ligadas ao Grêmio aguardam, inclusive, para a próxima semana a apresentação oficial do atacante com a camisa tricolor. Um contrato já estaria até mesmo elaborado, apenas aguardando a assinatura do atacante. O grande problema é o desfecho de sua passagem pelo Fluminense, com quem ainda tem vínculo até o fim de julho.
Neste sábado, conversei com Rodrigo Caetano, diretor-executivo do clube carioca. Ele não quis conceder entrevista, mas relatou: “Eu não tenho que me manifestar sobre o interesse do Grêmio. Ele ainda tem contrato conosco”. Acontece que no final do mês, Sobis deve retornar ao Al-Jazira (dono do seu passe), ou então estender sua estadia nas Laranjeiras. A família gremista, toda localizada em Erechim, deve pesar na tratativa e o atleta desembarcar no Estádio Olímpico, negando assim uma renovação com o Flu.
Logo após saber da informação sobre a contratação, em conjunto com o colega Rafael Pfeiffer da Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), parti em busca de mais detalhes. Uma das vozes, de um integrante da atual direção gremista, quando indagado sobre Sobis, respondeu da seguinte maneira: “Queres saber o meu interesse ou o do Grêmio?” – demonstrando o desejo do clube logo depois, mas antes a insatisfação do torcedor. Eis o grande dilema do departamento de futebol, que reforçará a equipe de Luxemburgo com mais um atacante, mas estará colocando em seu vestiário um ídolo dos rivais. Caberá ao próprio Sobis dar mais um drible nesta dificuldade. Ah, e as contratações do Grêmio não pararão neste jogador. Outro de renome vem por aí...
Neste sábado, conversei com Rodrigo Caetano, diretor-executivo do clube carioca. Ele não quis conceder entrevista, mas relatou: “Eu não tenho que me manifestar sobre o interesse do Grêmio. Ele ainda tem contrato conosco”. Acontece que no final do mês, Sobis deve retornar ao Al-Jazira (dono do seu passe), ou então estender sua estadia nas Laranjeiras. A família gremista, toda localizada em Erechim, deve pesar na tratativa e o atleta desembarcar no Estádio Olímpico, negando assim uma renovação com o Flu.
Logo após saber da informação sobre a contratação, em conjunto com o colega Rafael Pfeiffer da Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), parti em busca de mais detalhes. Uma das vozes, de um integrante da atual direção gremista, quando indagado sobre Sobis, respondeu da seguinte maneira: “Queres saber o meu interesse ou o do Grêmio?” – demonstrando o desejo do clube logo depois, mas antes a insatisfação do torcedor. Eis o grande dilema do departamento de futebol, que reforçará a equipe de Luxemburgo com mais um atacante, mas estará colocando em seu vestiário um ídolo dos rivais. Caberá ao próprio Sobis dar mais um drible nesta dificuldade. Ah, e as contratações do Grêmio não pararão neste jogador. Outro de renome vem por aí...
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Alex e salários do Catar seduzem Nilmar
A diretoria do Internacional fala com otimismo do acerto com Nilmar. A última proposta teria, inclusive, agradado ao Villareal. Entretanto, o salário não agradou – muito por conta dos impostos brasileiros que abatem o montante total oferecido pelo Colorado. Acontece que os gaúchos não estão sozinhos nessa. O Al-Rayyan acena com uma oferta bem maior para espanhóis e atleta (um salário até mesmo três vezes superior). E, além disso, o convite de um grande amigo está tentando Nilmar.
Ex-companheiro do centroavante no Beira-Rio em 2008 e 2009, Alex teria procurado o camisa 9, contando sobre uma proposta que recebeu com o mesmo destino: Oriente Médio. O clube até nem é o mesmo – seria o Al-Gharafa -, mas fez brilhar os olhos do meio-campista. Assim, com o papo em dia, Nilmar foi balançado por Alex. As passagens já estão compradas e em cima da mesa do presidente do Villareal, Fernando Roig. Resta saber se elas serão aceitas pelo atacante.
O Inter tem até esta sexta-feira à noite para se acertar com Nilmar e Orlando da Hora (empresário). Quem sabe uma oferta salarial um pouquinho mais alta chegue ao esperado pelo jogador – apesar dos impostos trabalhistas, como FGTS, etc. Só assim Nilmar poderá comemorar seu aniversário, que é neste sábado, em Porto Alegre. Até segundo aviso a festa está cancelada.
Ex-companheiro do centroavante no Beira-Rio em 2008 e 2009, Alex teria procurado o camisa 9, contando sobre uma proposta que recebeu com o mesmo destino: Oriente Médio. O clube até nem é o mesmo – seria o Al-Gharafa -, mas fez brilhar os olhos do meio-campista. Assim, com o papo em dia, Nilmar foi balançado por Alex. As passagens já estão compradas e em cima da mesa do presidente do Villareal, Fernando Roig. Resta saber se elas serão aceitas pelo atacante.
O Inter tem até esta sexta-feira à noite para se acertar com Nilmar e Orlando da Hora (empresário). Quem sabe uma oferta salarial um pouquinho mais alta chegue ao esperado pelo jogador – apesar dos impostos trabalhistas, como FGTS, etc. Só assim Nilmar poderá comemorar seu aniversário, que é neste sábado, em Porto Alegre. Até segundo aviso a festa está cancelada.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
E se a Arena fosse inaugurada por Zidane, Ronaldo e... Jardel?!
Uma informação confirmada nesta quinta-feira promete agitar Porto Alegre no final do ano. Está agendado para o dia 19 de dezembro o “Jogo Contra a Pobreza”, evento organizado pela ONU, que roda o mundo para arrecadar fundos através do futebol. Pois, em uma jogada de mestre da OAS e Grêmio Empreendimentos, a 10ª edição desta verdadeira festa acontecerá na Arena, nova casa tricolor. O confronto será: “Amigos de Zidane e Ronaldo” Vs. All Stars Brasil.
De acordo com Eduardo Antonini, os detalhes ainda estão sendo alinhavados e, em breve, conheceremos as equipes que entrarão em campo. Entretanto, o dirigente já antecipou à Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9) que fez um pedido para ter atletas ligados ao Grêmio ou à história. No ano passado, por exemplo, quando o evento ocorreu em Hamburgo, na Alemanha, Zé Roberto – hoje camisa 10 tricolor – fardou pelo time da casa e marcou um belo gol. Porém, acabou derrotado por 5 a 4 pelo verdadeiro escrete formado por Barthez, Canavarro, Davids, Figo e Drogba – além de Zidane e Ronaldo, é claro.
Curiosamente, enquanto ganha a presença destas estrelas do futebol mundial, a Arena do Grêmio pode perder o Bayern de Munique. Os vice-campeões europeus, aguardados com ansiedade pela organização tricolor, têm um compromisso exatamente no dia projetado para a inauguração do novo estádio. No dia 8 de dezembro, ao invés de estar no Brasil, o Bayern pode ter como adversário o Augusburg, pela 16ª rodada do Campeonato Alemão. Até porque, quatro dias depois, pode ter pela frente o jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões – isso se passar de fase, lógico. Até agora, nada certo ou desfeito, as tratativas continuam, mas são enormes as chances de Zidane e Ronaldo inaugurarem a Arena. Os anfitriões podiam ser jogadores históricos do Grêmio, como Jardel, Paulo Nunes e Danrlei, não? Fica a dica...
De acordo com Eduardo Antonini, os detalhes ainda estão sendo alinhavados e, em breve, conheceremos as equipes que entrarão em campo. Entretanto, o dirigente já antecipou à Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9) que fez um pedido para ter atletas ligados ao Grêmio ou à história. No ano passado, por exemplo, quando o evento ocorreu em Hamburgo, na Alemanha, Zé Roberto – hoje camisa 10 tricolor – fardou pelo time da casa e marcou um belo gol. Porém, acabou derrotado por 5 a 4 pelo verdadeiro escrete formado por Barthez, Canavarro, Davids, Figo e Drogba – além de Zidane e Ronaldo, é claro.
Curiosamente, enquanto ganha a presença destas estrelas do futebol mundial, a Arena do Grêmio pode perder o Bayern de Munique. Os vice-campeões europeus, aguardados com ansiedade pela organização tricolor, têm um compromisso exatamente no dia projetado para a inauguração do novo estádio. No dia 8 de dezembro, ao invés de estar no Brasil, o Bayern pode ter como adversário o Augusburg, pela 16ª rodada do Campeonato Alemão. Até porque, quatro dias depois, pode ter pela frente o jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões – isso se passar de fase, lógico. Até agora, nada certo ou desfeito, as tratativas continuam, mas são enormes as chances de Zidane e Ronaldo inaugurarem a Arena. Os anfitriões podiam ser jogadores históricos do Grêmio, como Jardel, Paulo Nunes e Danrlei, não? Fica a dica...
Forlán Vs. Loco Abreu
Ainda não se tem uma data específica de quando Diego Forlán pode estrear com a camisa do Internacional. Até agora, o torcedor só pode ver o uruguaio circulando pelas dependências do Parque Gigante ou participando de atividades ‘lúdicas’ na Sogipa. Trabalho com bola, valendo pontos pelo Brasileirão, só daqui a alguns dias. Na mais positiva das projeções, o atacante fará sua apresentação inicial diante do Atlético-Go, dia 22, pela 11ª rodada, no Beira-Rio. Entretanto, há um problema aí...
Em entrevista à Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), o preparador físico Élio Carravetta comentou: “Ele ainda vai ficar toda esta e a próxima semana trabalhando comigo. Na outra, será entregue ao Dorival. Mas isso não quer dizer que ele vai jogar. Ainda terá que passar por um período de adaptação.” Ou seja, são grandes as chances de que Forlán fique à disposição, em plenas condições, somente para a partida contra o Figueirense, no dia 25, em Santa Catarina. E aí mora a curiosidade.
Se dia 25 marcar realmente a estreia do maior reforço colorado para a temporada, podemos ter um reencontro daqueles! Enquanto do lado vermelho estará Forlán, defendendo os alvinegros aparecerá Loco Abreu: dois companheiros de Seleção Uruguaia, campeões de Copa América e semifinalistas de Copa do Mundo. Que encontro, amigo! Mas, se mesmo assim, Forlán não estiver apto a entrar em campo, o primeiro jogo do novo camisa 7 será contra o Vasco, três dias depois, no Beira-Rio. Aí a festa é somente do torcedor colorado.
Em entrevista à Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), o preparador físico Élio Carravetta comentou: “Ele ainda vai ficar toda esta e a próxima semana trabalhando comigo. Na outra, será entregue ao Dorival. Mas isso não quer dizer que ele vai jogar. Ainda terá que passar por um período de adaptação.” Ou seja, são grandes as chances de que Forlán fique à disposição, em plenas condições, somente para a partida contra o Figueirense, no dia 25, em Santa Catarina. E aí mora a curiosidade.
Se dia 25 marcar realmente a estreia do maior reforço colorado para a temporada, podemos ter um reencontro daqueles! Enquanto do lado vermelho estará Forlán, defendendo os alvinegros aparecerá Loco Abreu: dois companheiros de Seleção Uruguaia, campeões de Copa América e semifinalistas de Copa do Mundo. Que encontro, amigo! Mas, se mesmo assim, Forlán não estiver apto a entrar em campo, o primeiro jogo do novo camisa 7 será contra o Vasco, três dias depois, no Beira-Rio. Aí a festa é somente do torcedor colorado.
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Gringos são o sonho do Grêmio
Quantos torcedores do Grêmio esperaram Elano no Aeroporto Salgado Filho nesta segunda-feira? Mais: quantos foram recepcionar Gilberto Silva no ano passado? Pouquíssimos! Ora, são jogadores de Seleção Brasileira, que jogaram Copas do Mundo! Mas para receber Escudero e Miralles, por exemplo, vários foram entoar cânticos. Cada torcida escolhe seus ídolos. Embora eu não concorde, acho interessante a paixão inexplicável dos gaúchos (não só os gremistas) por jogadores argentinos e uruguaios. Pensando nesta idolatria, a diretoria tricolor busca no mercado alternativas para organizar uma verdadeira festa.
O primeiro nome capaz de cativar simpatizantes imediatos seria Juan Román Riquelme. Em Buenos Aires, o noticiário coloca Cruzeiro e Flamengo como principais interessados no camisa 10. Nada de Grêmio. Aqui em Porto Alegre, porém, adota-se cautela: “Até o dia 20, muita coisa vai rolar embaixo desta ponte”, disse o diretor executivo Paulo Pelaipe, em entrevista à Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9). O dirigente revela ainda que o clube não fará loucuras, pagando salário astronômico, mas está de olho na situação.
Mas, se Riquelme é um ‘amor platônico’, o sonho mais vivo é o zagueiro Lugano. Segundo Pelaipe, a intenção era ter trazido o uruguaio ainda no início do ano. “Tentamos enviar um representante a Paris, mas o Leonardo (diretor do PSG) não quis nem ouvir a nossa proposta”, revelou. Sendo assim, a alternativa mais perto de Lugano foi Sorondo, que acabou se lesionando logo na pré-temporada e jamais atuou com a camisa tricolor. Pode ser que um dia eles ainda desembarquem em Porto Alegre, por enquanto povoam apenas os sonhos dos gremistas.
O primeiro nome capaz de cativar simpatizantes imediatos seria Juan Román Riquelme. Em Buenos Aires, o noticiário coloca Cruzeiro e Flamengo como principais interessados no camisa 10. Nada de Grêmio. Aqui em Porto Alegre, porém, adota-se cautela: “Até o dia 20, muita coisa vai rolar embaixo desta ponte”, disse o diretor executivo Paulo Pelaipe, em entrevista à Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9). O dirigente revela ainda que o clube não fará loucuras, pagando salário astronômico, mas está de olho na situação.
Mas, se Riquelme é um ‘amor platônico’, o sonho mais vivo é o zagueiro Lugano. Segundo Pelaipe, a intenção era ter trazido o uruguaio ainda no início do ano. “Tentamos enviar um representante a Paris, mas o Leonardo (diretor do PSG) não quis nem ouvir a nossa proposta”, revelou. Sendo assim, a alternativa mais perto de Lugano foi Sorondo, que acabou se lesionando logo na pré-temporada e jamais atuou com a camisa tricolor. Pode ser que um dia eles ainda desembarquem em Porto Alegre, por enquanto povoam apenas os sonhos dos gremistas.
“O Inter não quer Nilmar”
Estava no estúdio da Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9) nesta quarta-feira, quando por volta das 16h meu telefone celular tocou. Do outro lado da linha uma pessoa envolvida na negociação com Nilmar. No tom da voz notei uma certa inquietude e a partir de então informações começaram a ser despejadas. A pessoa pede para não ser identificada e diz que na hora certa irá atender a reportagem ao vivo.
“A impressão que me dá é que o Inter não quer Nilmar. Eles estão jogando para a torcida, dizendo que vão contratar, mas não fazem nenhum esforço para tê-lo”, disse-me. Segundo ela (a pessoa), a oferta da direção colorada - classificada pelos espanhóis como ‘vergonhosa’ -, era de 4 milhões de euros parcelados em quatro anos. Um absurdo mesmo, tendo em vista que o Villareal pede 8 milhões. Não sei o que passa na cabeça dos cartolas do Beira-Rio, se realmente não há interesse no atacante, mas vale lembrar que esta atitude já foi vista outra vez.
A lembrança partiu do próprio interlocutor. Lembra quando, em 2009, Fernandão fez uma força enorme para voltar ao Brasil? Naquela oportunidade, o então vice de futebol Fernando Carvalho argumentava que adoraria ter o camisa 9 de novo em Porto Alegre. Porém, alguns telefonemas não atendidos e e-mails não respondidos fizeram com que um Fernandão magoado fosse parar no Goiás. As duas partes já fizeram as pazes, mas o mal entendido foi constrangedor. Não se discute o mérito da contratação, mas o Inter daquela vez não quis Fernandão. Agora, disse-me a fonte, não quer Nilmar: "Ele vai acabar ficando na Europa!", encerrou.
“A impressão que me dá é que o Inter não quer Nilmar. Eles estão jogando para a torcida, dizendo que vão contratar, mas não fazem nenhum esforço para tê-lo”, disse-me. Segundo ela (a pessoa), a oferta da direção colorada - classificada pelos espanhóis como ‘vergonhosa’ -, era de 4 milhões de euros parcelados em quatro anos. Um absurdo mesmo, tendo em vista que o Villareal pede 8 milhões. Não sei o que passa na cabeça dos cartolas do Beira-Rio, se realmente não há interesse no atacante, mas vale lembrar que esta atitude já foi vista outra vez.
A lembrança partiu do próprio interlocutor. Lembra quando, em 2009, Fernandão fez uma força enorme para voltar ao Brasil? Naquela oportunidade, o então vice de futebol Fernando Carvalho argumentava que adoraria ter o camisa 9 de novo em Porto Alegre. Porém, alguns telefonemas não atendidos e e-mails não respondidos fizeram com que um Fernandão magoado fosse parar no Goiás. As duas partes já fizeram as pazes, mas o mal entendido foi constrangedor. Não se discute o mérito da contratação, mas o Inter daquela vez não quis Fernandão. Agora, disse-me a fonte, não quer Nilmar: "Ele vai acabar ficando na Europa!", encerrou.
terça-feira, 10 de julho de 2012
A hora do balcão de negócios
Os olhos do mundo estão voltados para Nilmar. Em entrevista à Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), o empresário do atacante, Orlando da Hora, comentou que está na Espanha e, todos os dias, recebe a ligação de um novo clube interessado. As investidas dos ucranianos e dos árabes já foram rechaçadas. Italianos da Lazio, espanhóis do Barcelona e outros brasileiros seguem em cima. Enfim, como ele mesmo definiu, o Villareal se transformou em um “balcão de negócios”.
Ao meio-dia desta terça-feira foi a vez do Internacional oficializar seu interesse. A quantia oferecida foi superior à oferta de 5 milhões de euros feita anteriormente, mas também não alcança os 8 milhões exigidos pelo atual clube do atleta. No Beira-Rio já se fala que esta será a última investida, mas o otimismo toma conta dos dirigentes que teriam o acerto com duas empresas de Porto Alegre para bancar o salário do atacante.
Se Luciano Davi, vice de futebol do Inter, ouviu o que ouvimos na Rádio GRENAL, de Orlando da Hora, tem razão para ficar otimista. Antes disso, é necessário que os colorados rezem para que o Barcelona não invista no jogador, como alertam os jornais catalães. Porque, como disse o empresário, 8 milhões para o Barça não é nada. Mas, nas palavras de Orlando: “Tomara Deus que a transferência aconteça e que Nilmar volte ao Beira-Rio.”
Ao meio-dia desta terça-feira foi a vez do Internacional oficializar seu interesse. A quantia oferecida foi superior à oferta de 5 milhões de euros feita anteriormente, mas também não alcança os 8 milhões exigidos pelo atual clube do atleta. No Beira-Rio já se fala que esta será a última investida, mas o otimismo toma conta dos dirigentes que teriam o acerto com duas empresas de Porto Alegre para bancar o salário do atacante.
Se Luciano Davi, vice de futebol do Inter, ouviu o que ouvimos na Rádio GRENAL, de Orlando da Hora, tem razão para ficar otimista. Antes disso, é necessário que os colorados rezem para que o Barcelona não invista no jogador, como alertam os jornais catalães. Porque, como disse o empresário, 8 milhões para o Barça não é nada. Mas, nas palavras de Orlando: “Tomara Deus que a transferência aconteça e que Nilmar volte ao Beira-Rio.”
Elano tem a referência certa do Grêmio
Foto: Lucas Uebel
“Eu sei escalar o time do Grêmio bicampeão da América.” Foi este o cartão de visitas do meio-campista Elano em sua apresentação no Olímpico. Como é bom ouvir um atleta que conhece perfeitamente o clube que o contratou. Multicampeão com o Santos, o novo camisa 7 tricolor tem até mesmo a dimensão da responsabilidade que carregará nas costas: “Estou orgulhoso de vestir a camisa do Renato”, disse.
Imagino que para o torcedor que estava em casa ouvindo tenha sido um prazer imenso receber este carinho logo à primeira vista. Pelo menos ele não veio com aquele discurso ‘engarrafado’ de Batalha dos Aflitos e Arena. Este, infelizmente, pertence ao presidente do clube. Bastou apenas um minuto no microfone para que Paulo Odone citasse as palavras mágicas: “Quando eu assumi o Grêmio na Segunda Divisão...”. Ninguém quer mais saber disso!
Nada contra o presidente gremista, nada mesmo! Ele já entrou para a história por ter dado o primeiro título da Copa do Brasil e ter livrado do pesadelo da Série B. Mas aí, toda a vez que é chamado, recorrer ao mesmo apelo, é dose para elefante! Nesta terça-feira, segundo o depoimento do repórter Gonçalo Cirne Lima na Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), Odone ficou bastante irritado com as críticas que recebeu, por não estar ao lado da equipe na derrota de 4 a 2 diante do Santos. Realmente, ele não é obrigado a viajar sempre com a delegação. Nem nenhum dirigente precisa falar no vestiário também - ainda mais se fo para falar sobre a parte mais obscura do passado. O mínimo que se exige é um Grêmio focado na sua história vencedora. A história que serve de referência para Elano.
“Eu sei escalar o time do Grêmio bicampeão da América.” Foi este o cartão de visitas do meio-campista Elano em sua apresentação no Olímpico. Como é bom ouvir um atleta que conhece perfeitamente o clube que o contratou. Multicampeão com o Santos, o novo camisa 7 tricolor tem até mesmo a dimensão da responsabilidade que carregará nas costas: “Estou orgulhoso de vestir a camisa do Renato”, disse.
Imagino que para o torcedor que estava em casa ouvindo tenha sido um prazer imenso receber este carinho logo à primeira vista. Pelo menos ele não veio com aquele discurso ‘engarrafado’ de Batalha dos Aflitos e Arena. Este, infelizmente, pertence ao presidente do clube. Bastou apenas um minuto no microfone para que Paulo Odone citasse as palavras mágicas: “Quando eu assumi o Grêmio na Segunda Divisão...”. Ninguém quer mais saber disso!
Nada contra o presidente gremista, nada mesmo! Ele já entrou para a história por ter dado o primeiro título da Copa do Brasil e ter livrado do pesadelo da Série B. Mas aí, toda a vez que é chamado, recorrer ao mesmo apelo, é dose para elefante! Nesta terça-feira, segundo o depoimento do repórter Gonçalo Cirne Lima na Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), Odone ficou bastante irritado com as críticas que recebeu, por não estar ao lado da equipe na derrota de 4 a 2 diante do Santos. Realmente, ele não é obrigado a viajar sempre com a delegação. Nem nenhum dirigente precisa falar no vestiário também - ainda mais se fo para falar sobre a parte mais obscura do passado. O mínimo que se exige é um Grêmio focado na sua história vencedora. A história que serve de referência para Elano.
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Um novo presente de Sonda
O Santos está agarrando Paulo Henrique Ganso com unhas e dentes. Depois de ter dificuldades em estender o contrato do meia e entrar em atrito, o clube pode ver seu camisa 10 ir embora. É como se um filme estivesse se repetindo na Vila Belmiro. O procurador do jogador promete tirá-lo de lá, colocando-o no Beira-Rio – algo parecido com o que aconteceu em 2009.
Naquele ano, o Internacional, comandado por Tite, precisava de um lateral-esquerdo, depois de uma temporada inteira tendo improvisado o zagueiro Marcão na função. Eis que apareceu Delcyr Sonda. Empresário gaúcho, dono de uma rede de supermercados em São Paulo, colorado declarado que já havia patrocinado as contratações de Nilmar e D’Alessandro, achou por bem reforçar seu clube do coração. Investiu R$ 5 milhões no então lateral santista Kléber, trazendo-o de presente para Porto Alegre. Prometeu voltar em caso de alguma proposta mais rentável, vendendo seu atleta quando precisasse ter o dinheiro de volta – o que nunca aconteceu.
Agora a bola da vez é Ganso. Com 55% dos direitos econômicos do meio-campista, Sonda pretende comprar o restante que pertence ao Santos, e sacá-lo do litoral paulista. A informação mais recente é de que, ao invés de pagar para tê-lo, pode oferecer o esquecimento de uma dívida pela venda do volante Wesley ao Werder Bremen. Enquanto isso, aqui no Rio Grande do Sul, os dirigentes colorados estão alheios a tudo isso: “Não fizemos nenhuma proposta ao Santos, mas se isso realmente acontecer, não iremos fechar as portas para o Ganso”, disse o assessor de futebol Cuca Lima à Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9). Será que os colorados serão presenteados mais uma vez?
Naquele ano, o Internacional, comandado por Tite, precisava de um lateral-esquerdo, depois de uma temporada inteira tendo improvisado o zagueiro Marcão na função. Eis que apareceu Delcyr Sonda. Empresário gaúcho, dono de uma rede de supermercados em São Paulo, colorado declarado que já havia patrocinado as contratações de Nilmar e D’Alessandro, achou por bem reforçar seu clube do coração. Investiu R$ 5 milhões no então lateral santista Kléber, trazendo-o de presente para Porto Alegre. Prometeu voltar em caso de alguma proposta mais rentável, vendendo seu atleta quando precisasse ter o dinheiro de volta – o que nunca aconteceu.
Agora a bola da vez é Ganso. Com 55% dos direitos econômicos do meio-campista, Sonda pretende comprar o restante que pertence ao Santos, e sacá-lo do litoral paulista. A informação mais recente é de que, ao invés de pagar para tê-lo, pode oferecer o esquecimento de uma dívida pela venda do volante Wesley ao Werder Bremen. Enquanto isso, aqui no Rio Grande do Sul, os dirigentes colorados estão alheios a tudo isso: “Não fizemos nenhuma proposta ao Santos, mas se isso realmente acontecer, não iremos fechar as portas para o Ganso”, disse o assessor de futebol Cuca Lima à Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9). Será que os colorados serão presenteados mais uma vez?
Kléber é mal aproveitado pelo Grêmio
O discurso forte de Kléber, após a derrota de 4 a 2 para o Santos, tem toda a razão. O atacante disse tudo aquilo que o torcedor gostaria de dizer, de maneira calma e comedida. Aliás, eu diria que o camisa 30 tem sido a principal vítima desta má fase do Grêmio. Ele é muito mal aproveitado pelo clube. Isso em todos os aspectos: esportivo, anímico e marketing.
Começa pelo esquema tático adotado por Vanderlei Luxemburgo (3-6-1), isolando Kléber no ataque. Depois, com um análise daquelas nos microfones – digna de um dirigente -, o jogador merece, no mínimo, a braçadeira de capitão. Nada contra Gilberto Silva, mas Kléber mostrou um conhecimento de causa que só os melhores líderes têm. Ao revelar uma conversa com o auxiliar técnico Émerson no vestiário, relembrando o time multicampeão da década de 90, o atacante teria muito mais liberdade para cobrar “empenho e raça” de seus companheiros com uma braçadeira de capitão. Agora, o mais grave de todos os ‘desleixos’ do Grêmio para com Kléber, passa pelo marketing.
Vimos no Beira-Rio o bom exemplo de um merchandising bem utilizado. Nem bem havia anunciado Forlán como mais novo reforço, o Inter vendia camisas personalizadas com seu nome. Além disso, fez Valdomiro – o camisa 7 mais famoso dos colorados – entregar o fardamento ao uruguaio. Simplesmente 400 torcedores se tornaram sócios desde que Forlán desembarcou em Porto Alegre. Por que isso não acontece no Olímpico? Kléber Gladiador e Arena do Grêmio têm tudo a ver! Veja se não era o caso do Tricolor utilizar muito melhor seu principal atleta como peça de marketing? Enfim, Kléber tem razão em colocar a boca no trombone. E o aviso não é somente para dentro de campo, mas para todos os funcionários do clube, do porteiro ao presidente. Falta mais profissionalismo!
Começa pelo esquema tático adotado por Vanderlei Luxemburgo (3-6-1), isolando Kléber no ataque. Depois, com um análise daquelas nos microfones – digna de um dirigente -, o jogador merece, no mínimo, a braçadeira de capitão. Nada contra Gilberto Silva, mas Kléber mostrou um conhecimento de causa que só os melhores líderes têm. Ao revelar uma conversa com o auxiliar técnico Émerson no vestiário, relembrando o time multicampeão da década de 90, o atacante teria muito mais liberdade para cobrar “empenho e raça” de seus companheiros com uma braçadeira de capitão. Agora, o mais grave de todos os ‘desleixos’ do Grêmio para com Kléber, passa pelo marketing.
Vimos no Beira-Rio o bom exemplo de um merchandising bem utilizado. Nem bem havia anunciado Forlán como mais novo reforço, o Inter vendia camisas personalizadas com seu nome. Além disso, fez Valdomiro – o camisa 7 mais famoso dos colorados – entregar o fardamento ao uruguaio. Simplesmente 400 torcedores se tornaram sócios desde que Forlán desembarcou em Porto Alegre. Por que isso não acontece no Olímpico? Kléber Gladiador e Arena do Grêmio têm tudo a ver! Veja se não era o caso do Tricolor utilizar muito melhor seu principal atleta como peça de marketing? Enfim, Kléber tem razão em colocar a boca no trombone. E o aviso não é somente para dentro de campo, mas para todos os funcionários do clube, do porteiro ao presidente. Falta mais profissionalismo!
sábado, 7 de julho de 2012
Depois de Forlán, Ganso?
Neste sábado o Internacional apresentou Diego Forlán. A recepção no Aeroporto Salgado Filho denuncia o tamanho da contratação. Festa tremenda! E após posar com a camisa 7 colorada, o uruguaio foi ao Beira-Rio assistir a vitória sobre o Cruzeiro por 2 a 1, com gols de Oscar e Leandro Damião. Daqui a algumas rodadas será dele a responsabilidade, já que a dupla de jovens estará servindo a Seleção Brasileira nas Olimpíadas de Londres.
Mas e se Oscar não voltasse da Inglaterra? Segundo o jornalista Farid Germano Filho, são fortes as chances do garoto defender o Tottenham. A diretoria colorada segue negando: “Não recebemos proposta oficial por nenhum atleta”, repetiu o vice de futebol Luciano Davi. Mas, coincidência ou não, surge em Santos o boato de que o substituto de Oscar está a caminho de Porto Alegre, e se chama Paulo Henrique Ganso.
A informação circula com rapidez na imprensa paulista e ganhou voz nos microfones da Rádio GRENAL (AM 780/ FM 101.9) através do repórter Henrique Pereira. “Estou sabendo por vocês”, respondeu Fernandão após ser indagado. Acontece que Ganso não aceitou a proposta de renovação de contrato oferecida pelo Santos e, em rota de colisão com o presidente, pode ser retirado da Vila Belmiro pelo seu empresário Delcyr Sonda – velho parceiro do Internacional. Uma informação vai se ligando à outra. Se realmente vão virar realidade, não se sabe. Por enquanto estão apenas no campo da especulação, mas fica a questão: se as críticas a Dorival Júnior estão ferozes desde agora, imagina com Forlán e Ganso à disposição! É melhor deixar Oscar por aqui.
Mas e se Oscar não voltasse da Inglaterra? Segundo o jornalista Farid Germano Filho, são fortes as chances do garoto defender o Tottenham. A diretoria colorada segue negando: “Não recebemos proposta oficial por nenhum atleta”, repetiu o vice de futebol Luciano Davi. Mas, coincidência ou não, surge em Santos o boato de que o substituto de Oscar está a caminho de Porto Alegre, e se chama Paulo Henrique Ganso.
A informação circula com rapidez na imprensa paulista e ganhou voz nos microfones da Rádio GRENAL (AM 780/ FM 101.9) através do repórter Henrique Pereira. “Estou sabendo por vocês”, respondeu Fernandão após ser indagado. Acontece que Ganso não aceitou a proposta de renovação de contrato oferecida pelo Santos e, em rota de colisão com o presidente, pode ser retirado da Vila Belmiro pelo seu empresário Delcyr Sonda – velho parceiro do Internacional. Uma informação vai se ligando à outra. Se realmente vão virar realidade, não se sabe. Por enquanto estão apenas no campo da especulação, mas fica a questão: se as críticas a Dorival Júnior estão ferozes desde agora, imagina com Forlán e Ganso à disposição! É melhor deixar Oscar por aqui.
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Rivais, rivais. Negócios à parte
No último final de semana, o Atlético-MG veio a Porto Alegre como adversário do Grêmio. Antes mesmo de entrarem em campo, as duas equipes oficializaram o negócio envolvendo o goleiro Victor. Nesta rodada, é a vez do Tricolor gaúcho embarcar como visitante e entregar uma proposta ao adversário: Elano, do Santos, é a bola da vez. Porém, o clube paulista não deve o liberar assim, sem mais nem menos. Pede como compensação o atacante Miralles, fora dos planos de Luxemburgo.
“O interesse do Santos em Miralles é velho, antes mesmo de ele vir para o Grêmio”, revelou ao repórter Henrique Pereira, da Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), o empresário Rogério Braun, responsável pela vinda do argentino no ano passado. Elano e Miralles se enfrentaram, inclusive, duas vezes durante a Libertadores de 2011. Nos dois duelos, placares iguais: 3 a 2. No Chile, vitória do Colo-Colo com ambos atletas marcando gols. No segundo jogo, na Vila Belmiro, apenas o brasileiro anotou o seu. Ficou, da época, a admiração pelo atacante argentino. No Olímpico, se fala em Elano desde a saída de Douglas. Seria um bom parceiro para Zé Roberto!
O que chama a atenção é o próximo confronto gremista. Depois de encarar o Santos, na Vila, neste domingo, o Tricolor viaja a Minas Gerais para encarar o Cruzeiro. Será que de lá virá o próximo reforço, ou alguém do elenco gremista pode por lá ficar. É inevitável pensar, mas vale a lembrança: Celso Roth é o técnico cruzeirense. Calma, torcedor! Não quero dizer que ele voltará ao Grêmio, mas lembrar que o treinador conhece muito bem alguns dos atletas que aqui estão. Marquinhos e Gabriel, por exemplo.
“O interesse do Santos em Miralles é velho, antes mesmo de ele vir para o Grêmio”, revelou ao repórter Henrique Pereira, da Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), o empresário Rogério Braun, responsável pela vinda do argentino no ano passado. Elano e Miralles se enfrentaram, inclusive, duas vezes durante a Libertadores de 2011. Nos dois duelos, placares iguais: 3 a 2. No Chile, vitória do Colo-Colo com ambos atletas marcando gols. No segundo jogo, na Vila Belmiro, apenas o brasileiro anotou o seu. Ficou, da época, a admiração pelo atacante argentino. No Olímpico, se fala em Elano desde a saída de Douglas. Seria um bom parceiro para Zé Roberto!
O que chama a atenção é o próximo confronto gremista. Depois de encarar o Santos, na Vila, neste domingo, o Tricolor viaja a Minas Gerais para encarar o Cruzeiro. Será que de lá virá o próximo reforço, ou alguém do elenco gremista pode por lá ficar. É inevitável pensar, mas vale a lembrança: Celso Roth é o técnico cruzeirense. Calma, torcedor! Não quero dizer que ele voltará ao Grêmio, mas lembrar que o treinador conhece muito bem alguns dos atletas que aqui estão. Marquinhos e Gabriel, por exemplo.
O culpado pela contratação de Forlán
A oficialização da contratação de Diego Forlán pelo Internacional na manhã desta sexta-feira mobilizou a todos na Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9). Aos repórteres, que correram feito loucos atrás de informações, e dos ouvintes. Os colorados saudaram com gratidão a diretoria colorada que traz a Porto Alegre o melhor jogador da Copado Mundo de 2010. Já os gremistas escolheram Jorge Baidek como o principal culpado pelo acerto.
Tive a oportunidade de ouvir mais uma vez o empresário e ex-zagueiro gremista. Direto de Milão, Baidek saudou o negócio concretizado com êxito e, com pesar anunciou: "Meu coração é gremista, mas sou profissional, tenho que fazer meu trabalho de forma discreta e com equilíbrio." Ele está certo! Errados são aqueles que veem nele o 'Judas', por levar o meia-atacante uruguaio ao maior rival.
Baidek não quis comentar, mas o companheiro de rádio Rafael Pfeiffer, mais cedo, revelou que Forlán chegou a ser oferecido ao Grêmio, logo após a eliminação no Campeonato Gaúcho deste ano. Porém, a diretoria achou o valor muito alto (cerca de 5 milhões de euros). Logo após a negativa, o empresário ofereceu o atleta ao Inter, que iniciou as tratativas. “Quando conversamos pela primeira vez, achamos a pedida muito alta. Mas depois, sabendo que ele poderia rescindir seu contrato com a Internazionale, fizemos uma nova proposta e, graças a Deus, deu tudo certo”, explicou o vice de futebol colorado Luciano Davi. Portanto, não vejo Baidek como o principal ‘culpado’ pela contratação de Forlán pelo Inter. Muito menos Paulo Odone ou Pelaipe, por terem o negado. Os principais causadores deste acerto são Giovanni Luigi e Luciano Davi. Se tiverem de culpar alguém, estes são os alvos!
Tive a oportunidade de ouvir mais uma vez o empresário e ex-zagueiro gremista. Direto de Milão, Baidek saudou o negócio concretizado com êxito e, com pesar anunciou: "Meu coração é gremista, mas sou profissional, tenho que fazer meu trabalho de forma discreta e com equilíbrio." Ele está certo! Errados são aqueles que veem nele o 'Judas', por levar o meia-atacante uruguaio ao maior rival.
Baidek não quis comentar, mas o companheiro de rádio Rafael Pfeiffer, mais cedo, revelou que Forlán chegou a ser oferecido ao Grêmio, logo após a eliminação no Campeonato Gaúcho deste ano. Porém, a diretoria achou o valor muito alto (cerca de 5 milhões de euros). Logo após a negativa, o empresário ofereceu o atleta ao Inter, que iniciou as tratativas. “Quando conversamos pela primeira vez, achamos a pedida muito alta. Mas depois, sabendo que ele poderia rescindir seu contrato com a Internazionale, fizemos uma nova proposta e, graças a Deus, deu tudo certo”, explicou o vice de futebol colorado Luciano Davi. Portanto, não vejo Baidek como o principal ‘culpado’ pela contratação de Forlán pelo Inter. Muito menos Paulo Odone ou Pelaipe, por terem o negado. Os principais causadores deste acerto são Giovanni Luigi e Luciano Davi. Se tiverem de culpar alguém, estes são os alvos!
quarta-feira, 4 de julho de 2012
O futuro nas mãos dos goleiros
Nesta quarta-feira acompanhei ao vivo a final da Copa FGF Sub-17 no estádio Passo D’Areia entre Inter e Grêmio. O título foi colorado, após duas vitórias (3x1 e 1x0). Porém, o que mais chamou a atenção é o momento dos dois clubes em suas categorias de base. Enquanto um está olhando para a frente, o outro segue vivendo das migalhas do passado. Explico!
Conversando com alguns torcedores nas arquibancadas, se vê o quanto a torcida vermelha aguarda com expectativa por mais uma geração de garotos – Otávio, Lucas Severo e Fernando Baiano são alguns dos nomes mais festejados. Ao mesmo tempo, o ex-goleiro Clemer, comandante da gurizada, é saudado como o treinador que deve subir aos profissionais. “Hoje estou no sub-17, mas treinar o profissional do Inter é o sonho de todos. E capacidade eu tenho para isso”, confessou. Em contrapartida, enquanto os colorados olhavam com felicidade para o gramado, os gremistas deixavam o estádio desiludidos. As explicações citavam dois nomes como culpados pela má fase das categorias de base tricolor: a saída, em 2009, de Rodrigo Caetano - hoje diretor executivo do Fluminense -, e Paulo Odone, atual presidente.
Mas, assim como lembro o nome de Clemer para os vermelhos, recordo a figura de Danrlei para os azuis. Pude conversar com o ex-arqueiro gremista na Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), que projeta chegar à presidência do clube: “O tempo que vai levar, Deus dirá. Mas um dia vou ser, no mais breve possível. Preciso viver mais a política como conselheiro”, revelou. Quem sabe não veremos os dois rivalizando novamente? Desta vez, não mais com as camisas 1 da dupla, mas como treinador e presidente, respectivamente de Inter e Grêmio.
Conversando com alguns torcedores nas arquibancadas, se vê o quanto a torcida vermelha aguarda com expectativa por mais uma geração de garotos – Otávio, Lucas Severo e Fernando Baiano são alguns dos nomes mais festejados. Ao mesmo tempo, o ex-goleiro Clemer, comandante da gurizada, é saudado como o treinador que deve subir aos profissionais. “Hoje estou no sub-17, mas treinar o profissional do Inter é o sonho de todos. E capacidade eu tenho para isso”, confessou. Em contrapartida, enquanto os colorados olhavam com felicidade para o gramado, os gremistas deixavam o estádio desiludidos. As explicações citavam dois nomes como culpados pela má fase das categorias de base tricolor: a saída, em 2009, de Rodrigo Caetano - hoje diretor executivo do Fluminense -, e Paulo Odone, atual presidente.
Mas, assim como lembro o nome de Clemer para os vermelhos, recordo a figura de Danrlei para os azuis. Pude conversar com o ex-arqueiro gremista na Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), que projeta chegar à presidência do clube: “O tempo que vai levar, Deus dirá. Mas um dia vou ser, no mais breve possível. Preciso viver mais a política como conselheiro”, revelou. Quem sabe não veremos os dois rivalizando novamente? Desta vez, não mais com as camisas 1 da dupla, mas como treinador e presidente, respectivamente de Inter e Grêmio.
terça-feira, 3 de julho de 2012
Baidek e os uruguaios
Parece brincadeira, mas o acerto do Internacional com Diego Forlán passará pelas mãos de um ex-gremista. Jorge Baidek, zagueiro campeão da América e Mundo pelo Grêmio em 1983, é o procurador do meia-atacante e, neste momento, está em Milão negociando a rescisão de contrato junto à Internazionale. Aqui em Porto Alegre, os dirigentes colorados repetem como um mantra que só avançarão sobre o uruguaio se não houver mais ligação alguma com o clube italiano.
Baidek e Forlán são amigos de longa data e o próprio camisa 10 teria confidenciado ao empresário que deseja retornar à América do Sul. Assim, o Beira-Rio seria o local mais próximo de casa, de Montevidéu. Em entrevista ao colega Thiago Suman, da Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), nesta terça-feira, o empresário anunciou: “Hoje têm 3 ou 4 clubes no mundo interessados nele. Nos próximos dias vocês saberão seu destino.”
O curioso é entender a relação do ex-defensor gremista com os uruguaios. Quando ainda defendia o escudo tricolor, Baidek teve de bater na final da Libertadores o Peñarol (clube onde os Forlan, pai e filho, iniciaram carreira). Além disso, um ano depois, fardou com a Seleção Brasileira em um amistoso disputado em Curitiba e vencido por 1 a 0. O adversário era novamente os uruguaios, e Baidek entrou no segundo tempo, na vaga de Oscar. Mas nem sempre os portenhos foram inimigos. Vale lembrar o maior parceiro de zaga: Hugo de León, natural de Rivera. O destino do ex-zagueiro parece ter sido criado para cruzar com os ‘orientales’ - para a sorte do Inter desta vez.
Baidek e Forlán são amigos de longa data e o próprio camisa 10 teria confidenciado ao empresário que deseja retornar à América do Sul. Assim, o Beira-Rio seria o local mais próximo de casa, de Montevidéu. Em entrevista ao colega Thiago Suman, da Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), nesta terça-feira, o empresário anunciou: “Hoje têm 3 ou 4 clubes no mundo interessados nele. Nos próximos dias vocês saberão seu destino.”
O curioso é entender a relação do ex-defensor gremista com os uruguaios. Quando ainda defendia o escudo tricolor, Baidek teve de bater na final da Libertadores o Peñarol (clube onde os Forlan, pai e filho, iniciaram carreira). Além disso, um ano depois, fardou com a Seleção Brasileira em um amistoso disputado em Curitiba e vencido por 1 a 0. O adversário era novamente os uruguaios, e Baidek entrou no segundo tempo, na vaga de Oscar. Mas nem sempre os portenhos foram inimigos. Vale lembrar o maior parceiro de zaga: Hugo de León, natural de Rivera. O destino do ex-zagueiro parece ter sido criado para cruzar com os ‘orientales’ - para a sorte do Inter desta vez.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Magrão aconselha Sandro Silva: “Eu não jogaria no Grêmio”
Desde 2009, o volante Magrão reside nos Emirados Árabes Unidos. De lá para cá fardou apenas o uniforme do Al-Wahda. Porém, na próxima temporada, deve defender as cores do rival. Contudo, antes disso, veio ao Brasil passar férias e muitas coisas fizeram o atleta repensar sua carreira. Em visita ao estúdio da Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9) nesta segunda-feira, o jogador revelou que o contato com a família e filhos fez ressurgir uma vontade imensa de atuar em solo brasileiro novamente.
O próprio volante jura que o Internacional não o procurou, e logo foi indagado pelos repórteres se aceitaria vestir a camisa do Grêmio – assim como pode acontecer com Sandro Silva, de saída do Beira-Rio e rumando para o Olímpico. Magrão relembrou que já fez isso, defendendo o Corinthians apenas um ano depois de ter atuado com as cores do Palmeiras. Foi motivo de guerra entre as torcidas paulistas. Entretanto, mostrou arrependimento: “Se fosse hoje, eu não faria de novo. Perdi muita coisa que havia conquistado. Não aconselho que faça, mas não posso recriminar”, declarou.
Com 33 anos, o volante nutre apenas o desejo de retornar ao seu país de origem, mas deve mesmo é permanecer no Oriente Médio, onde acompanha diariamente a programação da Rádio GRENAL. De lá, ao lado do sogro (que prepara os churrascos no fim de semana), tenta amenizar a saudade de Porto Alegre – cidade que já escolheu como residência após a aposentadoria.
O próprio volante jura que o Internacional não o procurou, e logo foi indagado pelos repórteres se aceitaria vestir a camisa do Grêmio – assim como pode acontecer com Sandro Silva, de saída do Beira-Rio e rumando para o Olímpico. Magrão relembrou que já fez isso, defendendo o Corinthians apenas um ano depois de ter atuado com as cores do Palmeiras. Foi motivo de guerra entre as torcidas paulistas. Entretanto, mostrou arrependimento: “Se fosse hoje, eu não faria de novo. Perdi muita coisa que havia conquistado. Não aconselho que faça, mas não posso recriminar”, declarou.
Com 33 anos, o volante nutre apenas o desejo de retornar ao seu país de origem, mas deve mesmo é permanecer no Oriente Médio, onde acompanha diariamente a programação da Rádio GRENAL. De lá, ao lado do sogro (que prepara os churrascos no fim de semana), tenta amenizar a saudade de Porto Alegre – cidade que já escolheu como residência após a aposentadoria.
Estádio vira caso de justiça
Nesta segunda-feira, o Internacional ganhou mais uma batalha referente ao Beira-Rio. Depois de ver o Ministério Público interditar sua casa – o que poderia levar a partida com o Cruzeiro para Bento Gonçalves -, a desembargadora Mylene Michel conseguiu reabrir o estádio por meio de uma liminar. Este não foi o último capitulo da novela, que deve se estender pelas próximas rodadas do Brasileirão. Porém, nem só a casa vermelha deve chamar a atenção da justiça, mas a tricolor também.
O árbitro Paulo César Oliveira relatou na súmula da partida entre Grêmio e Atlético-MG a presença, nas arquibancadas do Olímpico, de um cartaz com os dizeres “Miguelina Prostituta”, se referindo à mãe de Ronaldinho Gaúcho. No documento, o juiz revela que pediu para a Brigada Militar apreender o artefato dos torcedores. A citação pode prejudicar o clube. Caso algum procurador do STJD queira levar adiante, pode levar a julgamento que resultará em multa financeira ou, quem sabe, até mesmo em perda de mando de campo. Ou seja, por culpa de uns e outros, a instituição Grêmio pode ser fortemente penalizada.
E não para por aí. Ainda nesta terça-feira, o Tricolor terá quatro jogadores passando pelos tribunais desportivos. Primeiro o zagueiro Douglas Grolli, pela expulsão contra o Náutico, ainda na 5ª rodada do Brasileirão. Depois, será a vez de Rondinelly, Edílson e Werley, por expulsões e briga contra o Palmeiras, na Copa do Brasil. Só o lateral-direito, por exemplo, pode pegar 12 jogos de gancho. Não sei se os portões dos estádios de futebol permanecerão abertos, mas já dá para perceber que as portas do tapetão estão escancaradas.
O árbitro Paulo César Oliveira relatou na súmula da partida entre Grêmio e Atlético-MG a presença, nas arquibancadas do Olímpico, de um cartaz com os dizeres “Miguelina Prostituta”, se referindo à mãe de Ronaldinho Gaúcho. No documento, o juiz revela que pediu para a Brigada Militar apreender o artefato dos torcedores. A citação pode prejudicar o clube. Caso algum procurador do STJD queira levar adiante, pode levar a julgamento que resultará em multa financeira ou, quem sabe, até mesmo em perda de mando de campo. Ou seja, por culpa de uns e outros, a instituição Grêmio pode ser fortemente penalizada.
E não para por aí. Ainda nesta terça-feira, o Tricolor terá quatro jogadores passando pelos tribunais desportivos. Primeiro o zagueiro Douglas Grolli, pela expulsão contra o Náutico, ainda na 5ª rodada do Brasileirão. Depois, será a vez de Rondinelly, Edílson e Werley, por expulsões e briga contra o Palmeiras, na Copa do Brasil. Só o lateral-direito, por exemplo, pode pegar 12 jogos de gancho. Não sei se os portões dos estádios de futebol permanecerão abertos, mas já dá para perceber que as portas do tapetão estão escancaradas.
Um novo Marcelo Grohe
Embora o presidente Paulo Odone tenha anunciado após a derrota para o Atlético-MG que não pretende contratar um goleiro, o Grêmio está em busca de um substituto para Marcelo Grohe. Sim, pois, se Victor foi morar em Belo Horizonte, é Grohe o novo titular da meta tricolor. Agora, o objetivo é adquirir um novo arqueiro reserva. Alguns já foram buscados.
O primeiro deles é Marcelo Pitol. A notícia foi trazida à Rádio GRENAL (AM 780/ FM 101.9) pelo repórter Henrique Pereira, que teria conversado com o atleta, que confidenciou: “Fui procurado pelo Grêmio.” Pitol tem 30 anos e foi revelado no próprio Olímpico em 2002. Depois, rodou o país, defendendo Náutico, Joinville, Marcílio Dias e Itumbiara. Nesta próxima temporada, defenderá o Aimoré, de São Leopoldo.
Porém, outro nome surge na pauta: Paulo Sérgio. Conforme o site Ola Serra Gaúcha, o camisa 1 do Caxias estaria recebendo assédio gremista. O goleiro, escolhido o melhor do Gauchão em 2012, se notabilizou por pegar pênaltis. Na final, diante do Inter, defendeu a cobrança de Nei. Antes, na semifinal da Taça Piratini, ajudou a eliminar o Grêmio quando pegou a cobrança de Marco Antônio e reverteu sua cobrança para as redes. Paulo Sérgio tem 31 anos. Atualmente, os reservas de Grohe são Busatto e Matheus, dois jovens revelados na base tricolor.
O primeiro deles é Marcelo Pitol. A notícia foi trazida à Rádio GRENAL (AM 780/ FM 101.9) pelo repórter Henrique Pereira, que teria conversado com o atleta, que confidenciou: “Fui procurado pelo Grêmio.” Pitol tem 30 anos e foi revelado no próprio Olímpico em 2002. Depois, rodou o país, defendendo Náutico, Joinville, Marcílio Dias e Itumbiara. Nesta próxima temporada, defenderá o Aimoré, de São Leopoldo.
Porém, outro nome surge na pauta: Paulo Sérgio. Conforme o site Ola Serra Gaúcha, o camisa 1 do Caxias estaria recebendo assédio gremista. O goleiro, escolhido o melhor do Gauchão em 2012, se notabilizou por pegar pênaltis. Na final, diante do Inter, defendeu a cobrança de Nei. Antes, na semifinal da Taça Piratini, ajudou a eliminar o Grêmio quando pegou a cobrança de Marco Antônio e reverteu sua cobrança para as redes. Paulo Sérgio tem 31 anos. Atualmente, os reservas de Grohe são Busatto e Matheus, dois jovens revelados na base tricolor.
domingo, 1 de julho de 2012
Filho da pauta
Foto: Mauro Schaefer (Correio do Povo)
Este domingo foi marcado por dois reencontros, e dois tropeços importantíssimos. Em Salvador, o Internacional comemorou o empate em 1 a 1 com o Bahia de Paulo Roberto Falcão, enquanto isso, em Porto Alegre, Ronaldinho visitou pela última vez o Estádio Olímpico. A exemplo do que ocorreu no ano passado, o meia foi hostilizado de tudo que era maneira pela torcida gremista. Porém, desta vez, saiu comemorando a vitória por 1 a 0. E comemorou para caramba!
Após o apito final do árbitro, Ronaldo gritou como se tivesse sido campeão da Eurocopa com a Espanha. Depois, cercado por repórteres, ironizou as perguntas e disparou: “Vocês são chatos para caralho!”. Ainda ouvi um dos jornalistas retrucar: “Que máscara, hein Ronaldinho?!”. E então veio a tréplica: “Igual a tua!”
Em seguida, carregando uma camisa do Grêmio, se desvencilhou dos microfones e desceu ao vestiário do Galo aos berros: “Tem que se f* tudo, vai tomar no c*. Agora estão todos quietinhos!” O desabafo de Ronaldinho tem uma explicação. Desde que pisou o solo tricolor, o atleta foi fortemente ofendido. Pilantra foi o adjetivo mais ameno. Até o nome da mãe do jogador apareceu nas arquibancadas, precedido da palavra ‘prostituta’. Que me desculpem os ‘torcedores’, mas isso não é um comportamento adequado, por mais que se sintam magoados. Acho que esta rixa já passou dos limites. Torço para que este tenha sido o último episódio da rivalidade 'Grêmio vs. Ronaldinho', até mesmo por parte da nossa imprensa gaúcha.
Este domingo foi marcado por dois reencontros, e dois tropeços importantíssimos. Em Salvador, o Internacional comemorou o empate em 1 a 1 com o Bahia de Paulo Roberto Falcão, enquanto isso, em Porto Alegre, Ronaldinho visitou pela última vez o Estádio Olímpico. A exemplo do que ocorreu no ano passado, o meia foi hostilizado de tudo que era maneira pela torcida gremista. Porém, desta vez, saiu comemorando a vitória por 1 a 0. E comemorou para caramba!
Após o apito final do árbitro, Ronaldo gritou como se tivesse sido campeão da Eurocopa com a Espanha. Depois, cercado por repórteres, ironizou as perguntas e disparou: “Vocês são chatos para caralho!”. Ainda ouvi um dos jornalistas retrucar: “Que máscara, hein Ronaldinho?!”. E então veio a tréplica: “Igual a tua!”
Em seguida, carregando uma camisa do Grêmio, se desvencilhou dos microfones e desceu ao vestiário do Galo aos berros: “Tem que se f* tudo, vai tomar no c*. Agora estão todos quietinhos!” O desabafo de Ronaldinho tem uma explicação. Desde que pisou o solo tricolor, o atleta foi fortemente ofendido. Pilantra foi o adjetivo mais ameno. Até o nome da mãe do jogador apareceu nas arquibancadas, precedido da palavra ‘prostituta’. Que me desculpem os ‘torcedores’, mas isso não é um comportamento adequado, por mais que se sintam magoados. Acho que esta rixa já passou dos limites. Torço para que este tenha sido o último episódio da rivalidade 'Grêmio vs. Ronaldinho', até mesmo por parte da nossa imprensa gaúcha.
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