Foto: Lucas Uebel (Grêmio.net)
O Huachipato é passado na vida do Grêmio. Após um empate dramático em 1 a 1 no Chile, o Tricolor gaúcho classificou-se para a próxima fase da Libertadores da América. O adversário das oitavas de final será o Independiente Santa Fé, da Colômbia. Se bem que o maior inimigo será outro: a escassez do grupo. Com a vaga garantida, Vanderlei Luxemburgo poderá inscrever mais 3 atletas, nas vagas de Leandro, Léo Gago e André Lima, que já não fazem mais parte do elenco. Fábio Aurélio, Bertoglio e os irmãos Biteco pintam como prováveis alternativas. No entanto, ainda no estádio CAP, em Talcahuano, o presidente Fábio Koff confidenciava ao repórter Cristiano Silva, da Rádio GUAÍBA, que reforços seriam discutidos durante o jantar, antes mesmo do retorno ao Brasil.
O problema é que a lista de busca fica cada vez menor. Com o fechamento da janela de transferências, nenhum jogador pode vir da Europa. Também, dos eliminados na Libertadores, nenhum poderia se transformar em retorno - como por exemplo o meia Rómulo Otero, do Caracas, especulado pela imprensa venezuelana. A saída será vasculhar o mercado nacional e, convenhamos, Marcelo Moreno deve ser uma bela moeda de troca neste momento. O meio-campo é o setor a ser reforçado, até porque, para o primeiro jogo contra os colombianos, Luxa terá problemas imediatos: Zé Roberto recebeu o terceiro cartão amarelo, Elano luta para se recuperar de uma lesão no joelho, Adriano sofreu lesão no Chile (fato que se repetiu com o zagueiro Werley). E agora?
No vestiário, o assessor de futebol Marcos Chitolina confirmou que Andrezinho, ex-Inter, chegou a ser oferecido há algumas semanas. As conversas até avançaram, mas o meia acabou se lesionando no Botafogo e o negócio escorreu pelo ralo. Enfim, o Grêmio já sabe o que quer. E, digo mais: além de um meia, vejo necessidade de buscar um bom zagueiro. Só assim o Grêmio não precisará passar por apuros semelhantes ao que se viram diante do Huachipato.
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