Foto: Lucas Uebel
Hernán Barcos está de aniversário nesta quinta-feira. Completa 29 anos de vida. Mas não tem muitos motivos para comemorar. Até porque não vem conseguindo repetir nas últimas partidas as atuações que conquistaram o torcedor gremista, fazendo a alegoria de pirata virar mania na Arena. Porém, antes do oportunista gritar, o argentino aponta o motivo do mau rendimento: a velha dor nas costelas, ocasionada desde um choque com um atleta na derrota para o Cruzeiro, pelo Gauchão. Não há fissura ou fratura, apenas dor. E no departamento médico do Grêmio há uma ordem: com dor, não joga. Mas a emergência chama Barcos a campo.
Entretanto, jogar com dor não vem agradando Barcos - que já teria demonstrado sua insatisfação. Nesta quarta, após o empate diante do Fluminense e mais uma atuação apagada, o centroavante declarou: "Vou falar com o técnico e corpo médico. Minha ideia é jogar 100% cada jogo e não estou rendendo o que eu quero." A declaração foi dada horas depois do camisa 28 ter sido submetido a uma injeção de analgésico para que pudesse aguentar os trancos dos zagueiros cariocas. Nem assim conseguiu. Até quando ele vai levar?
Neste domingo, contra o Novo Hamburgo, Vanderlei Luxemburgo deve deixar preservar o 'Pirata'. Pensando no lado do ser humano, o mais preciso seria deixá-lo inclusive de fora da viagem ao Chile. Porém, como se trata de uma decisão, o atleta certamente vai ser levado no sacrifício. Ao contrário do que deve ocorrer com Marco Antônio, diagnosticado com lesão muscular na coxa direita. São duas semanas longe dos gramados. Ocorre que sem Marco Antônio o Grêmio sobrevive. Sem Barcos, sem Marcelo Moreno e sem um centroavante, não.
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