Foto: Divulgação Inter
Antes do jogo contra o Veranópolis, ainda no sábado, no hotel onde o Internacional estava concentrado em Caxias do Sul, perguntei informalmente a um membro da comissão técnica colorada se, passando à final da Taça Farroupilha, o Colorado mandaria a partida diante do Juventude em Caxias do Sul. Ouvi a resposta: "Acho que não, né? Não pegaria bem." A definição tinha fundamento, já que o mandante da cidade seria o rival. Porém, após o duelo, fiz a mesma indagação ao diretor de administração Régis Shiba: "Sem chance de sair daqui", me respondeu. A resposta também tem fundamento. Não à toa, quem entra em Caxias logo dá de cara com um outdoor que apresenta o símbolo do Inter e os dizeres: "Bem-vindo à terra do Clube do Povo".
A sede dos vermelhos é, sem dúvidas, Porto Alegre. Mas, enquanto o Beira-Rio não se apronta para receber a Copa do Mundo, o Centenário e Caxias do Sul foram adotados. Por que mexer no vespeiro? Aliás, no último domingo, o torcedor mostrou finalmente que a ideia foi comprada. Na vitória sobre o VEC, 16 mil colorados foram ao estádio - batendo o recorde de 11 mil presentes no Gre-Nal do primeiro turno. E agora, se tudo fosse modificado, poderia se quebrar a química que pode começar a dar certo. Assim, a direção tratou de bater o martelo: domingo que vem, contra o Juventude, o mando de campo continuará sendo na Serra.
Nada de Novo Hamburgo, Lajeado ou Erechim. Nem mesmo as reuniões que foram feitas nas últimas semanas, com oferecimentos para recepcionar o Inter em jogos menores do Campeonato Brasileiro, devem ser levadas a sério. Primeiro porque não há estrutura para aconchegar 15 mil lugares, e segundo por não haver dinheiro que possibilite reformas de ampliação. Portanto, não se fala mais nisso!
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