segunda-feira, 22 de abril de 2013

A contratação barata que saiu cara


Nesta segunda-feira, diante do São Luiz, o torcedor do Grêmio terá a chance de ver mais uma vez em campo Zé Roberto. Um jogador moderno, apesar da idade avançada, que atua em todas áreas do campo e sabe muito bem utilizar a camisa 10 que veste. Porém, no dia 1º de maio, contra o Independiente Santa Fé-COL, pela Libertadores, o meia cumprirá suspensão automática e não se fará presente. Qual será o comportamento do time sem o capitão e maestro? Quem será o susbtituto? Guilherme Biteco, Fábio Aurélio, Marco Antônio? O último você pode riscar da lista.

Convidado do programa 'Ganhando o Jogo' da Rádio GUAÍBA, o assessor de futebol Marcos Chitolina comentou o papel de Marco Antônio na equipe: "Ele nunca foi o camisa 10. Ele é um segundo volante." A declaração não é nenhuma novidade. Até mesmo Vanderlei Luxemburgo chegou a esta conclusão e explanou em uma entrevista coletiva na Arena há poucas semanas. Assim, chego à conclusão que Paulo Pelaipe, responsável pela contratação do atleta em dezembro de 2011, não o conhecia tão bem assim. Ou ele mesmo enganou a todos, já que (apelidado por Marco 'Xavi' Antônio nos tempos de Portuguesa) se apresentou no Olímpico como jogador de "visão de jogo e chegada ao ataque para finalizar ou servir".

Enfim, o não aproveitamento de Marco Antônio escancara o problema que o Grêmio tem no banco de reservas. Com pouco tempo e dinheiro, o Tricolor até busca um armador substituo no mercado, mas deve mesmo é apostar nos jovens da casa. Inscrito na Libertadores aparece Jean Deretti, e os próximos podem ser os irmãos Biteco. Estes, por sua vez, são bem promissores, mas convenhamos, ainda há um oceano que separa Zé Roberto do resto. Ou melhor, apenas duas funções do meio-campo: um é segundo volante, o outro o camisa 10.

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