Adepto da política de fazer mais com menos, o Internacional acionou seus observadores. Entre eles, aparecem os ex-jogadores Pinga e Dorinho. Assim, eles viajam pelo Brasil com a missão de ver 'in loco' algumas joias a serem lapidadas em Porto Alegre. Tudo isso porque contratar um jogador de renome está cada vez mais difícil. Nestes primeiros meses de 2013, a Rádio GUAÍBA conseguiu descobrir dois jogadores que os enviados colorados foram visitar: Bismarck, do Campinense-PB; e Giancarlo, do Ferroviário-CE. Isso sem contar os atletas que se destacaram no Gauchão, como Filipinho, do Pelotas; Renan Oliviera, do Lajeadense; e Soares, do Cerâmica. Porém, não foi visto o esperado. Mais especificamente sobre o centroavante que despontou no Campeonato Cearense, a definição do observador foi a seguinte: "O Giancarlo faz gols e tal, mas não está à altura do Internacional". O mesmo certamente foi dito sobre Bismarck.
Pinga e Dorinho apenas repetem a missão que já foi de Guto Ferreira (hoje técnico da Ponte Preta), por exemplo. O diretor-executivo Newton Drummond, o Chumbinho, os aciona via telefone e pede observem uma função em específico. Na maioria das vezes, chega a citar o nome e o clube em questão. Os profissionais rumam para aquela cidade, se apresentam aos dirigentes locais e apresentam no dia seguinte um relatório. Até agora, nenhuma resposta fez com que o presidente Giovanni Luigi abrisse os cofres. Nem mesmo Filipinho, destaque do Pelotas, foi aprovado. Tudo porque, conforme informam os dirigentes colorados, o clube da zona sul do Estado pede uma quantia exorbitante. Ou seja, a não ser que o Pelotas diminua o pedido, a aposta não será feita.
Enquanto não se descobre um jogador à altura do Inter, observações maiores são feitas. Os diretores não falam em nomes ou posições. Mas, se sabe que o foco está em um meia (para dividir as atenções com D'Alessandro) e em um centroavante (capaz de suprir a saída de Leandro Damião). Sobre a lateral direita, o Inter aguardará por uma melhor resposta de Helder. Se tem a convicção de que, pelos 4 anos que passou na França, o atleta necessite de uma readaptação ao Brasil. Se ele não der certo, Cláudio Winck será acionado para a reserva de Gabriel. Nada muito diferente disso será efetuado.
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