Foto: Tiago Medina (Correio do Povo)
Nesta segunda-feira, fiz questão de ir ao Parque Gigante acompanhar o primeiro treino de Forlán ao lado dos companheiros. É nítido que o uruguaio ainda não tem o ritmo necessário, portanto ainda está fora da próxima rodada do Brasileiro, contra o Figueirense. Sendo assim, no dia de Forlán, quem brilhou com a bola foi D’Alessandro, que anotou um gol simplesmente magnífico, aplicando a ‘la boba’ entre as pernas do marcador, para finalizar de três dedos para o fundo das redes. Entretanto, a torcida só tinha olhos para um jogador – que não era nenhum dos dois.
Lá, do alto da Avenida Beira-Rio, dezenas de torcedores se aglomeravam para vislumbrar a atividade e entoar cânticos. O atleta mais saudado, curiosamente, foi Mario Bolatti. O argentino teve o nome gritado e a cada dividida era comemorado como se marcasse um gol. Ao final do treinamento, quando deixava o local, teve o carro cercado pela ‘hinchada’ e ficou cerca de 15 minutos distribuindo autógrafos.
É por isso que o volante não quer deixar o Internacional! Em que outro lugar ele será ídolo e ganhará um salário bom sem ao menos fardar para entrar em campo? É inexplicável a paixão dos torcedores colorados, que ainda guardam na lembrança os gols marcados na sua chegada em 2011. Mas, convenhamos, Bolatti é o último estrangeiro na hierarquia vermelha. D’Ale, Forlán, Guiñazu e Dátolo têm mais bola para serem titulares. Por essas e outras deve ainda ser mantido entre os reservas. Com Dorival Júnior, as vaias aconteciam. E agora, com Fernandão, como será quando Bolatti permanecer na reserva?
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