O Santos está agarrando Paulo Henrique Ganso com unhas e dentes. Depois de ter dificuldades em estender o contrato do meia e entrar em atrito, o clube pode ver seu camisa 10 ir embora. É como se um filme estivesse se repetindo na Vila Belmiro. O procurador do jogador promete tirá-lo de lá, colocando-o no Beira-Rio – algo parecido com o que aconteceu em 2009.
Naquele ano, o Internacional, comandado por Tite, precisava de um lateral-esquerdo, depois de uma temporada inteira tendo improvisado o zagueiro Marcão na função. Eis que apareceu Delcyr Sonda. Empresário gaúcho, dono de uma rede de supermercados em São Paulo, colorado declarado que já havia patrocinado as contratações de Nilmar e D’Alessandro, achou por bem reforçar seu clube do coração. Investiu R$ 5 milhões no então lateral santista Kléber, trazendo-o de presente para Porto Alegre. Prometeu voltar em caso de alguma proposta mais rentável, vendendo seu atleta quando precisasse ter o dinheiro de volta – o que nunca aconteceu.
Agora a bola da vez é Ganso. Com 55% dos direitos econômicos do meio-campista, Sonda pretende comprar o restante que pertence ao Santos, e sacá-lo do litoral paulista. A informação mais recente é de que, ao invés de pagar para tê-lo, pode oferecer o esquecimento de uma dívida pela venda do volante Wesley ao Werder Bremen. Enquanto isso, aqui no Rio Grande do Sul, os dirigentes colorados estão alheios a tudo isso: “Não fizemos nenhuma proposta ao Santos, mas se isso realmente acontecer, não iremos fechar as portas para o Ganso”, disse o assessor de futebol Cuca Lima à Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9). Será que os colorados serão presenteados mais uma vez?
Nenhum comentário:
Postar um comentário