Foto: Lucas Uebel
“Eu sei escalar o time do Grêmio bicampeão da América.” Foi este o cartão de visitas do meio-campista Elano em sua apresentação no Olímpico. Como é bom ouvir um atleta que conhece perfeitamente o clube que o contratou. Multicampeão com o Santos, o novo camisa 7 tricolor tem até mesmo a dimensão da responsabilidade que carregará nas costas: “Estou orgulhoso de vestir a camisa do Renato”, disse.
Imagino que para o torcedor que estava em casa ouvindo tenha sido um prazer imenso receber este carinho logo à primeira vista. Pelo menos ele não veio com aquele discurso ‘engarrafado’ de Batalha dos Aflitos e Arena. Este, infelizmente, pertence ao presidente do clube. Bastou apenas um minuto no microfone para que Paulo Odone citasse as palavras mágicas: “Quando eu assumi o Grêmio na Segunda Divisão...”. Ninguém quer mais saber disso!
Nada contra o presidente gremista, nada mesmo! Ele já entrou para a história por ter dado o primeiro título da Copa do Brasil e ter livrado do pesadelo da Série B. Mas aí, toda a vez que é chamado, recorrer ao mesmo apelo, é dose para elefante! Nesta terça-feira, segundo o depoimento do repórter Gonçalo Cirne Lima na Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), Odone ficou bastante irritado com as críticas que recebeu, por não estar ao lado da equipe na derrota de 4 a 2 diante do Santos. Realmente, ele não é obrigado a viajar sempre com a delegação. Nem nenhum dirigente precisa falar no vestiário também - ainda mais se fo para falar sobre a parte mais obscura do passado. O mínimo que se exige é um Grêmio focado na sua história vencedora. A história que serve de referência para Elano.
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