Quem tem mais influência política: Fábio Koff ou César Pastrana? A favor do mandatário gremista estão os dois títulos de Libertadores, um Mundial e tantos anos à frente do Clube dos 13. E a favor do presidente do Independiente Santa Fé, o que conta? É o que será medido a partir de agora. Koff segue irredutível e tem a palavra dos manda-chuvas da Conmebol prometendo que o jogo de volta das oitavas de final da Libertadores acontecerão no dia 16 de maio. Os colombianos querem o dia 7, e abanam com um ofício timbrado e assinado pela entidade.
Aliás, para Santa Fé é uma questão de birra. Em entrevista à Rádio GUAÍBA nesta tarde, Pastrana revelou que não terá perdas caso tenha de mandar a equipe a campo uma semana depois do programado: "Penso que não nos afetaria, pois estamos liderando o torneio colombiano e neste final de semana podemos disparar ainda mais, o que pode indicar uma classificação antecipada. (...) Não nos afeta, mas é de se admirar que Grêmio seria beneficiado por pensar no seu torneio local", disse. Tudo não passa de estratégia. Para os colombianos é mais favorável ver um Grêmio cansado por ter jogado outra decisão dois dias antes - ou ainda, destroçado por ter perdido uma final, seja ela com o time B ou C.
A indefinição não é nem um pouco amenizada pela Conmebol, que através de sua secretária reservou-se a dizer apenas: "a data da partida está na página oficial". Mas lá tem duas datas!! A verdade é que, mesmo antes de fardarem os calções, Grêmio e Independiente Santa Fé travam uma batalha fora dos gramados. Os telefones paraguaios da Conmebol não param de tocar com números de Porto Alegre e Bogotá. Virou um cabo de guerra. Vencerá o único invicto da Libertadores ou o que foi mais vezes campeão? Aguardemos pelos próximos capítulos.
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