A pesada punição imposta pela Conmebol ao técnico Vanderlei Luxemburgo surpreendeu a todos. Enquanto os jogadores e comissão técnica do Huachipato, que correram atrás dos gremistas, pegaram de 1 a 5 jogos de suspensão; os tricolores que se defenderam, pegaram de 5 a 8. Mesmo que tenha ocorrido provocação por parte de Luxa (fato que ele nega), não se pode punir com 6 jogos e U$ 25 mil alguém que apenas disse: "Boas férias". Isso é tão ofensivo assim? Mas, se alguém acha que a punição vai colocar o Grêmio para baixo, errou. Pelo menos é o que prometem os membros da direção.
O próprio Vanderlei, subindo do vestiário para o gramado do estádio Olímpico, ao saber da suspensão, teria declarado que a situação só o motiva ainda mais. A situação foi repetida pelo assessor de futebol Marcos Chitolina e até mesmo pelo coordenador do Departamento Jurídico gremista, Tiago Brunetto: "É nesses momentos que o Grêmio cresce, contra tudo e contra todos", disse ele, em entrevista à Rádio GUAÍBA. Aliás, o clube irá recorrer da decisão, mas de antemão atesto que de nada adiantará fazer um esforço desnecessário, se o time não corresponder.
Veja o caso do jogo de volta, por exemplo. A direção tricolor despendeu de uma influência gigantesca para modificar a data do jogo na Colômbia - do dia 7, para 16. Tudo para não ter de disputar uma final de returno do Gauchão e dois dias depois ter de entrar em campo por uma decisão de Libertadores. Porém, em campo, o Grêmio foi eliminado pelo Juventude. Antes da partida, aliás, o presidente Fábio Koff declarou à GUAÍBA: "Fora de campo estamos fazendo de tudo, mas dentro de campo o time não está correspondendo." Pura verdade! E agora, será que Luxemburgo dará valor à briga que os dirigentes irão comprar, sendo capaz de levar o Tricolor ao título?
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