terça-feira, 23 de abril de 2013

A força de Koff não é correspondida pelo time


Minutos depois de Rui Costa, diretor executivo do Grêmio, conceder entrevista à Rádio GUAÍBA na tarde de segunda-feira, comentando que o clube se submeteria às datas impostas pela Conmebol, veio a notícia. No próprio site da entidade, foi publicado que o jogo de volta das oitavas-de-final da Libertadores, contra o Independiente Santa Fé-COL, passava para o dia 16 de maio (e não mais no dia 7), como ensejavam os dirigentes nos bastidores. Indagando um e outro, questionando sobre a mudança, vinha a conclusão: "Aconteceu graças ao velho. O Koff é fod*!". Uma breve definição do poder e influência política que tem o atual presidente gremista Fábio Koff.

Atuando somente no dia 16, o time não precisará jogar no dia 5 a final da Taça Farroupilha (se chegar lá, claro), e dois dias depois voltar a campo em Bogotá. Muitos torcedores reivindicaram uma modificação no calendário do Gauchão, pela FGF. Não é uma questão de colocar o Gauchão acima da Libertadores, mas convenhamos que desta vez era mais fácil adiar uma disputa de oitavas do que uma decisão de turno. Direitos da televisão - principal patrocinadora do certame - impediam o fato. Koff sabia disso e sequer cogitou uma conversa com Francisco Noveletto. Foi direto a Nicolás Leoz.

Porém, de nada adianta o mandatário tricolor se fazer influente, se a equipe não se ajudar. Nesta segunda mesmo, dentro de campo, os jogadores mostraram contra o São Luiz, dentro da Arena, que as dificuldades são maiores do que se imaginava. O técnico Vanderlei Luxemburgo não vem conseguindo imprimir o futebol que todos os grandes nomes colocados à sua disposição o impõem. Ou alguém imaginava que o clube de Ijuí seria vergado nos pênaltis? Para se ter uma ideia, o resultado levou a semifinal, contra o Juventude, para Caxias do Sul. Ganhasse no tempo normal, o jogo seria em Porto Alegre. Pode parecer pouco, mas basta analisar o simples: o presidente consegue mudar uma partida de Libertadores, mas o time não consegue mandar uma partida de Gauchão. Ou seja, de nada vale ter força na presidência se os jogadores não corresponderem em campo.

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