Foto: Gabriel Gonçalves (O Povo)
Um raio cai duas vezes no mesmo lugar? A frase célebre diz o contrário, mas o Internacional tenta provar o contrário. Nesta quarta-feira, o clube mandou ao Ceará um observador – o ex-jogador Dorinho – para acompanhar o centroavante Giancarlo, do Ferroviário. Pois o atleta não tremeu: o time goleou o São Benedito por 7 a 2, com o atacante anotando cinco vezes. “Fico feliz com o reconhecimento que estou tendo pelo Brasil. Fiquei sabendo que ele viria. Deve ter ficado contente com o que viu, e agora é esperar que se concretize”, declarou o próprio jogador, em entrevista à Rádio GUAÍBA.
Mas, pelo jeito, a admiração não é de hoje. Conforme Giancarlo, foi feita uma avaliação no Beira-Rio em 2007 e, desde então, o empresário vem tentando colocá-lo no clube colorado. Natural de Iguatemi-MS, o atleta tem 23 anos e, antes do clube cearense, defendeu agremiações como Toledo-PR, Barueri-SP e Espigão-RO. Não quer dizer que o próximo da lista será Inter, mas que os colorados estão de olho, isso é verdade. Agora, por quê?!
Não é novidade para ninguém que Leandro Damião receberá novas propostas no meio do ano. Há quem diga que a direção teria de buscar reposição de nome para o camisa 9, mas alguém lembra como chegou o próprio Damião? Vindo do desconhecido Atlético Ibirama-SC. Seria Giancarlo capaz de substituí-lo? “É uma grande responsabilidade. Um jogador de Seleção Brasileira, tem as minhas características. Se eu for pro Inter, vou procurar meu espaço e, quem sabe, ser o substituto ideal pra ele”, comenta o atacante do Ferroviário. Só não pode Giancarlo acabar como Gilberto, goleador do Santa Cruz em 2011, e eterno reserva do Beira-Rio.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Moreno repete Miralles
Foto: Lucas Uebel
Para quem acompanhou o treino desta quinta-feira, como eu fiz, foi desolador ver Marcelo Moreno trabalhando fora até mesmo do time reserva. Enquanto o técnico Vanderlei Luxemburgo realizava uma atividade tática, entre titulares e suplentes, o boliviano aparecia com a meninada do time B (como Mamute, Gerson e Lucas Coelho), batendo bola atrás do gol. Justamente ele, que foi artilheiro da temporada gremista em 2012.
Mas a cabeça de Moreno não está tão bem assim como alguns imaginam. Depois de pedir mais espaço no elenco tricolor após o Gre-Nal em Caxias do Sul, e vê-lo reduzido ainda mais nesta tarde, o centroavante foi o primeiro a descer para o vestiário. Nem assessor de imprensa o atleta tem mais em Porto Alegre – encerrou o vínculo após o pai e empresário, Mauro Martins, colocar a boca no trombone na Rádio GUAÍBA, há cerca de duas semanas. Está mais do que claro, mesmo que a direção diga o contrário, que ele está fora dos planos do treinador. Parece apenas questão de tempo a sua saída do Tricolor. Mas e aí, quanto tempo vai levar?
Pode levar até um ano. Basta lembrar o que aconteceu com Ezequiel Miralles, contratado com pompas em meados de 2010, e completamente renegado por Celso Roth um ano depois. Assim como Moreno, o argentino (hoje no Santos), trabalhava separado, sendo afastado até mesmo do banco de reservas. Apesar disso tudo, levou quase um ano para que fosse negociado (trocado por Elano). Destino semelhante deve ter Moreno, que apesar de titularíssimo na Seleção Boliviana, não tem o mesmo status no Grêmio – apesar do esforço do pai.
Para quem acompanhou o treino desta quinta-feira, como eu fiz, foi desolador ver Marcelo Moreno trabalhando fora até mesmo do time reserva. Enquanto o técnico Vanderlei Luxemburgo realizava uma atividade tática, entre titulares e suplentes, o boliviano aparecia com a meninada do time B (como Mamute, Gerson e Lucas Coelho), batendo bola atrás do gol. Justamente ele, que foi artilheiro da temporada gremista em 2012.
Mas a cabeça de Moreno não está tão bem assim como alguns imaginam. Depois de pedir mais espaço no elenco tricolor após o Gre-Nal em Caxias do Sul, e vê-lo reduzido ainda mais nesta tarde, o centroavante foi o primeiro a descer para o vestiário. Nem assessor de imprensa o atleta tem mais em Porto Alegre – encerrou o vínculo após o pai e empresário, Mauro Martins, colocar a boca no trombone na Rádio GUAÍBA, há cerca de duas semanas. Está mais do que claro, mesmo que a direção diga o contrário, que ele está fora dos planos do treinador. Parece apenas questão de tempo a sua saída do Tricolor. Mas e aí, quanto tempo vai levar?
Pode levar até um ano. Basta lembrar o que aconteceu com Ezequiel Miralles, contratado com pompas em meados de 2010, e completamente renegado por Celso Roth um ano depois. Assim como Moreno, o argentino (hoje no Santos), trabalhava separado, sendo afastado até mesmo do banco de reservas. Apesar disso tudo, levou quase um ano para que fosse negociado (trocado por Elano). Destino semelhante deve ter Moreno, que apesar de titularíssimo na Seleção Boliviana, não tem o mesmo status no Grêmio – apesar do esforço do pai.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Era para ser Damião, mas foi Vargas
O dia: 3 de abril de 2011. Careca, ex-centroavante do São Paulo e Seleção Brasileira, foi convidado para ir à Itália, comentar o derby entre Internazionale e Milan. Ídolo do Nápoli na década de 80, resolveu visitar o velho clube e acabou almoçando com os dirigentes, entre eles Ricardo Bigon. Os cartolas italianos falavam sobre a preocupação em buscar um atacante no mercado sul-americano, e Careca indicou um jogador que surgia no Brasil, com a camisa do Internaiconal – Leandro Damião.
Esta história foi relatada pelo próprio Careca, em entrevista à Rádio GUAÍBA: “Eles estavam buscando uma opção para jogar ao lado do Cavani e Lavezzi. E, naquela oportunidade, falei do Damião, que era um menino que estava começando. Eles conheciam, mas muito pouco, e dei um relatório do potencial deles. Mas depois eles compraram o Vargas, que acabou não dando certo”, disse. Veja só a curiosidade: os italianos não levaram a sério a indicação de Careca e resolveram apostar em Eduardo Vargas, que hoje está no Grêmio, e à época despontava na Universidad de Chile, que seria campeã da Copa Sul-Americana ao fim daquela temporada.
Mesmo assim, o interesse em Damião deve se renovar no meio deste ano. Depois de perder Lavezzi para o PSG, e prevendo uma saída de Cavani, o Napoli deve vir a Porto Alegre fazer uma proposta ao Inter. “Espero que dê certo, porque é um lugar maravilhoso para viver, e sei algumas informações, porque conversei com Chumbinho (diretor colorado), que o Damião é um menino de ouro, tranquilo. Tem tudo para estourar no Campeonato Italiano”, completa Carcea. No CT Parque Gigante, nesta tarde, tive a oportunidade de expor tudo isso ao próprio Damião. Eis a resposta: “Faz mais de dois anos que me colocam em tudo que é lugar, não só no Napoli, mas em outros clubes da Europa. Mas não adianta eu pensar em sair do Inter, porque tenho um contrato longo e eles me dão tudo que eu quero.”
Esta história foi relatada pelo próprio Careca, em entrevista à Rádio GUAÍBA: “Eles estavam buscando uma opção para jogar ao lado do Cavani e Lavezzi. E, naquela oportunidade, falei do Damião, que era um menino que estava começando. Eles conheciam, mas muito pouco, e dei um relatório do potencial deles. Mas depois eles compraram o Vargas, que acabou não dando certo”, disse. Veja só a curiosidade: os italianos não levaram a sério a indicação de Careca e resolveram apostar em Eduardo Vargas, que hoje está no Grêmio, e à época despontava na Universidad de Chile, que seria campeã da Copa Sul-Americana ao fim daquela temporada.
Mesmo assim, o interesse em Damião deve se renovar no meio deste ano. Depois de perder Lavezzi para o PSG, e prevendo uma saída de Cavani, o Napoli deve vir a Porto Alegre fazer uma proposta ao Inter. “Espero que dê certo, porque é um lugar maravilhoso para viver, e sei algumas informações, porque conversei com Chumbinho (diretor colorado), que o Damião é um menino de ouro, tranquilo. Tem tudo para estourar no Campeonato Italiano”, completa Carcea. No CT Parque Gigante, nesta tarde, tive a oportunidade de expor tudo isso ao próprio Damião. Eis a resposta: “Faz mais de dois anos que me colocam em tudo que é lugar, não só no Napoli, mas em outros clubes da Europa. Mas não adianta eu pensar em sair do Inter, porque tenho um contrato longo e eles me dão tudo que eu quero.”
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Muda o discurso, mas não muda o estádio
Foto: Diego Vara (Agência RBS)
Está mais do que na hora de Grêmio e OAS combinarem o discurso! A cada minuto, ele muda - junto com o local da partida diante do Caracas, no dia 5 de março. Ora na Arena, ora no Olímpico. Afinal de contas, aonde será? Ninguém sabe responder. E eu achando que a coletiva de imprensa convocada para o início da tarde desta terça-feira, com o presidente Fábio Koff, iria dizer alguma coisa. Que nada! Apenas comunicou que não há definição – ou que o prazo de responder à Conmebol foi estendido mais uma vez.
Entretanto, é interessante notar que a cada reunião entre clube e construtora, o discurso do mandatário tricolor é modificado. No início do ano, Koff chegou a declarar que a “Arena não é do Grêmio”. Depois, explicou que havia se expressado mal (ou havia sido mal entendido). Porém, quando Vanderlei Luxemburgo criticou o gramado da nova casa, pedindo para voltar ao Velho Casarão, viu no presidente um grande apoiador. Pois agora à tarde a frase proferida foi: “O Olímpico está habilitado para receber o jogo. Mas o Grêmio está com uma casa nova, que é a Arena.”
E o discurso muda também no vestiário. Depois do comandante, alguns jogadores – como Zé Roberto -, manifestaram publicamente a vontade de jogar no bom gramado do Olímpico, além de ver como positiva a presença da Geral do Grêmio pulsando no cangote do adversário. Pois até a declaração dos atletas mudou: “O Grêmio tem duas casas, onde for o jogo a torcida irá em peso.”, disse o lateral André Santos, claramente se esquivando de qualquer polêmica neste sentido. Nos bastidores, a nova direção gremista está apavorada com o contrato assinado e reluta em entregar o atual estádio para receber o novo, sem que este esteja nos rigores da lei. Mas, de repente, com algumas reuniões, até isso pode mudar.
Está mais do que na hora de Grêmio e OAS combinarem o discurso! A cada minuto, ele muda - junto com o local da partida diante do Caracas, no dia 5 de março. Ora na Arena, ora no Olímpico. Afinal de contas, aonde será? Ninguém sabe responder. E eu achando que a coletiva de imprensa convocada para o início da tarde desta terça-feira, com o presidente Fábio Koff, iria dizer alguma coisa. Que nada! Apenas comunicou que não há definição – ou que o prazo de responder à Conmebol foi estendido mais uma vez.
Entretanto, é interessante notar que a cada reunião entre clube e construtora, o discurso do mandatário tricolor é modificado. No início do ano, Koff chegou a declarar que a “Arena não é do Grêmio”. Depois, explicou que havia se expressado mal (ou havia sido mal entendido). Porém, quando Vanderlei Luxemburgo criticou o gramado da nova casa, pedindo para voltar ao Velho Casarão, viu no presidente um grande apoiador. Pois agora à tarde a frase proferida foi: “O Olímpico está habilitado para receber o jogo. Mas o Grêmio está com uma casa nova, que é a Arena.”
E o discurso muda também no vestiário. Depois do comandante, alguns jogadores – como Zé Roberto -, manifestaram publicamente a vontade de jogar no bom gramado do Olímpico, além de ver como positiva a presença da Geral do Grêmio pulsando no cangote do adversário. Pois até a declaração dos atletas mudou: “O Grêmio tem duas casas, onde for o jogo a torcida irá em peso.”, disse o lateral André Santos, claramente se esquivando de qualquer polêmica neste sentido. Nos bastidores, a nova direção gremista está apavorada com o contrato assinado e reluta em entregar o atual estádio para receber o novo, sem que este esteja nos rigores da lei. Mas, de repente, com algumas reuniões, até isso pode mudar.
Oscar sem grife
Foto: Ricardo Rimoli (Lance)
O episódio desta terça-feira é digno da velha frase: ironias do destino. Depois de brigar para contratar o volante Fellipe Bastos, do Vasco da Gama, o Internacional acabou desistindo por conta de uma briga jurídica envolvendo o ex-atacante Romário. Assim, foi para cima de Aírton, do Flamengo. E não é que justamente quando alinhavou a contratação do rubro-negro veio a definição: acordo entre Romário e Vasco deixa Bastos livre para negociar. E agora? Agora quem não quer é o Inter!
Mas não é questão de birra, não! Consultando o departamento jurídico do clube, a direção colorada chegou à conclusão que esta novela pode não acabar bem. Uma das partes pode recorrer da decisão judicial e, com Fellipe Bastos por aqui, quem perderia seria o Internacional. Há um lembrança muito presente com relação ao que aconteceu com o meia Oscar – quando os colorados foram impedidos de escalar o atleta até o pagamento de R$ 15 milhões ao São Paulo, seu clube formador.
Desta vez a situação é um pouco diferente, mas fez o Inter recuar. Primeiro porque não quer repetir os meses de apreensão que fizeram Oscar até mesmo chorar dentro de campo. E, além de tudo isso, há a convicção que Bastos não teria o valor de mercado que adquiriu o atual meio-campista do Chelsea e Seleção Brasileira. Ou alguém ainda tem dúvidas disso? Por essas e outras, virá Aírton (no máximo até quinta-feira), mas não Fellipe Bastos.
O episódio desta terça-feira é digno da velha frase: ironias do destino. Depois de brigar para contratar o volante Fellipe Bastos, do Vasco da Gama, o Internacional acabou desistindo por conta de uma briga jurídica envolvendo o ex-atacante Romário. Assim, foi para cima de Aírton, do Flamengo. E não é que justamente quando alinhavou a contratação do rubro-negro veio a definição: acordo entre Romário e Vasco deixa Bastos livre para negociar. E agora? Agora quem não quer é o Inter!
Mas não é questão de birra, não! Consultando o departamento jurídico do clube, a direção colorada chegou à conclusão que esta novela pode não acabar bem. Uma das partes pode recorrer da decisão judicial e, com Fellipe Bastos por aqui, quem perderia seria o Internacional. Há um lembrança muito presente com relação ao que aconteceu com o meia Oscar – quando os colorados foram impedidos de escalar o atleta até o pagamento de R$ 15 milhões ao São Paulo, seu clube formador.
Desta vez a situação é um pouco diferente, mas fez o Inter recuar. Primeiro porque não quer repetir os meses de apreensão que fizeram Oscar até mesmo chorar dentro de campo. E, além de tudo isso, há a convicção que Bastos não teria o valor de mercado que adquiriu o atual meio-campista do Chelsea e Seleção Brasileira. Ou alguém ainda tem dúvidas disso? Por essas e outras, virá Aírton (no máximo até quinta-feira), mas não Fellipe Bastos.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Enigma Fábio Aurélio
Foto: Edu Andrade (Agência Freelancer)
Houve um tempo no estádio Olímpico em que se deveria temer pela saúde de um jogador se ele fosse escalado na lateral esquerda. Se não me engano, aconteceu em 2010, com Fábio Santos, Lúcio e Bruno Collaço – todos lesionados. Agora, a direção tricolor parece ter se precavido. Tendo André Santos como titular da posição para a Libertadores da América, os gremistas viram no jovem Alex Telles, trazido do Juventude, uma boa opção para o banco de reservas. Mas o menino teve uma séria lesão no Gre-Nal, após sofrer um choque frontal com Gabriel, do Inter; e, por conta de um traumatismo, pode ficar até 60 dias longe dos gramados. Motivos para voltar a temer? Nem tanto.
Enquanto Telles se entrega ao departamento médico, ressurge das cinzas Fábio Aurélio. Trazido do Liverpool ainda no ano passado, o atleta não conseguiu sequer estrear com a camisa gremista. Uma série de lesões o impediu de reforçar o elenco. Agora, se finalmente recuperado, Fábio poderia aparecer durante o Gauchão e, quem sabe, se o Grêmio passar de fase na Libertadores, ser inscrito pelo clube.
Entretanto, o técnico Vanderlei Luxemburgo já vinha maquinando um plano em sua mente: utilizar Fábio Aurélio como meio-campista e não mais como ala. O próprio treinador chegou a explanar sobre isso em uma coletiva de imprensa certa vez. Com o físico afetado pelas sérias lesões que encarou, ele já não teria condições de subir e descer a lateral com o velho vigor de outrora. Por isso, seria deslocado para a meia-cancha, se tornando um reserva imediato para Elano ou Zé Roberto. Agora resta saber se, com a ausência de Alex Telles, os planos de Luxa vão para o espaço.
Houve um tempo no estádio Olímpico em que se deveria temer pela saúde de um jogador se ele fosse escalado na lateral esquerda. Se não me engano, aconteceu em 2010, com Fábio Santos, Lúcio e Bruno Collaço – todos lesionados. Agora, a direção tricolor parece ter se precavido. Tendo André Santos como titular da posição para a Libertadores da América, os gremistas viram no jovem Alex Telles, trazido do Juventude, uma boa opção para o banco de reservas. Mas o menino teve uma séria lesão no Gre-Nal, após sofrer um choque frontal com Gabriel, do Inter; e, por conta de um traumatismo, pode ficar até 60 dias longe dos gramados. Motivos para voltar a temer? Nem tanto.
Enquanto Telles se entrega ao departamento médico, ressurge das cinzas Fábio Aurélio. Trazido do Liverpool ainda no ano passado, o atleta não conseguiu sequer estrear com a camisa gremista. Uma série de lesões o impediu de reforçar o elenco. Agora, se finalmente recuperado, Fábio poderia aparecer durante o Gauchão e, quem sabe, se o Grêmio passar de fase na Libertadores, ser inscrito pelo clube.
Entretanto, o técnico Vanderlei Luxemburgo já vinha maquinando um plano em sua mente: utilizar Fábio Aurélio como meio-campista e não mais como ala. O próprio treinador chegou a explanar sobre isso em uma coletiva de imprensa certa vez. Com o físico afetado pelas sérias lesões que encarou, ele já não teria condições de subir e descer a lateral com o velho vigor de outrora. Por isso, seria deslocado para a meia-cancha, se tornando um reserva imediato para Elano ou Zé Roberto. Agora resta saber se, com a ausência de Alex Telles, os planos de Luxa vão para o espaço.
La Bella de la Bestia
Prestes a anunciar o volante Aírton, do Flamengo, o Internacional pretende agora intensificar a busca por um meia. Em entrevista à Rádio GUAÍBA nesta segunda-feira, o vice-presidente colorado Marcelo Medeiros confirmou que buscou informações sobre Júlio Baptista, homem da confiança de Dunga na Seleção Brasileira, e que está no Málaga-ESP. “Tive curiosidade de me informar sobre situação do jogador. Ele teve lesão, se recuperou e está desenvolvendo sua atividade com muita intensidade. Mas não tem nada. Não vou gerar expectativa no torcedor. Foi só uma questão de informação”, declarou.
O problema é que o próprio Baptista já assegurou que não pretende deixar a Espanha tão cedo. Tudo por conta da bela moça que está a seu lado: a modelo Silvia Nistal. Espanhola de nascença, a donzela arrebatou o coração da 'La Bestia' e lhe deu uma linda menina. Juntos há 3 anos, o casal já foi alvo de brincadeiras do jornal Marca, de Madrid, que os comparou ao par romântico 'A Bela e a Fera', da Walt Disney.
Mas, depois de perder a brigar para a modelo espanhola, o Colorado deve continuar buscando reforços. Outros dois nomes especulados foram Alan Patrick, do Shakhtar Donetsk-UCR e Wagner, do Fluminense. Ambos foram negados pela direção colorada. O primeiro, segundo o próprio empresário do atleta, nenhum contato foi feito. O segundo segue concentrado na Libertadores com o clube carioca, onde é reserva de Deco.
O problema é que o próprio Baptista já assegurou que não pretende deixar a Espanha tão cedo. Tudo por conta da bela moça que está a seu lado: a modelo Silvia Nistal. Espanhola de nascença, a donzela arrebatou o coração da 'La Bestia' e lhe deu uma linda menina. Juntos há 3 anos, o casal já foi alvo de brincadeiras do jornal Marca, de Madrid, que os comparou ao par romântico 'A Bela e a Fera', da Walt Disney.
Mas, depois de perder a brigar para a modelo espanhola, o Colorado deve continuar buscando reforços. Outros dois nomes especulados foram Alan Patrick, do Shakhtar Donetsk-UCR e Wagner, do Fluminense. Ambos foram negados pela direção colorada. O primeiro, segundo o próprio empresário do atleta, nenhum contato foi feito. O segundo segue concentrado na Libertadores com o clube carioca, onde é reserva de Deco.
O Inter quis o Gre-Nal, o Grêmio não
Foto: Porthus Junior (Agência RBS)
Sei que muitos não entenderão tal afirmação, mas não vou deixar de fazê-la: o Grêmio não quis vencer o Gre-Nal, o Internacional sim. As vontades opostas foram muito bem expressadas pelos presidentes dos clubes ao final do clássico em Caxias do Sul, que acabou com o Colorado vitorioso por 2 a 1 - gols de Forlán, Rodrigo Moledo (I) e Willian José (G).
Começa pela manifestação do mandatário tricolor, Fábio Koff: “Quem quer ganhar tudo, não ganha nada.” Parece uma frase simplista, mas tem o seu teor de verdade. Ao deixar seus titulares em Porto Alegre, enquanto os reservas subiam a Serra, o Grêmio evidenciou para seu torcedor que o objetivo da temporada é a Libertadores. Isso quer dizer que será campeão da América? Óbvio que não! Mas se o foco fosse direcionado ao Gauchão, poderia desviar da Libertadores. É bem verdade que Vanderlei Luxemburgo sentiu medo de perder o Gre-Nal com seus titulares e, de repente, ver ruir a imagem construída no Rio de Janeiro contra o Fluminense. Sentiu medo de perder também com os reservas, tanto que armou um esquema tático diferente, com 3 zagueiros. E, você sabe: o medo de perder, tira a vontade de ganhar.
Do lado vermelho, a vitória tem um ponto de constrangimento. Vencer os reservas do maior rival nada mais era do que uma obrigação. Mesmo assim, o Inter o fez. E, para amenizar (ou enaltecer) o feito, foi a vez do presidente vermelho, Giovanni Luigi, decretar no microfone da Rádio GUAÍBA: “O que interessa é que nós ganhamos dois Grenais no mesmo mês. Não lembro de alguém ter feito isso antes.” Ou seja, os colorados buscaram sua própria superação, queriam vencer. E o fizeram com todos os méritos.
Sei que muitos não entenderão tal afirmação, mas não vou deixar de fazê-la: o Grêmio não quis vencer o Gre-Nal, o Internacional sim. As vontades opostas foram muito bem expressadas pelos presidentes dos clubes ao final do clássico em Caxias do Sul, que acabou com o Colorado vitorioso por 2 a 1 - gols de Forlán, Rodrigo Moledo (I) e Willian José (G).
Começa pela manifestação do mandatário tricolor, Fábio Koff: “Quem quer ganhar tudo, não ganha nada.” Parece uma frase simplista, mas tem o seu teor de verdade. Ao deixar seus titulares em Porto Alegre, enquanto os reservas subiam a Serra, o Grêmio evidenciou para seu torcedor que o objetivo da temporada é a Libertadores. Isso quer dizer que será campeão da América? Óbvio que não! Mas se o foco fosse direcionado ao Gauchão, poderia desviar da Libertadores. É bem verdade que Vanderlei Luxemburgo sentiu medo de perder o Gre-Nal com seus titulares e, de repente, ver ruir a imagem construída no Rio de Janeiro contra o Fluminense. Sentiu medo de perder também com os reservas, tanto que armou um esquema tático diferente, com 3 zagueiros. E, você sabe: o medo de perder, tira a vontade de ganhar.
Do lado vermelho, a vitória tem um ponto de constrangimento. Vencer os reservas do maior rival nada mais era do que uma obrigação. Mesmo assim, o Inter o fez. E, para amenizar (ou enaltecer) o feito, foi a vez do presidente vermelho, Giovanni Luigi, decretar no microfone da Rádio GUAÍBA: “O que interessa é que nós ganhamos dois Grenais no mesmo mês. Não lembro de alguém ter feito isso antes.” Ou seja, os colorados buscaram sua própria superação, queriam vencer. E o fizeram com todos os méritos.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Vai um cafezinho, Koff?
Foto: Wesley Santos (Press Digital)
Às vésperas do Gre-Nal que decidirá o semifinalista da Taça Piratini de 2013, é inevitável não lembrar do Gauchão de 1995. Vanderlei Luxemburgo vem com time titular ou reserva para o duelo de Caxias do Sul? Existem os adeptos da ideia de força máxima, enquanto outros esperam pela escalação de um time misto (ou até reserva), dando prioridade exclusiva à Libertadores da América. E aí, vai um cafezinho mais uma vez, doutor Fábio Koff?
Mais uma vez porque "Cafezinho" foi a denominação dada (de maneira pejorativa) ao Campeonato Gaúcho pelos dirigentes gremistas em 95. Exatamente como agora, àquela altura a Libertadores era tratada com muito cuidado. Ainda existia a Copa do Brasil no meio do caminho e, assim, o velho Estadual ficou em segundo – ou terceiro – plano. A ele, portanto, foi designada uma equipe B que, heroicamente, chegou à final da competição eliminando o Juventude na semifinal. Na decisão, com apenas dois titulares escalados, o time de Luiz Felipe Scolari arrancou um empate em 1 a 1 com o Inter, em pleno Beira-Rio. Eis que veio a finalíssima, no Olímpico.
Depois de anunciar durante toda a semana que mandaria a campo o mesmo ‘Banguzinho’ do restante da competição, Felipão mudou a estratégia no vestiário. Entraram em campo para o Gre-Nal cinco titulares: Rivarola, Roger, Dinho, Paulo Nunes e Carlos Miguel. No segundo tempo, ainda foi acionado o lateral-direito Arce. Força o bastante para superar o rival por 2 a 1. Naqueles tempos, a superioridade gremista era gigantesca. E agora, em Caxias do Sul, como será? Koff vai repetir o cafezinho de Felipão com Luxemburgo?
Às vésperas do Gre-Nal que decidirá o semifinalista da Taça Piratini de 2013, é inevitável não lembrar do Gauchão de 1995. Vanderlei Luxemburgo vem com time titular ou reserva para o duelo de Caxias do Sul? Existem os adeptos da ideia de força máxima, enquanto outros esperam pela escalação de um time misto (ou até reserva), dando prioridade exclusiva à Libertadores da América. E aí, vai um cafezinho mais uma vez, doutor Fábio Koff?
Mais uma vez porque "Cafezinho" foi a denominação dada (de maneira pejorativa) ao Campeonato Gaúcho pelos dirigentes gremistas em 95. Exatamente como agora, àquela altura a Libertadores era tratada com muito cuidado. Ainda existia a Copa do Brasil no meio do caminho e, assim, o velho Estadual ficou em segundo – ou terceiro – plano. A ele, portanto, foi designada uma equipe B que, heroicamente, chegou à final da competição eliminando o Juventude na semifinal. Na decisão, com apenas dois titulares escalados, o time de Luiz Felipe Scolari arrancou um empate em 1 a 1 com o Inter, em pleno Beira-Rio. Eis que veio a finalíssima, no Olímpico.
Depois de anunciar durante toda a semana que mandaria a campo o mesmo ‘Banguzinho’ do restante da competição, Felipão mudou a estratégia no vestiário. Entraram em campo para o Gre-Nal cinco titulares: Rivarola, Roger, Dinho, Paulo Nunes e Carlos Miguel. No segundo tempo, ainda foi acionado o lateral-direito Arce. Força o bastante para superar o rival por 2 a 1. Naqueles tempos, a superioridade gremista era gigantesca. E agora, em Caxias do Sul, como será? Koff vai repetir o cafezinho de Felipão com Luxemburgo?
Volantes campeões brasileiros
O Internacional está negociando com o volante Aírton, do Flamengo. Pelo menos foi isso que captei ao entrar em contato com os dois lados envolvidos na trama. A informação recebida na Rádio GUAÍBA é esta. O segundo passo foi dado pelo repórter Ciro Götz, que entrou em contato com o diretor colorado Newton Drummond (Chumbinho), na tarde de quinta-feira e pediu a confirmação. Mas a afirmação ouvida foi: “Enquanto não houver contrato assinado, não falaremos em nomes.” Uma resposta bem diferente de quando perguntado sobre Dudu Cearense e Josué, por exemplo, que foram descartados na lata. O passo final foi dado por mim na manhã desta sexta.
Ao tentar contato com o empresário do jogador, o ex-lateral Cláudio Guadagno, esbarrei em sua secretária. Explicando toda situação, pediu para que eu ligasse mais tarde e, quando o fiz, veio a resposta da moça ao telefone: “Ele disse que não fala enquanto estiver negociando.” Ou seja, a fumaça existe e o fogo também.
Aírton, apesar da pouca idade (23 anos) já tem um certo currículo. Lançado pelo Nova Iguaçu, o atleta foi bicampeão carioca e campeão brasileiro pelo Flamengo, em 2009. Neste último título, inclusive, uma curiosidade: formou dupla de volantes com Willians, atual camisa 8 do Inter. Estaria o Colorado, portanto, reeditar a dupla campeão do Rubro-Negro? Acontece que, de lá para cá, a carreira de Aírton deu uma estacionada. Conforme os colegas repórteres do Rio de Janeiro, o jogador é a terceira opção do técnico Dorival Júnior na Gávea – ficando atrás de Victor Cáceres e Amaral. Além do mais, neste meio tempo, teve passagem apagada por Portugal, onde defendeu o Benfica. Aírton, aliás, ainda pertence ao clube português, e está emprestado ao Flamengo até junho deste ano. Do Rio, o diretor Paulo Pelaipe nega qualquer contato com o Inter. Não duvide se ele chegar no Salgado Filho. As conversas continuam por trás dos panos.
Ao tentar contato com o empresário do jogador, o ex-lateral Cláudio Guadagno, esbarrei em sua secretária. Explicando toda situação, pediu para que eu ligasse mais tarde e, quando o fiz, veio a resposta da moça ao telefone: “Ele disse que não fala enquanto estiver negociando.” Ou seja, a fumaça existe e o fogo também.
Aírton, apesar da pouca idade (23 anos) já tem um certo currículo. Lançado pelo Nova Iguaçu, o atleta foi bicampeão carioca e campeão brasileiro pelo Flamengo, em 2009. Neste último título, inclusive, uma curiosidade: formou dupla de volantes com Willians, atual camisa 8 do Inter. Estaria o Colorado, portanto, reeditar a dupla campeão do Rubro-Negro? Acontece que, de lá para cá, a carreira de Aírton deu uma estacionada. Conforme os colegas repórteres do Rio de Janeiro, o jogador é a terceira opção do técnico Dorival Júnior na Gávea – ficando atrás de Victor Cáceres e Amaral. Além do mais, neste meio tempo, teve passagem apagada por Portugal, onde defendeu o Benfica. Aírton, aliás, ainda pertence ao clube português, e está emprestado ao Flamengo até junho deste ano. Do Rio, o diretor Paulo Pelaipe nega qualquer contato com o Inter. Não duvide se ele chegar no Salgado Filho. As conversas continuam por trás dos panos.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Caminho da Libertadores
Foto: Dhavid Normando (Photocamera)
Se a estreia com derrota diante do Huachipato teve muito do dedo de Vanderlei Luxemburgo, a vitória desta quarta-feira, de 3 a 0 contra o Fluminense, passa inevitavelmente pelo treinador mais uma vez. Mas não pelo do Grêmio, mas pelo do Flu mesmo. Abel Braga e sua escalação para iniciar a partida anunciavam que o Tricolor gaúcho teria uma noite de sucesso no Rio de Janeiro. Ao ver o 4-3-3 do Fluminense (com Rafael Sobis, Fred e Wellington Nem), acabei lembrando da decisão do Campeonato Gaúcho de 2006. Você lembra?
Abelão estava no comando do Inter e, depois de empatar em 0 a 0 no Olímpico, levou a decisão para o Beira-Rio. Disposto a massacrar o adversário, resolveu atirar o Colorado para o ataque, com Iarley, Michel e Fernandão à frente. O treinador até viu seu time abrir o placar, mas um gol de Pedro Júnior, de nuca, deu o título ao Grêmio de Mano Menezes – mais organizado taticamente. A partir dali, Abel Braga reorganizou o time, postando um 4-4-2 mais clássico, para conquistar a Libertadores e posteriormente o Mundial de Clubes.
Desta vez, não sei se o comandante terá a capacidade de repensar seu Fluminense. Porém, o chocolate aplicado pelo Grêmio no Engenhão pode apontar um fortíssimo candidato ao título. Com brios atingidos e melhor entrosado, o time de Luxemburgo, Barcos, Vargas... o time de Rui Costa e Fábio Koff apresentou seu cartão de visitas a América. Seja bem-vindo a Libertadores, Grêmio! Ah, e domingo tem Gre-Nal! Sem Abel, é claro.
Se a estreia com derrota diante do Huachipato teve muito do dedo de Vanderlei Luxemburgo, a vitória desta quarta-feira, de 3 a 0 contra o Fluminense, passa inevitavelmente pelo treinador mais uma vez. Mas não pelo do Grêmio, mas pelo do Flu mesmo. Abel Braga e sua escalação para iniciar a partida anunciavam que o Tricolor gaúcho teria uma noite de sucesso no Rio de Janeiro. Ao ver o 4-3-3 do Fluminense (com Rafael Sobis, Fred e Wellington Nem), acabei lembrando da decisão do Campeonato Gaúcho de 2006. Você lembra?
Abelão estava no comando do Inter e, depois de empatar em 0 a 0 no Olímpico, levou a decisão para o Beira-Rio. Disposto a massacrar o adversário, resolveu atirar o Colorado para o ataque, com Iarley, Michel e Fernandão à frente. O treinador até viu seu time abrir o placar, mas um gol de Pedro Júnior, de nuca, deu o título ao Grêmio de Mano Menezes – mais organizado taticamente. A partir dali, Abel Braga reorganizou o time, postando um 4-4-2 mais clássico, para conquistar a Libertadores e posteriormente o Mundial de Clubes.
Desta vez, não sei se o comandante terá a capacidade de repensar seu Fluminense. Porém, o chocolate aplicado pelo Grêmio no Engenhão pode apontar um fortíssimo candidato ao título. Com brios atingidos e melhor entrosado, o time de Luxemburgo, Barcos, Vargas... o time de Rui Costa e Fábio Koff apresentou seu cartão de visitas a América. Seja bem-vindo a Libertadores, Grêmio! Ah, e domingo tem Gre-Nal! Sem Abel, é claro.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Lembranças de um Gre-Nau
Foto: Rodrigo Lobo (JC)
Uma cena inusitada na manhã desta quarta-feira no treino do Internacional no CT Parque Gigante. Na beira do alambrado, próximo à imprensa, um menino acompanhava o trabalho. Jogador das categorias de base do Náutico, o jovem zagueiro Filipe (empresariado por Jorge Baidek), amigo do volante Ygor, foi convidado para assistir a atividade. Aproximei-me e conversamos. Ele me contou do sucesso que o também zagueiro Ronaldo Alves fez em Recife. Titular da equipe do Timbu, o atleta foi chamado de volta a Porto Alegre, mas deixou boas lembranças à torcida pernambucana: uma delas, um gol contra o Grêmio.
Em duelo válido pela 5ª rodada do Brasileirão 2012, com a camisa do Náutico, o zagueiro anotou o gol da vitória por 1 a 0 aos 46 minutos do segundo tempo. “Não posso afirmar que vou jogar o Gre-Nal, mas estou preparado. Quem sabe eu possa fazer outro gol contra o Grêmio no domingo e consiga ajudar o Inter a chegar na semifinal”, declarou Ronaldo.
Acontece que a missão do jogador seria mais fácil se não tivesse a concorrência de Juan. Um dos homens da confiança de Dunga na Seleção Brasileira, o experiente zagueiro mostra estar recuperado das lesões que o atrapalharam no ano passado e na pré-temporada, e pode voltar à titularidade já no final de semana. Até mesmo por isso, perguntei a Ronaldo Alves se ele daria importância caso fosse escalado improvisado como volante. “Já treinei assim algumas vezes, não me importaria em atuar improvisado. Jogo até no gol se o Dunga precisar”, respondeu. Minha percepção: não vale a pena mexer neste setor, Dunga. O zagueiro está com vontade.
Uma cena inusitada na manhã desta quarta-feira no treino do Internacional no CT Parque Gigante. Na beira do alambrado, próximo à imprensa, um menino acompanhava o trabalho. Jogador das categorias de base do Náutico, o jovem zagueiro Filipe (empresariado por Jorge Baidek), amigo do volante Ygor, foi convidado para assistir a atividade. Aproximei-me e conversamos. Ele me contou do sucesso que o também zagueiro Ronaldo Alves fez em Recife. Titular da equipe do Timbu, o atleta foi chamado de volta a Porto Alegre, mas deixou boas lembranças à torcida pernambucana: uma delas, um gol contra o Grêmio.
Em duelo válido pela 5ª rodada do Brasileirão 2012, com a camisa do Náutico, o zagueiro anotou o gol da vitória por 1 a 0 aos 46 minutos do segundo tempo. “Não posso afirmar que vou jogar o Gre-Nal, mas estou preparado. Quem sabe eu possa fazer outro gol contra o Grêmio no domingo e consiga ajudar o Inter a chegar na semifinal”, declarou Ronaldo.
Acontece que a missão do jogador seria mais fácil se não tivesse a concorrência de Juan. Um dos homens da confiança de Dunga na Seleção Brasileira, o experiente zagueiro mostra estar recuperado das lesões que o atrapalharam no ano passado e na pré-temporada, e pode voltar à titularidade já no final de semana. Até mesmo por isso, perguntei a Ronaldo Alves se ele daria importância caso fosse escalado improvisado como volante. “Já treinei assim algumas vezes, não me importaria em atuar improvisado. Jogo até no gol se o Dunga precisar”, respondeu. Minha percepção: não vale a pena mexer neste setor, Dunga. O zagueiro está com vontade.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Esconde-esconde em Caxias
Foto: Mauro Vieira (Agência RBS)
O torcedor da Serra, que festeja a primeira aparição do Internacional em Caxias do Sul (que será sua casa enquanto o Beira-Rio continua em obras), pode perder as esperanças de ver seus heróis em ação. A delegação colorada, que embarca na quinta-feira à noite, deve fechar as duas atividades que fará antes do clássico Gre-Nal de domingo.
Na primeira, no próprio estádio Centenário (local do jogo), o técnico Dunga deve pedir o cerramento dos portões para trabalhar a equipe que mandará a campo. Já no sábado, o local utilizado será a sede da empresa Marcopolo. Chegou a ser oferecido o CT Baixada Rubra, onde a SER Caxias treina normalmente, porém a localidade é aberta, e deixaria o time colorado à mercê dos espiões. Outra possibilidade ainda avaliada é o estádio municipal de Flores da Cunha, Homero Soldatelli. A única certeza é que nada será exibido, nem para a imprensa ou torcedores.
O principal mistério de Dunga é com relação à volta do volante Ygor. Conforme o preparador físico Paulo Paixão, em entrevista à Rádio GUAÍBA, o jogador disse que está bem e não sente dores na panturrilha, que sofreu com uma contratura muscular durante a pré-temporada. Ainda, segundo o profissional, não são os treinos fechados, muito menos a semana de descanso, que colocarão o Inter em vantagem no Gre-Nal: "Eu prefiria ter a semana do Grêmio, com decisão. Prefiro a situação do fio esticado, com o atleta superligado na competição", declarou.
O torcedor da Serra, que festeja a primeira aparição do Internacional em Caxias do Sul (que será sua casa enquanto o Beira-Rio continua em obras), pode perder as esperanças de ver seus heróis em ação. A delegação colorada, que embarca na quinta-feira à noite, deve fechar as duas atividades que fará antes do clássico Gre-Nal de domingo.
Na primeira, no próprio estádio Centenário (local do jogo), o técnico Dunga deve pedir o cerramento dos portões para trabalhar a equipe que mandará a campo. Já no sábado, o local utilizado será a sede da empresa Marcopolo. Chegou a ser oferecido o CT Baixada Rubra, onde a SER Caxias treina normalmente, porém a localidade é aberta, e deixaria o time colorado à mercê dos espiões. Outra possibilidade ainda avaliada é o estádio municipal de Flores da Cunha, Homero Soldatelli. A única certeza é que nada será exibido, nem para a imprensa ou torcedores.
O principal mistério de Dunga é com relação à volta do volante Ygor. Conforme o preparador físico Paulo Paixão, em entrevista à Rádio GUAÍBA, o jogador disse que está bem e não sente dores na panturrilha, que sofreu com uma contratura muscular durante a pré-temporada. Ainda, segundo o profissional, não são os treinos fechados, muito menos a semana de descanso, que colocarão o Inter em vantagem no Gre-Nal: "Eu prefiria ter a semana do Grêmio, com decisão. Prefiro a situação do fio esticado, com o atleta superligado na competição", declarou.
Barcos no Rio
Foto: Edu Andrade (Gazeta Press)
Armado até os dentes, o Grêmio se prepara para a batalha contra o Fluminense para esta quarta-feira. O clima é de decisão, resta saber apenas a forma como Vanderlei Luxemburgo vai armar seu time: no 4-4-2 ou 4-3-3? No final de semana, o treinador chegou a dizer que queria testar o segundo esquema diante do Veranópolis, mas não pode fazê-lo devido a ausência de Hernán Barcos. O argentino passa por um momento delicado (perdeu o cunhado em um acidente de carro) e foi o último a se apresentar no Rio de Janeiro.
Mesmo com este drama, o diretor executivo Rui Costa, em entrevista ao repórter Flávio Dal Pizzol, da Rádio GUAÍBA, confirmou que o 'Pirata' pediu para estar no Engenhão: “O Vanderlei vai consultar para ver como ele está se sentindo, eu também quero falar com ele. O importante é que ele está com o grupo e, por mais abaldo que está pela perda de um familiar, tem insistido que está à disposição para jogar.”
A curiosidade é que nesta terça, sem a presença de Barcos, Welliton foi escalado ao lado Vargas no ataque – ou seja, sem o centroavante Marcelo Moreno, e com dois jogadores de velocidade. Seria uma simples espera para adaptar o argentino durante o jogo? Pouco provável, eu acho. Mesmo assim, a indefinição faz Abel Braga se movimentar do lado de lá. A imprensa carioca ainda não consegue definir quem joga no Fluminense: Thiago Neves ou Rafael Sobis. Se a opção for pelo ex-colorado, o Flu também viria em um 4-3-3. Sigo achando blefe, de ambos os lados.
Armado até os dentes, o Grêmio se prepara para a batalha contra o Fluminense para esta quarta-feira. O clima é de decisão, resta saber apenas a forma como Vanderlei Luxemburgo vai armar seu time: no 4-4-2 ou 4-3-3? No final de semana, o treinador chegou a dizer que queria testar o segundo esquema diante do Veranópolis, mas não pode fazê-lo devido a ausência de Hernán Barcos. O argentino passa por um momento delicado (perdeu o cunhado em um acidente de carro) e foi o último a se apresentar no Rio de Janeiro.
Mesmo com este drama, o diretor executivo Rui Costa, em entrevista ao repórter Flávio Dal Pizzol, da Rádio GUAÍBA, confirmou que o 'Pirata' pediu para estar no Engenhão: “O Vanderlei vai consultar para ver como ele está se sentindo, eu também quero falar com ele. O importante é que ele está com o grupo e, por mais abaldo que está pela perda de um familiar, tem insistido que está à disposição para jogar.”
A curiosidade é que nesta terça, sem a presença de Barcos, Welliton foi escalado ao lado Vargas no ataque – ou seja, sem o centroavante Marcelo Moreno, e com dois jogadores de velocidade. Seria uma simples espera para adaptar o argentino durante o jogo? Pouco provável, eu acho. Mesmo assim, a indefinição faz Abel Braga se movimentar do lado de lá. A imprensa carioca ainda não consegue definir quem joga no Fluminense: Thiago Neves ou Rafael Sobis. Se a opção for pelo ex-colorado, o Flu também viria em um 4-3-3. Sigo achando blefe, de ambos os lados.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Duas Arenas, só um Gladiador
Se depender da vontade
de Kleber, a Arena Palestra Itália continuará sem um gladiador.
Apaixonado por Porto Alegre,o atacante confidenciou a amigos que não
deseja abandonar a capital gaúcha, muito menos o Grêmio. Sobre as
notícias vindas de São Paulo, sobre um possível acerto dele com o
Palmeiras, a definição foi: “Isso tudo é onda!”
Além do salário
altíssimo (cerca de R$ 500 mil) que recebe atualmente no estádio
Olímpico – que talvez o Verdão não fosse capaz de pagar sozinho
- pesa a favor da decisão o calendário tricolor. Mesmo que tenha de
brigar mais pela titularidade neste primeiro semestre de 2013, o
Gladiador teria pela frente na segunda parte do ano um Brasileirão
inteiro para mostrar o seu valor. Em São Paulo, a disputa seria pela
Série B – o que obviamente não o agrada.
Apesar das negativas da
direção gremista de que o atacante estaria liberado, e depois de
ouvir até mesmo o treinador palmeirense Gilson Kleina tratar a
situação como uma mera especulação, as notícias continuam
surgindo. Como costuma dizer seu empresário, Giuseppe Dioguardi, de
que ele “só sai do Grêmio, se o Grêmio não o quiser mais”,
ouvi algo semelhante de um amigo seu: “Não será um
desentendimento com o Luxemburgo que vai o tirar daí”. Como até
mesmo o desentendimento foi negado pelos dois lados, resta entender
que o Gladiador não sairá do Olímpico; ou melhor, da Arena
Porto-Alegrense.
Reforços só em abril
Foto: Wilton Junior
(AE)
Se você é colorado e
aguarda reforços ainda para este início de temporada, vá tirando o
cavalo da chuva! Pelas declarações do vice-presidente do
Internacional, Marcelo Medeiros, em entrevista à Rádio GUAÍBA, a
direção aguarda o retorno dos jogadores que estão entregues ao
departamento médico para dar uma encorpada no elenco: “Acredito
que com eles, o grupo do Inter é bom. O Inter deve melhorar, mas a
partir de abril, quando teremos a Copa do Brasil, Campeonato
Brasileiro e Copa Sul-Americana.” Um exemplo disso é o volante
Ygor, que volta aos trabalhos com bola nesta terça-feira e, quem
sabe, não encara o Grêmio já no domingo. Os outros que virão,
são: Caio, Kleber, Dátolo, Índio, Willians e Jackson.
Confiando no retorno
destes, o Inter abre mão até mesmo da busca por Fellipe Bastos, do
Vasco. Envolvido em um imbróglio jurídico, que não deve resolver
antes do dia 26, o volante foi negado pelo dirigente colorado –
apesar do envio do advogado Rogério Pastl ao Rio de Janeiro há
cerca de 15 dias: “O Inter não pode desistir de quem nunca esteve
atrás. Essa informação que se repete há trinta dias na imprensa,
não partiu do Internacional”, definiu Medeiros.
Se nem mesmo Fellipe
Bastos é negado publicamente, o que dizer de Dudu Cearense e Josué?
– que tiveram os nomes ventilados nesta segunda em Porto Alegre.
Com relação ao primeiro, há um contrato em vigor com o Goiás até
dezembro e, segundo o presidente do clube, João Bosco Luz, não será
liberado para negociar. Já o segundo, vinculado ao Wolfsburg-ALE até
o meio do ano, não foi procurado para renovar e nutre um certo
desejo em voltar ao Brasil. Porém, ainda não conversou com ninguém
do Beira-Rio: “Falei com o Fernandão em 2012, quando ele ainda era
diretor. Depois disso, ninguém me procurou. Mas agrada a ele voltar
a trabalhar com o Dunga (volante foi convocado constantemente para a
Seleção Brasileira de 2007 a 2010)”, declarou o empresário de Josué, Omar Vasconcellos. Mas, pelo jeito, se nenhum
deles vem, o negócio é torcer pela recuperação de Ygor e
Willians. Em abril, nos falamos novamente.
Um banco para Dunga
Foto: Wander Roberto (Gazeta Press)
Assisti atentamente ao jogo do Internacional neste domingo. Se existe alguém culpado pelo Gre-Nal precoce pela Taça Piratini, este alguém é o próprio Inter. O Grêmio, imerso na Libertadores, colocou por diversas vezes o time B ou reserva, e deixou o Gauchão em segundo plano visivelmente. Mas o Inter, que só disputa esta competição, tinha o dever de classificar em primeiro lugar no grupo. Não conseguiu. Com o empate em 1 a 1 diante do Cruzeiro-RS, o Colorado encerrou em 2º lugar e agora terá o clássico pela frente. Porém, mais do que tudo, o jogo deste final de semana evidencia um problema: a falta de um banco de reservas à altura do time titular. Aliás, um velho problema de Dunga.
Na sua última (e também primeira) experiência como treinador, Dunga sucumbiu ao olhar para o banco e não ver opções para mudar o jogo. Na Copa do Mundo da África do Sul, com a Seleção Brasileira, o comandante construiu uma equipe competitiva e muito bem organizada em campo – exatamente como vem fazendo no Beira-Rio. Mas, quando viu Elano se lesionar e Ramires ser suspenso, foi obrigado a improvisar o lateral Daniel Alves no meio-campo diante da Holanda. Mais à frente, quando Robinho e Luís Fabiano sentiram a virada, Grafite surgiu como alternativa e, lógico, sequer entrou em campo (mesmo podendo fazer mais uma alteração na equipe). Tudo porque os atletas que estavam no banco, apesar de comprometidos com Dunga - como Josué, Júlio Baptista e Doni -, estavam longe do nível de uma Seleção Brasileira.
O fato se repete agora no Sport Club Internacional. Gilberto não é nem sombra de Forlán, não pode ser o substituto imediato. João Paulo, da mesma maneira, não reproduz nem um terço do que é capaz D’Alessandro. Entre outas situações. A grande diferença é que, na Copa, o banco foi montado e escolhido exatamente por ele, Dunga. No Inter, agora, o grupo pode ser montado pela direção. Ou seja, se faz necessário, urgentemente, que reforços desembarquem em Porto Alegre. Do contrário, vai chegar a hora em que o técnico olhará para o banco de reservas e irá preferir continuar com os que têm em campo. E, assim, a Holanda vai passar de novo.
Assisti atentamente ao jogo do Internacional neste domingo. Se existe alguém culpado pelo Gre-Nal precoce pela Taça Piratini, este alguém é o próprio Inter. O Grêmio, imerso na Libertadores, colocou por diversas vezes o time B ou reserva, e deixou o Gauchão em segundo plano visivelmente. Mas o Inter, que só disputa esta competição, tinha o dever de classificar em primeiro lugar no grupo. Não conseguiu. Com o empate em 1 a 1 diante do Cruzeiro-RS, o Colorado encerrou em 2º lugar e agora terá o clássico pela frente. Porém, mais do que tudo, o jogo deste final de semana evidencia um problema: a falta de um banco de reservas à altura do time titular. Aliás, um velho problema de Dunga.
Na sua última (e também primeira) experiência como treinador, Dunga sucumbiu ao olhar para o banco e não ver opções para mudar o jogo. Na Copa do Mundo da África do Sul, com a Seleção Brasileira, o comandante construiu uma equipe competitiva e muito bem organizada em campo – exatamente como vem fazendo no Beira-Rio. Mas, quando viu Elano se lesionar e Ramires ser suspenso, foi obrigado a improvisar o lateral Daniel Alves no meio-campo diante da Holanda. Mais à frente, quando Robinho e Luís Fabiano sentiram a virada, Grafite surgiu como alternativa e, lógico, sequer entrou em campo (mesmo podendo fazer mais uma alteração na equipe). Tudo porque os atletas que estavam no banco, apesar de comprometidos com Dunga - como Josué, Júlio Baptista e Doni -, estavam longe do nível de uma Seleção Brasileira.
O fato se repete agora no Sport Club Internacional. Gilberto não é nem sombra de Forlán, não pode ser o substituto imediato. João Paulo, da mesma maneira, não reproduz nem um terço do que é capaz D’Alessandro. Entre outas situações. A grande diferença é que, na Copa, o banco foi montado e escolhido exatamente por ele, Dunga. No Inter, agora, o grupo pode ser montado pela direção. Ou seja, se faz necessário, urgentemente, que reforços desembarquem em Porto Alegre. Do contrário, vai chegar a hora em que o técnico olhará para o banco de reservas e irá preferir continuar com os que têm em campo. E, assim, a Holanda vai passar de novo.
Parmalat em Porto Alegre
Foto: Miguel Schincariol
Vanderlei Luxemburgo concedeu uma entrevista interessante neste domingo, após a vitória do Grêmio sobre o Veranópolis por 1 a 0, que classificou o Tricolor para a próxima fase da Taça Piratini, desenhando um Gre-Nal para as quartas de final. Porém, o técnico gremista revelou que pensava em organizar o time com 3 atacantes, projetando o duelo com o Fluminense pela Libertadores. Mas, não contava com a liberação do centroavante Barcos – que teve o cunhado acidentado na Argentina. Mas, se ele estivesse presente, a intenção de Luxa era redesenhar o Palmeiras da Era Parmalat.
As palavras do comandante denunciam: "Eu ia colocar três atacantes, com o Barcos fazendo a função que o Evair fazia comigo no Palmeiras. O Welliton por um lado e o Vargas pelo outro, usando a velocidade. Porque o Barcos, diferente do Moreno, faz parede e dá sequência. Como o Evair, que dava metidas de bola. Os meias conseguem jogar, porque ele segura e eles chegam.” Para quem não lembra, no Palestra Itália, Vanderlei desenhou uma equipe que joga para a frente, patrolando os adversários. Em 1993, o time encerrou um jejum de 16 anos sem Paulistão, e de quebra conquistou o Campeonato Brasileiro. No ano seguinte, repetiu a dose nas duas competições. O time-base do Verdão era: Sérgio (Velloso); Mazinho (Cláudio), A.Carlos, Tonhão (Cléber) e R.Carlos; César Sampaio, Daniel Frasson (Flávio Conceição) e Zinho; Edmundo, Evair e Edílson (Rivaldo).
Assim, não se espante se, aos poucos, o Grêmio for tomando a cara do Palmeiras da década de 90. As contratações a la Parmalat já foram feitas. Assim como os palmeirenses fizeram desembarcar Evair, Zinho e Antônio Carlos, os gremistas viram chegar Barcos, Vargas e Cris. Por tudo isso, pensando com o cérebro de Luxemburgo, desenho este Tricolor: Dida; Pará, Werley, Cris e André Santos; Adriano, Zé Roberto e Elano; Welliton, Barcos e Vargas. Resta saber agora se, ao falar de maçãs e bananas, Luxa conseguirá acomodar as abóboras na carruagem.
Vanderlei Luxemburgo concedeu uma entrevista interessante neste domingo, após a vitória do Grêmio sobre o Veranópolis por 1 a 0, que classificou o Tricolor para a próxima fase da Taça Piratini, desenhando um Gre-Nal para as quartas de final. Porém, o técnico gremista revelou que pensava em organizar o time com 3 atacantes, projetando o duelo com o Fluminense pela Libertadores. Mas, não contava com a liberação do centroavante Barcos – que teve o cunhado acidentado na Argentina. Mas, se ele estivesse presente, a intenção de Luxa era redesenhar o Palmeiras da Era Parmalat.
As palavras do comandante denunciam: "Eu ia colocar três atacantes, com o Barcos fazendo a função que o Evair fazia comigo no Palmeiras. O Welliton por um lado e o Vargas pelo outro, usando a velocidade. Porque o Barcos, diferente do Moreno, faz parede e dá sequência. Como o Evair, que dava metidas de bola. Os meias conseguem jogar, porque ele segura e eles chegam.” Para quem não lembra, no Palestra Itália, Vanderlei desenhou uma equipe que joga para a frente, patrolando os adversários. Em 1993, o time encerrou um jejum de 16 anos sem Paulistão, e de quebra conquistou o Campeonato Brasileiro. No ano seguinte, repetiu a dose nas duas competições. O time-base do Verdão era: Sérgio (Velloso); Mazinho (Cláudio), A.Carlos, Tonhão (Cléber) e R.Carlos; César Sampaio, Daniel Frasson (Flávio Conceição) e Zinho; Edmundo, Evair e Edílson (Rivaldo).
Assim, não se espante se, aos poucos, o Grêmio for tomando a cara do Palmeiras da década de 90. As contratações a la Parmalat já foram feitas. Assim como os palmeirenses fizeram desembarcar Evair, Zinho e Antônio Carlos, os gremistas viram chegar Barcos, Vargas e Cris. Por tudo isso, pensando com o cérebro de Luxemburgo, desenho este Tricolor: Dida; Pará, Werley, Cris e André Santos; Adriano, Zé Roberto e Elano; Welliton, Barcos e Vargas. Resta saber agora se, ao falar de maçãs e bananas, Luxa conseguirá acomodar as abóboras na carruagem.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
A chance de Alisson Becker
Uma grande novidade deve pintar no time do Internacional neste domingo, contra o Cruzeiro, e ele vai estar embaixo das traves: Alisson Becker. Irmão do camisa 1 colorado Muriel, o jovem de 21 anos foi convocado por Dunga para ser observado em jogo. No banco de reservas estará o experiente Lauro.
Alisson ainda não jogou pelo time principal do Inter, e terá sua estreia justamente na última vaga da Taça Piratini. Depois de ver Agenor em ação com o time B, e vê-lo até mesmo falhar na vitória sobre o Cerâmica, o comandante colorado quer observar o que seu arqueiro mais jovem tem a oferecer. Em caso de sucesso, não está descartada a possibilidade do Becker mais novo ser configurado como o reserva imediato da temporada.
Vale lembrar que a última vez em que um rodízio de goleiros foi realizado no Beira-Rio, um novato surgiu. Às vésperas do embarque para Abu Dhabi, para a disputa do Mundial de Clubes de 2010, Celso Roth deu chances para que Renan, Lauro, Abbondanzieri e Muriel mostrassem seus talentos. Eis que na última rodada do Brasileirão, contra o Botafogo, na vitória por 2 a 1, o último foi responsável por inúmeras defesas difíceis. Mesmo assim, acabou ficando de fora da viagem ao Oriente Médio. No entanto, em menos de um ano, estaria assumindo a camisa 1. Será que Alisson repetirá os passos do irmão?
Alisson ainda não jogou pelo time principal do Inter, e terá sua estreia justamente na última vaga da Taça Piratini. Depois de ver Agenor em ação com o time B, e vê-lo até mesmo falhar na vitória sobre o Cerâmica, o comandante colorado quer observar o que seu arqueiro mais jovem tem a oferecer. Em caso de sucesso, não está descartada a possibilidade do Becker mais novo ser configurado como o reserva imediato da temporada.
Vale lembrar que a última vez em que um rodízio de goleiros foi realizado no Beira-Rio, um novato surgiu. Às vésperas do embarque para Abu Dhabi, para a disputa do Mundial de Clubes de 2010, Celso Roth deu chances para que Renan, Lauro, Abbondanzieri e Muriel mostrassem seus talentos. Eis que na última rodada do Brasileirão, contra o Botafogo, na vitória por 2 a 1, o último foi responsável por inúmeras defesas difíceis. Mesmo assim, acabou ficando de fora da viagem ao Oriente Médio. No entanto, em menos de um ano, estaria assumindo a camisa 1. Será que Alisson repetirá os passos do irmão?
Julinho nas mãos do Grêmio
Julinho Camargo não é, definitivamente, um cara de sorte. Depois de um início promissor nas categorias de base, o profissional não viu sua carreira deslanchar entre os profissionais. Para se ter uma noção, o técnico ocupa a lanterna do Gauchão com seu Veranópolis e, neste domingo, terá nada mais, nada menos do que o time principal do Grêmio – que busca entrosamento para a disputa da Libertadores. É muito azar!
Mas, mais do que isso, será o reencontro de Julinho com Vanderlei Luxemburgo. Apesar da curta passagem entre os grandes clubes, o comandante já encontrou com a grande grife dos técnicos brasileiros. Foi pelo primeiro turno do Brasileirão 2011, com Camargo no Grêmio e Luxa no Flamengo. O fatídico jogo em que o goleiro Victor tentou driblar Ronaldinho Gaúcho e acabou levando um gol. O resultado final foi uma derrota de 2 a 0, no Engenhão.
Aliás, na sua passagem como técnico principal do Grêmio, Julinho deixou uma péssima imagem com o torcedor - foram 1 vitória, 2 derrotas e 3 empates. Em Veranópolis, aliás, a campanha não passa tão longe. Até agora foram derrotas para o Cruzeiro, Pelotas e Passo Fundo. Uma derrota neste domingo seria a 4ª consecutiva, o que contribui para a avaliação do repórter Roberto Marangoni, da Rádio Comunidade: “O antigo treinador (Marcelo Caranhato) caiu por muito menos. Mesmo ele sendo um bom técnico, a torcida não aceitou o seu estilo, que é bem diferente ao de Gilmar Dal Pozzo, a quem o Veranópolis já havia se acostumado”. Por isso, ninguém descarta uma possível permanência de Julinho em Porto Alegre depois deste final de semana.
Mas, mais do que isso, será o reencontro de Julinho com Vanderlei Luxemburgo. Apesar da curta passagem entre os grandes clubes, o comandante já encontrou com a grande grife dos técnicos brasileiros. Foi pelo primeiro turno do Brasileirão 2011, com Camargo no Grêmio e Luxa no Flamengo. O fatídico jogo em que o goleiro Victor tentou driblar Ronaldinho Gaúcho e acabou levando um gol. O resultado final foi uma derrota de 2 a 0, no Engenhão.
Aliás, na sua passagem como técnico principal do Grêmio, Julinho deixou uma péssima imagem com o torcedor - foram 1 vitória, 2 derrotas e 3 empates. Em Veranópolis, aliás, a campanha não passa tão longe. Até agora foram derrotas para o Cruzeiro, Pelotas e Passo Fundo. Uma derrota neste domingo seria a 4ª consecutiva, o que contribui para a avaliação do repórter Roberto Marangoni, da Rádio Comunidade: “O antigo treinador (Marcelo Caranhato) caiu por muito menos. Mesmo ele sendo um bom técnico, a torcida não aceitou o seu estilo, que é bem diferente ao de Gilmar Dal Pozzo, a quem o Veranópolis já havia se acostumado”. Por isso, ninguém descarta uma possível permanência de Julinho em Porto Alegre depois deste final de semana.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
O carma de Fernando
Foto: Lucas Uebel (Divulgação Grêmio)
Após o insucesso
diante do Huachipato-CHI, na estreia da fase de grupos da
Libertadores, ficou estabelecido que uma das causas para a derrota
por 2 a 1 foi a saída de Fernando do time, que quebrou a mecânica
de jogo do meio-campo. Com a preferência de Vanderlei Luxemburgo
pelo volante Adriano, não faltaram torcedores para gritar na Arena:
“Tira o Adriano, coloca o Fernando!”. Se é verdade ou não que o
tropeço passou pela modificação, nunca saberemos. O que se sabe é
o motivo de levou Luxa a alterar a equipe: “problemas pessoais”.
Conforme o repórter Igor Póvoa, da Rádio Guaíba, o filho de
Fernando estaria internado, depois de nascer de maneira prematura. O
diagnóstico é que faltou cabeça para o volante atuar contra os
chilenos. Mas eu deixo uma pergunta no ar. E depois que tudo passar,
ele voltará ao time titular?
Com a saída do camisa 17, o time ideal do Grêmio aparece com
apenas um jogador que estava ainda no clube antes da chegada de
Luxemburgo – somente Souza. De resto, basta analisar: Dida; Pará,
Werley, Cris e André Santos; Adriano, Elano e Zé Roberto; Vargas e
Barcos. Não vou entrar nos méritos das escolhas do treinador, muito
menos discutir se a equipe ficou melhor ou pior que antes. O fato é
simplesmente esse: quem chegou, jogou.
O que não pode é
Fernando cair no banco de reservas, assim como aconteceu com Marcelo
Grohe, Moreno e outros. Com todo o respeito, mas o 'guri de Erechim',
que surgiu da base gremista sendo chamado por 'Pelézinho', foi
jogador de Seleção Brasileira Sub-20, além de chamar a atenção
de clubes europeus. Adriano não é vilão, mas também não é
melhor. Um ótimo reserva e ponto! Basta Fernando voltar... Força, guri!
Espanhóis tentaram levar Forlán
Diego Forlán está mostrando aos poucos que virou a página referente ao ano de 2012. Artilheiro do Internacional no Gauchão 2013, com 3 gols (incluindo um no Gre-Nal de Erechim), o uruguaio não é nem sombra daquela estrela decadente que passou pelos campos brasileiros no segundo semestre do ano passado. Mesmo assim, sem mostrar muita coisa, o camisa 7 segue chamando a atenção do mundo. Na última terça-feira, o atacante colorado foi citado na Espanha.
Em entrevista à rádio Aragon, o técnico do Zaragoza, Manolo Jiménez, confessou que pediu sua contratação ao presidente do clube, Agapito Iglesias no início desta temporada: “Pedi Forlán, que, mesmo veterano, seria um bom reforço, pois garantiria 10 gols, suficientes para nos salvar”. Certamente, o pedido baseia-se na fama que o 'charrua' construiu na Espanha, tendo sido goleador no Villareal (onde alcançou o feito de maior artilheiro da história do clube, com 59 gols) e do Atlético de Madrid (onde conquistou a segunda Chuteira de Ouro, como goleador do continente, e foi campeão da Liga Europa e Supercopa da Europa). Para a sorte dos colorados, o Zaragoza não levou.
No Brasil, mesmo não tendo tido um bom desempenho na largada, Forlán teve seus admiradores. Um deles, o empresário Jorge Baidek, responsável por sua estadia no Beira-Rio: “Quem conhece ele, tinha certeza absoluta que iria demonstrar seu potencial. O time do Inter estava se ajustando no ano passado, e esse ano fez uma pré-temporada e está no caminho certo. Tenho falado com ele, e ele está muito feliz e espera dar continuidade com muitos gols”, comentou o ex-zagueiro à Rádio Guaíba.
Em entrevista à rádio Aragon, o técnico do Zaragoza, Manolo Jiménez, confessou que pediu sua contratação ao presidente do clube, Agapito Iglesias no início desta temporada: “Pedi Forlán, que, mesmo veterano, seria um bom reforço, pois garantiria 10 gols, suficientes para nos salvar”. Certamente, o pedido baseia-se na fama que o 'charrua' construiu na Espanha, tendo sido goleador no Villareal (onde alcançou o feito de maior artilheiro da história do clube, com 59 gols) e do Atlético de Madrid (onde conquistou a segunda Chuteira de Ouro, como goleador do continente, e foi campeão da Liga Europa e Supercopa da Europa). Para a sorte dos colorados, o Zaragoza não levou.
No Brasil, mesmo não tendo tido um bom desempenho na largada, Forlán teve seus admiradores. Um deles, o empresário Jorge Baidek, responsável por sua estadia no Beira-Rio: “Quem conhece ele, tinha certeza absoluta que iria demonstrar seu potencial. O time do Inter estava se ajustando no ano passado, e esse ano fez uma pré-temporada e está no caminho certo. Tenho falado com ele, e ele está muito feliz e espera dar continuidade com muitos gols”, comentou o ex-zagueiro à Rádio Guaíba.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Um bom motivo para não inscrever Bertoglio
Foto: Lucas Uebel (Divulgação Grêmio)
Venho me perguntando o motivo que levou o técnico Vanderlei Luxemburgo a optar por Kleber, e não por Bertoglio (que pode também atuar no meio-campo), para a última vaga na lista de inscritos da Libertadores. Pensei que se tratava de uma questão política: mesmo lesionado, ficando de fora do grupo, o Gladiador iria chiar – o que poderia gerar uma crise no vestiário tricolor. Mas era algo bem mais simples.
Nesta quinta-feira pela manhã, estava na concentração gremista para o jogo contra o Huachipato-CHI, quando vi Facundo Bertoglio adentrar a porta do hotel. Ele não subiu aos quartos, sequer conversou com alguém da delegação. Apenas foi atendido na recepção e saiu. Tempo o bastante para eu lhe fazer uma pergunta: “Até quando vai teu contrato com o Grêmio?”. A resposta: “Até junho”. Ou seja, ótimo álibi para explicar sua ausência no time principal.
Destaque na goleada de 5 a 0 sobre o Santa Cruz, o meia-atacante argentino terá de voltar ao Dínamo de Kiev-UCR no meio do ano. Ele, que já conseguiu prorrogar seu empréstimo por mais 6 meses em 2012, só fica em Porto Alegre se o Grêmio exercer o direito de compra (que foi avaliado em £ 5 milhões). Senão, inscrito agora ou a partir da próxima fase da Libertadores, Facundo só vestiria a camisa tricolor até as quartas-de-final. Indagado sobre a indefinição, o diretor Rui Costa diz que prefere aguardar para se preocupar e tomar uma decisão mais próximo ao encerramento do vínculo. Por enquanto, é só Gauchão para Bertoglio.
Venho me perguntando o motivo que levou o técnico Vanderlei Luxemburgo a optar por Kleber, e não por Bertoglio (que pode também atuar no meio-campo), para a última vaga na lista de inscritos da Libertadores. Pensei que se tratava de uma questão política: mesmo lesionado, ficando de fora do grupo, o Gladiador iria chiar – o que poderia gerar uma crise no vestiário tricolor. Mas era algo bem mais simples.
Nesta quinta-feira pela manhã, estava na concentração gremista para o jogo contra o Huachipato-CHI, quando vi Facundo Bertoglio adentrar a porta do hotel. Ele não subiu aos quartos, sequer conversou com alguém da delegação. Apenas foi atendido na recepção e saiu. Tempo o bastante para eu lhe fazer uma pergunta: “Até quando vai teu contrato com o Grêmio?”. A resposta: “Até junho”. Ou seja, ótimo álibi para explicar sua ausência no time principal.
Destaque na goleada de 5 a 0 sobre o Santa Cruz, o meia-atacante argentino terá de voltar ao Dínamo de Kiev-UCR no meio do ano. Ele, que já conseguiu prorrogar seu empréstimo por mais 6 meses em 2012, só fica em Porto Alegre se o Grêmio exercer o direito de compra (que foi avaliado em £ 5 milhões). Senão, inscrito agora ou a partir da próxima fase da Libertadores, Facundo só vestiria a camisa tricolor até as quartas-de-final. Indagado sobre a indefinição, o diretor Rui Costa diz que prefere aguardar para se preocupar e tomar uma decisão mais próximo ao encerramento do vínculo. Por enquanto, é só Gauchão para Bertoglio.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Acostumando-se com a nova casa
Foto: Gilmar Gomes (Gazeta Press)
Péssima drenagem e iluminação fraca. Essas foram as mais graves análises que puderam ser feitas do estádio Centenário na noite desta quarta-feira, na vitória do Internacional sobre o Caxias por 2 a 0. É preciso saudar que todo mundo tenha saído ileso, o problema é que os colorados terão de voltar para lá muitas mais vezes durante este ano. Sem o Beira-Rio, a casa vermelha em 2013 será esta. Resta ao Inter torcer pelo fim dos problemas, ou ao menos que as condições climáticas não se repitam (um temporal prejudicou e muito o primeiro tempo de jogo). "O gramado é bom, mas hoje, fazer uma análise com a chuva que caiu, fica difícil", disse Dunga.
Não é segredo para ninguém que a ausência de uma casa preocupa e muito o Internacional. Situação semelhante vive o Cruzeiro, que se desfez do estádio Estrelão sem terminar a construção de sua Arena. Curiosamente, ambos se encontram na próxima rodada e a partida, que estava inicialmente marcada para o Passo D’Areia, foi transferida para Canoas, no Complexo Esportivo da Ulbra. Ninguém quer jogar na grama sintética! E assim os dois clubes passam a ser os ciganos do futebol gaúcho.
Mas, enquanto o Centenário for a casa do Inter, é melhor o torcedor e os jogadores irem se acostumando. Leandro Damião, por exemplo, já está para lá de adaptado. Em quatro jogos que ele disputou em Caxias, foram quatro gols anotados. É verdade que, em 2011, foram três de uma vez só. Nesta quarta, anotou o primeiro, antecedendo o tento de D’Alessandro. Aos poucos, o Colorado vai se sentindo mais à vontade na Serra.
Péssima drenagem e iluminação fraca. Essas foram as mais graves análises que puderam ser feitas do estádio Centenário na noite desta quarta-feira, na vitória do Internacional sobre o Caxias por 2 a 0. É preciso saudar que todo mundo tenha saído ileso, o problema é que os colorados terão de voltar para lá muitas mais vezes durante este ano. Sem o Beira-Rio, a casa vermelha em 2013 será esta. Resta ao Inter torcer pelo fim dos problemas, ou ao menos que as condições climáticas não se repitam (um temporal prejudicou e muito o primeiro tempo de jogo). "O gramado é bom, mas hoje, fazer uma análise com a chuva que caiu, fica difícil", disse Dunga.
Não é segredo para ninguém que a ausência de uma casa preocupa e muito o Internacional. Situação semelhante vive o Cruzeiro, que se desfez do estádio Estrelão sem terminar a construção de sua Arena. Curiosamente, ambos se encontram na próxima rodada e a partida, que estava inicialmente marcada para o Passo D’Areia, foi transferida para Canoas, no Complexo Esportivo da Ulbra. Ninguém quer jogar na grama sintética! E assim os dois clubes passam a ser os ciganos do futebol gaúcho.
Mas, enquanto o Centenário for a casa do Inter, é melhor o torcedor e os jogadores irem se acostumando. Leandro Damião, por exemplo, já está para lá de adaptado. Em quatro jogos que ele disputou em Caxias, foram quatro gols anotados. É verdade que, em 2011, foram três de uma vez só. Nesta quarta, anotou o primeiro, antecedendo o tento de D’Alessandro. Aos poucos, o Colorado vai se sentindo mais à vontade na Serra.
O constrangimento que causa o sr. Mauro Martins
É inegável o fato de que o sr. Mauro Martins vem causando um certo constrangimento pelas bandas tricolores. Desde que entrou ao vivo na Rádio Guaíba, na última sexta-feira, para condenar a contratação de Hernán Barcos por parte do Grêmio, o pai de Marcelo Moreno vem pegando pesado contra a direção capitaneada por Fábio Koff. “Barcos não é nada perto de Moreno”, foi uma das muitas frases de efeito citadas pelo cidadão, que a cada declaração desgasta a imagem do filho com o torcedor. A última agora foi dada à imprensa paulista, dizendo que gostaria de ver o ‘Flechero’ atuando ao lado de Neymar: “Ele iria deitar e rolar”.
E o pior é que Moreno interessa e muito ao Santos. Contando apenas com André, o técnico Muricy Ramalho teria pedido a contratação do boliviano. Porém, o grande empecilho é o salário que o centroavante recebe em Porto Alegre – cerca de R$ 450 mil. Mesmo assim, o clube promete utilizar uma dívida do Grêmio, referente a vinda do volante Adriano, para referendar o empréstimo de Marcelo. Até o presente momento, no entanto, o diretor executivo gremista, Rui Costa, nega qualquer contato da Vila Belmiro neste sentido.
Aliás, o próprio Rui reitera a todo momento que Moreno está nos planos do técnico Vanderlei Luxemburgo – assim como Kleber Gladiador. E ainda, sobre a entrevista do pai do atacante, o dirigente prefere tratar com naturalidade: “Nem fiz questão de escutar. Sou pai e sei o que ele imaginou. Um pai quer sempre o melhor para o seu filho”, reflete. Porém, outros dirigentes – ou melhor, um vice-presidente eleito -, não gostou do espaço designado pela imprensa ao sr. Mauro Martins. Mas, convenhamos, quem atirou a lenha na fogueira foi o próprio ‘Moreno pai’. E, pelo jeito, continua atirando lá pelo litoral de São Paulo.
E o pior é que Moreno interessa e muito ao Santos. Contando apenas com André, o técnico Muricy Ramalho teria pedido a contratação do boliviano. Porém, o grande empecilho é o salário que o centroavante recebe em Porto Alegre – cerca de R$ 450 mil. Mesmo assim, o clube promete utilizar uma dívida do Grêmio, referente a vinda do volante Adriano, para referendar o empréstimo de Marcelo. Até o presente momento, no entanto, o diretor executivo gremista, Rui Costa, nega qualquer contato da Vila Belmiro neste sentido.
Aliás, o próprio Rui reitera a todo momento que Moreno está nos planos do técnico Vanderlei Luxemburgo – assim como Kleber Gladiador. E ainda, sobre a entrevista do pai do atacante, o dirigente prefere tratar com naturalidade: “Nem fiz questão de escutar. Sou pai e sei o que ele imaginou. Um pai quer sempre o melhor para o seu filho”, reflete. Porém, outros dirigentes – ou melhor, um vice-presidente eleito -, não gostou do espaço designado pela imprensa ao sr. Mauro Martins. Mas, convenhamos, quem atirou a lenha na fogueira foi o próprio ‘Moreno pai’. E, pelo jeito, continua atirando lá pelo litoral de São Paulo.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Huachipato segundo a Família Vargas
Nesta terça-feira, o técnico Vanderlei Luxemburgo resolveu fechar os portões da Arena e esconder o time que estreia, na próxima quinta, na fase de grupos da Libertadores. Se os novos reforços Adriano, André Santos e Barcos estarão em campo, não se sabe. Porém, é certo que Eduardo Vargas estará entre eles. Até porque, como relatou o zagueiro Cris: “Ele não nos falou nada sobre o Huachipato, mas certamente deve ter passado algo para o Vanderlei”. Vargas é especialista no adversário. Até mesmo por isso, todos o perguntam. Foi exatamente isso que vi, quando os portões da Arena se abriram e o atacante estava sentado ao lado de um dos assessores do clube e acabou sendo indagado sobre a qualidade do atual campeão chileno. Mas o camisa 8 deteve-se em um breve comentário: “É um bom time”.
Não tive o mesmo contato com Vargas, mas pude falar com seu pai – também chamado Eduardo. Identifiquei-me como repórter da Rádio Guaíba e pedi uma entrevista, ele não quis gravar. Entretanto, relatou que o Huachipato não deve oferecer muitas dificuldades à equipe gremista. Segundo 'el padre', muitos dos jogadores que ajudaram o clube a conquistar seu segundo título nacional acabaram sendo negociados. Não à toa, o adversário gremista, em três rodadas pelo Campeonato do Chile, conquistou um mísero ponto, sem ter anotado nenhum gol.
Mas para quem pensa que será galinha morta, o diretor executivo Rui Costa salta da cadeira: “Você sabe como eles foram campeões?”, diz ele, fazendo referência à conquista do Torneio Clausura de 2012, em cima do Unión Española, nas penalidades. Depois de perder o jogo de ida por 3 a 1, e sair atrás do marcador na volta, a equipe acabou virando para o mesmo 3 a 1 e, na marca da cal, pode comemorar. E, se de alguma maneira, valer o retrospecto de Vargas contra o Huachipato, lembremos da última vez que ele encontrou tal equipe. Foi em 2011, quando a Universidad de Chile venceu por 5 a 3, tendo sido o primeiro gol justamente dele. Pelo jeito, os chilenos desconhecidos até têm uma certa qualidade, mas com a família Vargas else se tornam menos temidos.
Não tive o mesmo contato com Vargas, mas pude falar com seu pai – também chamado Eduardo. Identifiquei-me como repórter da Rádio Guaíba e pedi uma entrevista, ele não quis gravar. Entretanto, relatou que o Huachipato não deve oferecer muitas dificuldades à equipe gremista. Segundo 'el padre', muitos dos jogadores que ajudaram o clube a conquistar seu segundo título nacional acabaram sendo negociados. Não à toa, o adversário gremista, em três rodadas pelo Campeonato do Chile, conquistou um mísero ponto, sem ter anotado nenhum gol.
Mas para quem pensa que será galinha morta, o diretor executivo Rui Costa salta da cadeira: “Você sabe como eles foram campeões?”, diz ele, fazendo referência à conquista do Torneio Clausura de 2012, em cima do Unión Española, nas penalidades. Depois de perder o jogo de ida por 3 a 1, e sair atrás do marcador na volta, a equipe acabou virando para o mesmo 3 a 1 e, na marca da cal, pode comemorar. E, se de alguma maneira, valer o retrospecto de Vargas contra o Huachipato, lembremos da última vez que ele encontrou tal equipe. Foi em 2011, quando a Universidad de Chile venceu por 5 a 3, tendo sido o primeiro gol justamente dele. Pelo jeito, os chilenos desconhecidos até têm uma certa qualidade, mas com a família Vargas else se tornam menos temidos.
No lugar de Careca
Desde que assumiu de vez a camisa 9 do Internacional, em 2011, Leandro Damião é citado pela imprensa europeia. Não há janela de transferências que o nome do jovem centroavante apareça como o mais cotado para ser contratado. Foi assim no Chelsea-ING, Arsenal-ING, Juventus-ITA, Internazionale-ITA, entre outros. Porém, até agora, somente um clube fez proposta oficial e concreta - o inglês Tottenham -, tendo sido negada ainda no início desta temporada. Agora, um novo clube aparece no páreo.
Conforme o jornal italiano 'La Gazzetta dello Sport', o interessado da vez é o Napoli, já que o uruguaio Edinson Cavani pode acabar deixando a cidade no meio do ano. Em contato com o site 'Tuttonapoli.net', o empresário do jogador, Vinícius Prates, nega qualquer contato. Mas, perguntado sobre a vontade do jogador em atuar na equipe, uma declaração forte: "Certamente o ataque do Napoli é um dos mais fortes da Europa. Posso dizer que Leandro Damião gostaria de vestir a camisa que foi do Careca, embora não se tenha feito contatos até agora."
Careca. Os mais novos podem não conhecer, mas foi o centroavante de uma das melhores, senão a melhor equipe do clube de Nápoles. Bicampeão brasileiro com os escudos do Guarani (1978) e São Paulo (1986), Antônio de Oliveira Filho – o Careca – se transferiu para a Itália em 1987 para atuar ao lado de nada mais, nada menos que Diego Armando Maradona. Com o azul do Napoli, o brasileiro levantou a Copa da UEFA, o Campeonato Italiano e a Supercopa da Itália. Enfim, será que Damião sabe da importância de Careca para os torcedores napolitanos? Se bem que lá os tempos são outros. O colorado não terá Maradona às suas costas, mas o eslovaco Hamsik. Agora é esperar por agosto e uma proposta oficial, superior aos £ 20 milhões dos ingleses.
Conforme o jornal italiano 'La Gazzetta dello Sport', o interessado da vez é o Napoli, já que o uruguaio Edinson Cavani pode acabar deixando a cidade no meio do ano. Em contato com o site 'Tuttonapoli.net', o empresário do jogador, Vinícius Prates, nega qualquer contato. Mas, perguntado sobre a vontade do jogador em atuar na equipe, uma declaração forte: "Certamente o ataque do Napoli é um dos mais fortes da Europa. Posso dizer que Leandro Damião gostaria de vestir a camisa que foi do Careca, embora não se tenha feito contatos até agora."
Careca. Os mais novos podem não conhecer, mas foi o centroavante de uma das melhores, senão a melhor equipe do clube de Nápoles. Bicampeão brasileiro com os escudos do Guarani (1978) e São Paulo (1986), Antônio de Oliveira Filho – o Careca – se transferiu para a Itália em 1987 para atuar ao lado de nada mais, nada menos que Diego Armando Maradona. Com o azul do Napoli, o brasileiro levantou a Copa da UEFA, o Campeonato Italiano e a Supercopa da Itália. Enfim, será que Damião sabe da importância de Careca para os torcedores napolitanos? Se bem que lá os tempos são outros. O colorado não terá Maradona às suas costas, mas o eslovaco Hamsik. Agora é esperar por agosto e uma proposta oficial, superior aos £ 20 milhões dos ingleses.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Guiñazu segue sem substituto
Foto: AFP
Desde que deixou Porto Alegre para retornar ao Paraguai, e ao Libertad, Pablo Horácio Guiñazu deixou o Internacional sem pai nem mãe. Até que a torcida não vem sentindo tanto a ausência do argentino, uma vez que Willians, com boas atuações à frente da defesa, vem sendo o velho cão de guarda dos zagueiros. Porém, a camisa 5, que tanto vendeu na década de 70 e final dos anos 2000, segue sem dono. No site do clube, Willians aparece com ela, mas nas últimas duas partidas – contra Grêmio e Pelotas -, o atleta acabou atuando com a 8. Como Bolatti se foi para o Racing-ARG, esta parece ser uma tendência. Mas e aí, quem vai agarrar a 5?
Do Rio de Janeiro, vem a informação de que Fellipe Bastos anunciou para a comissão técnica do Vasco da Gama que continuará em São Januário. Assim, chegou a entrar no segundo tempo do clássico contra o Fluminense, no fim de semana. Contudo, no Beira-Rio, ninguém atirou a toalha. O diretor jurídico do Inter, Rogério Pastl, afirma que entre os clubes está tudo acertado, resta apenas resolver a pendência jurídica – o volante teve parte de seus direitos penhorados em nome do ex-atacante Romário. Mas, enquanto a situação continua indefinida (ainda mais agora, em período de Carnaval), Bastos não se habilita para substituir Guiñazu.
O que pode acontecer é que, para as próximas duas rodadas do Gauchão, este homem seja Josimar. Até porque o garoto Fred, que vinha atuando na segunda função do meio-campo, terá de ser empurrado para armar o time. Tudo isso graças à lesão muscular de Dátolo, que vai o tirar dos gramados por cerca de 15 dias. Do banco de reservas, Elton também aguarda uma oportunidade. Mesmo assim, ninguém sabe quem será o jogador capaz de fazer a torcida colorada voltar a comprar a histórica camisa de Falcão e Guina.
Desde que deixou Porto Alegre para retornar ao Paraguai, e ao Libertad, Pablo Horácio Guiñazu deixou o Internacional sem pai nem mãe. Até que a torcida não vem sentindo tanto a ausência do argentino, uma vez que Willians, com boas atuações à frente da defesa, vem sendo o velho cão de guarda dos zagueiros. Porém, a camisa 5, que tanto vendeu na década de 70 e final dos anos 2000, segue sem dono. No site do clube, Willians aparece com ela, mas nas últimas duas partidas – contra Grêmio e Pelotas -, o atleta acabou atuando com a 8. Como Bolatti se foi para o Racing-ARG, esta parece ser uma tendência. Mas e aí, quem vai agarrar a 5?
Do Rio de Janeiro, vem a informação de que Fellipe Bastos anunciou para a comissão técnica do Vasco da Gama que continuará em São Januário. Assim, chegou a entrar no segundo tempo do clássico contra o Fluminense, no fim de semana. Contudo, no Beira-Rio, ninguém atirou a toalha. O diretor jurídico do Inter, Rogério Pastl, afirma que entre os clubes está tudo acertado, resta apenas resolver a pendência jurídica – o volante teve parte de seus direitos penhorados em nome do ex-atacante Romário. Mas, enquanto a situação continua indefinida (ainda mais agora, em período de Carnaval), Bastos não se habilita para substituir Guiñazu.
O que pode acontecer é que, para as próximas duas rodadas do Gauchão, este homem seja Josimar. Até porque o garoto Fred, que vinha atuando na segunda função do meio-campo, terá de ser empurrado para armar o time. Tudo isso graças à lesão muscular de Dátolo, que vai o tirar dos gramados por cerca de 15 dias. Do banco de reservas, Elton também aguarda uma oportunidade. Mesmo assim, ninguém sabe quem será o jogador capaz de fazer a torcida colorada voltar a comprar a histórica camisa de Falcão e Guina.
Resta um
Foto: Diego Vara (Zero Hora)
Depois de anunciar as contratações de Adriano, Welliton, Barcos e André Santos, o Grêmio luta contra o tempo para regularizar os dois últimos para que possam aparecer na lista de inscritos da fase de grupos da Libertadores da América. Com a CBF fechada pelo feriado de Carnaval, a direção aguarda o BID desta terça-feira e, se o atraso acontecer, não descarta o pagamento de uma multa para que possa apresentar os novos cinco reforços do elenco. Assim, a numeração ficará: 26 para Welliton, 27 para André Santos, 28 para Barcos e 29 para Adriano. A última vaga, a camisa de número 30 ainda não tem dono. Ou tem?
É cada vez mais forte o rumor de que Kleber Gladiador possa ser envolvido no negócio com o Palmeiras. Em São Paulo, o diretor José Carlos Brunoro promete brigar por Marcelo Moreno até o último minuto, ou exigir uma compensação financeira. A cartada derradeira, enfim, seria pelo Gladiador. Se isso realmente acontecer, Kleber não deve aparecer na lista tricolor – abrindo espaço para Bertoglio pintar com a camisa 30.
Nesta segunda-feira, o diretor executivo do Grêmio, Rui Costa, em entrevista à Rádio Guaíba, assegurou que "conta com Kleber, ele está integrado no grupo". Ainda, segundo o dirigente, não está escrito em lugar algum que o Tricolor precisa recompensar o Palmeiras em caso de permanência de Moreno – até porque, em nenhum momento, o centroavante foi colocado como moeda de troca. Foi apenas um pedido (negado) do clube paulista: "Não houve vencido ou vencedor, mas uma parceria entre Grêmio e Palmeiras”, declarou Rui. Para esclarecer melhor ainda a situação, entrei em contato com o empresário de Kleber, Giuseppe Dioguardi, que não quis atender a reportagem. A informação é que nem mesmo o atleta sabe do seu destino, e aguarda apreensivo. Enfim, a saída é esperar a lista, o BID e tudo mais.
Depois de anunciar as contratações de Adriano, Welliton, Barcos e André Santos, o Grêmio luta contra o tempo para regularizar os dois últimos para que possam aparecer na lista de inscritos da fase de grupos da Libertadores da América. Com a CBF fechada pelo feriado de Carnaval, a direção aguarda o BID desta terça-feira e, se o atraso acontecer, não descarta o pagamento de uma multa para que possa apresentar os novos cinco reforços do elenco. Assim, a numeração ficará: 26 para Welliton, 27 para André Santos, 28 para Barcos e 29 para Adriano. A última vaga, a camisa de número 30 ainda não tem dono. Ou tem?
É cada vez mais forte o rumor de que Kleber Gladiador possa ser envolvido no negócio com o Palmeiras. Em São Paulo, o diretor José Carlos Brunoro promete brigar por Marcelo Moreno até o último minuto, ou exigir uma compensação financeira. A cartada derradeira, enfim, seria pelo Gladiador. Se isso realmente acontecer, Kleber não deve aparecer na lista tricolor – abrindo espaço para Bertoglio pintar com a camisa 30.
Nesta segunda-feira, o diretor executivo do Grêmio, Rui Costa, em entrevista à Rádio Guaíba, assegurou que "conta com Kleber, ele está integrado no grupo". Ainda, segundo o dirigente, não está escrito em lugar algum que o Tricolor precisa recompensar o Palmeiras em caso de permanência de Moreno – até porque, em nenhum momento, o centroavante foi colocado como moeda de troca. Foi apenas um pedido (negado) do clube paulista: "Não houve vencido ou vencedor, mas uma parceria entre Grêmio e Palmeiras”, declarou Rui. Para esclarecer melhor ainda a situação, entrei em contato com o empresário de Kleber, Giuseppe Dioguardi, que não quis atender a reportagem. A informação é que nem mesmo o atleta sabe do seu destino, e aguarda apreensivo. Enfim, a saída é esperar a lista, o BID e tudo mais.
domingo, 10 de fevereiro de 2013
Número 28
Foto: Lucas Uebel (Grêmio)
Se você já assistiu o filme 'Número 23', protagonizado por Jim Carrey, sabe do que vou falar. No caso de Hernán Barcos, a trama seria chamada de 'Número 28'. Primeiramente porque esta será a camisa com que o principal reforço do Grêmio será inscrito na Libertadores da América. Nada de 9 ou 16 – característica dos centroavantes que passaram pelo Olímpico. Desta vez o 'matador' será conhecido pelo 28 às costas e os outros que aparecerão ao longo de sua passagem.
Logo na chegada, o argentino promete manter a meta de alcançar os 28 gols na temporada. Assim foi no Palmeiras, no ano de 2012, quando o jogador, apesar de ficar de fora da final da Copa do Brasil, acabou como goleador do time na competição. Assim também foi no Paulistão e Campeonato Brasileiro. Mas não para por aí! Vinte e oito também foi o número de gols anotados pelo 'Pirata' na temporada 2010 com a LDU, do Equador. Coincidência?
Sendo ou não, é melhor ficar atento. O mais novo atacante gremista ainda está em condições de cumprir com sua promessa. Não é nenhum menino inexperiente, muito menos um atleta em decadência física. A idade de Barcos: 28 anos.
Se você já assistiu o filme 'Número 23', protagonizado por Jim Carrey, sabe do que vou falar. No caso de Hernán Barcos, a trama seria chamada de 'Número 28'. Primeiramente porque esta será a camisa com que o principal reforço do Grêmio será inscrito na Libertadores da América. Nada de 9 ou 16 – característica dos centroavantes que passaram pelo Olímpico. Desta vez o 'matador' será conhecido pelo 28 às costas e os outros que aparecerão ao longo de sua passagem.
Logo na chegada, o argentino promete manter a meta de alcançar os 28 gols na temporada. Assim foi no Palmeiras, no ano de 2012, quando o jogador, apesar de ficar de fora da final da Copa do Brasil, acabou como goleador do time na competição. Assim também foi no Paulistão e Campeonato Brasileiro. Mas não para por aí! Vinte e oito também foi o número de gols anotados pelo 'Pirata' na temporada 2010 com a LDU, do Equador. Coincidência?
Sendo ou não, é melhor ficar atento. O mais novo atacante gremista ainda está em condições de cumprir com sua promessa. Não é nenhum menino inexperiente, muito menos um atleta em decadência física. A idade de Barcos: 28 anos.
Quando o Carnaval passar
Foto: Alexandre Lops (Inter)
Você já passou o Carnaval em Recife? Eu, nunca! E o Cassiano do Inter? A princípio, também não. Se desembarcar em Pernambuco, o atacante colorado chegará depois das festividades. Pelo menos é o que aguarda o vice-presidente do Sport, Milton Bivar: uma oficialização de empréstimo para a Quarta-feira de Cinzas.
Em Novo Hamburgo, conversei com o diretor executivo do Internacional, Newton Drummond (Chumbinho), que me negou qualquer possibilidade de repassar Cassiano ao clube pernambucano. Vale lembrar que, quando o Colorado foi pedir a devolução de Gilberto, os rubro-negros pediram o mesmo atacante em troca, mas ouviram um sonoro NÃO da direção colorada – segundo Bivar, a pedido do técnico Dunga. Aí, quem acabou sendo envolvido na troca foi Marcos Aurélio.
O interessante é que, de lá para cá, Cassiano não atuou no time principal. Mesmo anotando o primeiro gol do Inter no Gauchão 2013 – de calcanhar, no empate com o Passo Fundo -, o atacante segue treinando com a equipe sub-23, de Osmar Loss. “Não estou sabendo de nada”, resumiu o atleta. Contudo, o assessor de futebol, Eduardo Hausen, mostra rapidamente as intenções do clube para com seu camisa 34: “Só sai por um caminhão de dinheiro”.
Você já passou o Carnaval em Recife? Eu, nunca! E o Cassiano do Inter? A princípio, também não. Se desembarcar em Pernambuco, o atacante colorado chegará depois das festividades. Pelo menos é o que aguarda o vice-presidente do Sport, Milton Bivar: uma oficialização de empréstimo para a Quarta-feira de Cinzas.
Em Novo Hamburgo, conversei com o diretor executivo do Internacional, Newton Drummond (Chumbinho), que me negou qualquer possibilidade de repassar Cassiano ao clube pernambucano. Vale lembrar que, quando o Colorado foi pedir a devolução de Gilberto, os rubro-negros pediram o mesmo atacante em troca, mas ouviram um sonoro NÃO da direção colorada – segundo Bivar, a pedido do técnico Dunga. Aí, quem acabou sendo envolvido na troca foi Marcos Aurélio.
O interessante é que, de lá para cá, Cassiano não atuou no time principal. Mesmo anotando o primeiro gol do Inter no Gauchão 2013 – de calcanhar, no empate com o Passo Fundo -, o atacante segue treinando com a equipe sub-23, de Osmar Loss. “Não estou sabendo de nada”, resumiu o atleta. Contudo, o assessor de futebol, Eduardo Hausen, mostra rapidamente as intenções do clube para com seu camisa 34: “Só sai por um caminhão de dinheiro”.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Futebol da África
O Internacional não busca reforços de nome por entender que estas contratações foram feitas ainda em 2012. Uma dupla, que ainda não conseguiu mostrar seu real futebol, e terá uma nova oportunidade a partir desta pré-temporada: o zagueiro Juan e atacante Forlán. Por eles, Dunga tem a convicção de que pode recuperar o futebol que ambos apresentaram na África do Sul, na última Copa do Mundo. Para isso, segundo o comandante, é necessário paciência e muita conversa ao pé do ouvido.
Enquanto o zagueiro sentará no banco de reservas, já que volta de lesão, o uruguaio será mais uma vez titular diante do Pelotas, neste sábado. Mas a má fase de Forlán é evidente. Tanto que nesta quarta-feira, quando o Uruguai enfrentou a Espanha no Catar, o jogador – apesar de camisa 10 – iniciou o jogo no banco. Acabou entrando em campo restando 20 minutos para o fim, o bastante para ver sua seleção perder por 3 a 1.
Porém, o gol anotado pelo camisa 7 no clássico Gre-Nal em Erechim acendeu a confiança de que o futebol demonstrado em solo africano possa reaparecer. Com muita paciência de Dunga, Forlán vai tentando retomar sua carreira. E é bom que o faça, pois os reservas Gilberto e Vitor Júnior ainda não mostraram a que vieram.
Enquanto o zagueiro sentará no banco de reservas, já que volta de lesão, o uruguaio será mais uma vez titular diante do Pelotas, neste sábado. Mas a má fase de Forlán é evidente. Tanto que nesta quarta-feira, quando o Uruguai enfrentou a Espanha no Catar, o jogador – apesar de camisa 10 – iniciou o jogo no banco. Acabou entrando em campo restando 20 minutos para o fim, o bastante para ver sua seleção perder por 3 a 1.
Porém, o gol anotado pelo camisa 7 no clássico Gre-Nal em Erechim acendeu a confiança de que o futebol demonstrado em solo africano possa reaparecer. Com muita paciência de Dunga, Forlán vai tentando retomar sua carreira. E é bom que o faça, pois os reservas Gilberto e Vitor Júnior ainda não mostraram a que vieram.
Copeiros em Porto Alegre
A sexta-feira de Carnaval, que fecha o período de inscrições para a fase de grupos da Libertadores, fez o Grêmio correr. Existe a possibilidade de que o clube consiga fechar a contratação de dois jogadores. O primeiro, conforme informou o repórter Flávio Dal Pizzol, pela manhã na Rádio Guaíba, é o lateral-esquerdo André Santos. O segundo, o centroavante Hernán Barcos. Incrível a coincidência, mas ambos já fizeram sucesso em Porto Alegre.
O lateral, que hoje atua no Arsenal-ING, ainda vestia a camisa do Corinthians quando veio ao estádio Beira-Rio e conquistou a Copa do Brasil de 2009 em cima do Internacional. O atleta marcou o segundo gol paulista, no empate em 2 a 2. Logo em seguida, acabou vendido ao Fenerbahce-TUR. Também foi convocado para a Seleção Brasileira e por pouco não apareceu na Copa do Mundo da África do Sul.
Já Barcos, com a camisa do Palmeiras, fez do próprio Grêmio sua vítima. Também na Copa do Brasil, só que pelas semifinais de 2012, o centroavante marcou nos 2 a 0 do Verdão em pleno Olímpico, encaminhando a vaga para a decisão diante do Coritiba. Chegou a ser convocado para a seleção de seu país (Argentina), mas assim como o lateral, o considero um jogador de clube. Mas, que jogador de clube! Fechando com esta dupla, o Tricolor fica azeitado para a Libertadores da América. Dois copeiros para a disputa da Copa!
O lateral, que hoje atua no Arsenal-ING, ainda vestia a camisa do Corinthians quando veio ao estádio Beira-Rio e conquistou a Copa do Brasil de 2009 em cima do Internacional. O atleta marcou o segundo gol paulista, no empate em 2 a 2. Logo em seguida, acabou vendido ao Fenerbahce-TUR. Também foi convocado para a Seleção Brasileira e por pouco não apareceu na Copa do Mundo da África do Sul.
Já Barcos, com a camisa do Palmeiras, fez do próprio Grêmio sua vítima. Também na Copa do Brasil, só que pelas semifinais de 2012, o centroavante marcou nos 2 a 0 do Verdão em pleno Olímpico, encaminhando a vaga para a decisão diante do Coritiba. Chegou a ser convocado para a seleção de seu país (Argentina), mas assim como o lateral, o considero um jogador de clube. Mas, que jogador de clube! Fechando com esta dupla, o Tricolor fica azeitado para a Libertadores da América. Dois copeiros para a disputa da Copa!
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Camisa 8 só no Gre-Nal?
Foto: Alexandre Lops (Divulgação Inter)
Escolhido por unanimidade como o craque da partida em Erechim pela equipe da Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), o volante Willians foi o pivô de um breve parêntese do domingo. Confirmada a escalação do Internacional que entraria em campo pelo clássico, eis que o atleta surgiu com a número 8 às costas. Mas como? Ele não havia herdado a 5 de Guiñazu? Pois é, a dúvida de todos os repórteres que se fizeram presentes no Colosso da Lagoa.
Pois após a vitória de 2 a 1, no vestiário, o vice-presidente Marcelo Medeiros tentou explicar a situação, dizendo que o número da camisa foi um pedido do próprio atleta, questão de superstição, apenas para o Gre-Nal. “Assim como o Dátolo gosta de jogar com a 23, o Willians pediu pra jogar com a 8. Mas foi só para este jogo”, explicou. Pode até ser, mas a situação deixa uma pulga atrás da orelha.
Seria uma grande coincidência se Mário Bolatti, o atual camisa 8 colorado, não estivesse de saída do Beira-Rio. O presidente do Racing, Gastón Cogorno, já confirmou a ida do argentino à Rádio Concepto, de Avellaneda. Porém, aqui em Porto Alegre, nem Dunga ou qualquer outro dirigente do Inter, fala abertamente de sua saída. A verdade é que hoje Bolatti sobra no elenco – e o salário consideravelmente alto (R$ 200 mil) não permite este luxo ao clube gaúcho. Então, estaria Willians assumindo de vez a camisa 8? E mais, viria um novo camisa 5? A novela Fellipe Bastos segue.
Escolhido por unanimidade como o craque da partida em Erechim pela equipe da Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), o volante Willians foi o pivô de um breve parêntese do domingo. Confirmada a escalação do Internacional que entraria em campo pelo clássico, eis que o atleta surgiu com a número 8 às costas. Mas como? Ele não havia herdado a 5 de Guiñazu? Pois é, a dúvida de todos os repórteres que se fizeram presentes no Colosso da Lagoa.
Pois após a vitória de 2 a 1, no vestiário, o vice-presidente Marcelo Medeiros tentou explicar a situação, dizendo que o número da camisa foi um pedido do próprio atleta, questão de superstição, apenas para o Gre-Nal. “Assim como o Dátolo gosta de jogar com a 23, o Willians pediu pra jogar com a 8. Mas foi só para este jogo”, explicou. Pode até ser, mas a situação deixa uma pulga atrás da orelha.
Seria uma grande coincidência se Mário Bolatti, o atual camisa 8 colorado, não estivesse de saída do Beira-Rio. O presidente do Racing, Gastón Cogorno, já confirmou a ida do argentino à Rádio Concepto, de Avellaneda. Porém, aqui em Porto Alegre, nem Dunga ou qualquer outro dirigente do Inter, fala abertamente de sua saída. A verdade é que hoje Bolatti sobra no elenco – e o salário consideravelmente alto (R$ 200 mil) não permite este luxo ao clube gaúcho. Então, estaria Willians assumindo de vez a camisa 8? E mais, viria um novo camisa 5? A novela Fellipe Bastos segue.
sábado, 2 de fevereiro de 2013
Invictos em Erechim
Foto: Daniel Marenco (Zero Hora)
O Gre-Nal 395, deste domingo, tem mando de campo do Internacional. Mas, certamente, daqui a alguns anos, poucos lembrarão disso. Ficará marcado na memória como mais um clássico ocorrido em Erechim. Mas, os colorados podem se gabar de que, no Colosso da Lagoa, estarão jogando em casa. Isso porque nos três confrontos disputados neste local, o Grêmio não conseguiu venceu sequer uma vez – tendo anotado apenas um gol.
A história começou em 1992, quando o time-base campeão da Copa do Brasil não saiu de um empate em 0 a 0 contra o Tricolor. Depois disso, o enfrentamento só se repetiria 17 anos depois. E, talvez tenha sido o mais emocionante. Era 2009 e o Grêmio estava na Libertadores (como agora). O técnico Celso Roth teimava em colocar o time reserva, mas a direção pediu os titulares. Eis que o Colorado precisou de apenas 3 minutos para abrir o placar, com D’Alessandro. Jonas ainda empataria o marcador na segunda etapa, mas restando 10 minutos para o fim, Taison e Nilmar puxaram um contra-ataque fulminante, que acabou no gol do segundo: 2 a 1.
O tira-teima veio logo no ano seguinte e, novamente o camisa 9 decretou a vitória colorada – agora por 1 a 0. Desta vez, a missão coube ao centroavante Alecsandro, que apesar de vaiado pelo torcedor do Inter, aproveitou uma das poucas oportunidades que teve para fuzilar a meta de Victor e comemorar com ‘tiros no ar’, como um matador de aluguel. Enfim, jogar em Erechim traz boas recordações à parte vermelha do Estado. Contra os reservas do Grêmio, neste domingo, os comandados de Dunga tentarão repetir a dose.
> Histórico em Erechim:
- 1992
Inter 0x0 Grêmio
- 2009
Inter 2x1 Grêmio - gols de D’Alessandro e Nilmar (I); Jonas (G)
- 2010
Inter 1x0 Grêmio (gol de Alecsandro)
O Gre-Nal 395, deste domingo, tem mando de campo do Internacional. Mas, certamente, daqui a alguns anos, poucos lembrarão disso. Ficará marcado na memória como mais um clássico ocorrido em Erechim. Mas, os colorados podem se gabar de que, no Colosso da Lagoa, estarão jogando em casa. Isso porque nos três confrontos disputados neste local, o Grêmio não conseguiu venceu sequer uma vez – tendo anotado apenas um gol.
A história começou em 1992, quando o time-base campeão da Copa do Brasil não saiu de um empate em 0 a 0 contra o Tricolor. Depois disso, o enfrentamento só se repetiria 17 anos depois. E, talvez tenha sido o mais emocionante. Era 2009 e o Grêmio estava na Libertadores (como agora). O técnico Celso Roth teimava em colocar o time reserva, mas a direção pediu os titulares. Eis que o Colorado precisou de apenas 3 minutos para abrir o placar, com D’Alessandro. Jonas ainda empataria o marcador na segunda etapa, mas restando 10 minutos para o fim, Taison e Nilmar puxaram um contra-ataque fulminante, que acabou no gol do segundo: 2 a 1.
O tira-teima veio logo no ano seguinte e, novamente o camisa 9 decretou a vitória colorada – agora por 1 a 0. Desta vez, a missão coube ao centroavante Alecsandro, que apesar de vaiado pelo torcedor do Inter, aproveitou uma das poucas oportunidades que teve para fuzilar a meta de Victor e comemorar com ‘tiros no ar’, como um matador de aluguel. Enfim, jogar em Erechim traz boas recordações à parte vermelha do Estado. Contra os reservas do Grêmio, neste domingo, os comandados de Dunga tentarão repetir a dose.
> Histórico em Erechim:
- 1992
Inter 0x0 Grêmio
- 2009
Inter 2x1 Grêmio - gols de D’Alessandro e Nilmar (I); Jonas (G)
- 2010
Inter 1x0 Grêmio (gol de Alecsandro)
O Banguzinho de Roger
Costuma se dizer que em clássico não há favorito – ainda mais em Gre-Nal. Porém, neste domingo, é difícil sustentar que o Grêmio entra desfavorecido diante do rival Internacional. Mesmo assim, o auxiliar técnico Roger Machado, que atuará como treinador em Erechim, argumenta que não há um favoritismo, seja para qual for o lado. Mas se o Tricolor entrará com a maioria dos jogadores reservas, o que faz o torcedor pensar que o jogo será equilibrado? Justamente ele, Roger.
O retrospecto dele como treinador em Grenais é bem favorável. São dois jogos e duas vitórias. A primeira, em 2011, quando as equipes B se enfrentaram em Rivera, e o Grêmio levou a melhor com gols de Bruno Collaço e Lins. A última, no ano passado, quando causou a eliminação do Colorado nas quartas de final da Taça Piratini, em pleno Beira-Rio, com o mesmo placar: 2 a 1, gols de Léo Gago e Kléber. Mas não para por aí!
Esta situação que os gremistas viverão em Erechim, com um time misto diante dos titulares do Inter, Roger é ‘pós-graduado’. Em 1995, quando ainda fardava e entrava em campo como jogador, o ex-lateral atuou na vitória de 2 a 1, que deu o título gaúcho para aquele que ficou conhecido por 'Banguzinho' do Grêmio. O detalhe ficou nos companheiros que dividiram o gramado com Roger. Não estavam lá Danrlei, Adílson, Goiano, Arílson ou Jardel (poupados para a decisão da Libertadores contra o Nacional de Medllín-COL). Mesmo assim, repleto de reservas, Luiz Felipe Scolari foi capaz de guiar o Grêmio sobre Goycochea, Argel e Cia. E agora, será que Roger conseguirá o mesmo diante de D’Alessandro, Forlán e Damião?
> Ficha técnica:
- Grêmio 2x1 Internacional - gols de Nildo e Carlos Miguel (G); Zé Alcino (I)
Grêmio: Sílvio; Marco Antônio (Alexandre), Luciano, Rivarola e Roger; Dinho, Gélson e Mancini; Paulo Nunes (Arce), Nildo e Carlos Miguel.
Inter: Goycochea; Marcão, Argel, Jonílson e César Prates; Márcio, Marcelo (Wágner) e Nando; Loyola, Leandro e Zé Alcino (Caíco).
O retrospecto dele como treinador em Grenais é bem favorável. São dois jogos e duas vitórias. A primeira, em 2011, quando as equipes B se enfrentaram em Rivera, e o Grêmio levou a melhor com gols de Bruno Collaço e Lins. A última, no ano passado, quando causou a eliminação do Colorado nas quartas de final da Taça Piratini, em pleno Beira-Rio, com o mesmo placar: 2 a 1, gols de Léo Gago e Kléber. Mas não para por aí!
Esta situação que os gremistas viverão em Erechim, com um time misto diante dos titulares do Inter, Roger é ‘pós-graduado’. Em 1995, quando ainda fardava e entrava em campo como jogador, o ex-lateral atuou na vitória de 2 a 1, que deu o título gaúcho para aquele que ficou conhecido por 'Banguzinho' do Grêmio. O detalhe ficou nos companheiros que dividiram o gramado com Roger. Não estavam lá Danrlei, Adílson, Goiano, Arílson ou Jardel (poupados para a decisão da Libertadores contra o Nacional de Medllín-COL). Mesmo assim, repleto de reservas, Luiz Felipe Scolari foi capaz de guiar o Grêmio sobre Goycochea, Argel e Cia. E agora, será que Roger conseguirá o mesmo diante de D’Alessandro, Forlán e Damião?
> Ficha técnica:
- Grêmio 2x1 Internacional - gols de Nildo e Carlos Miguel (G); Zé Alcino (I)
Grêmio: Sílvio; Marco Antônio (Alexandre), Luciano, Rivarola e Roger; Dinho, Gélson e Mancini; Paulo Nunes (Arce), Nildo e Carlos Miguel.
Inter: Goycochea; Marcão, Argel, Jonílson e César Prates; Márcio, Marcelo (Wágner) e Nando; Loyola, Leandro e Zé Alcino (Caíco).
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Fora do Gre-Nal nem por decreto
Foto: Fabiano do Amaral (Correio do Povo)
O lateral-direito Gabriel não ficará de fora do Gre-Nal deste domingo nem por decreto. Poupado do treino desta sexta-feira, o camisa 2 colorado quer mais do que ninguém enfrentar o Grêmio em Erechim. A frase foi do próprio atleta, após a estreia do time principal do Inter, no 0 a 0 contra o Novo Hamburgo, em Gravataí: “Não vou perder este Gre-Nal por nada!”, disse a um dos repórteres antes de deixar o estádio Vieirão.
Gabriel foi alvo de recados bem diretos na última quarta-feira, quando o Grêmio eliminou a LDU, pela Pré-Libertadores. Após vencer os equatorianos nos pênaltis, o volante Souza aproveitou os microfones para soltar: “Não adianta secar a gente. Tem é que vir dentro de campo e nos vencer.” A declaração ocorre porque, em sua apresentação no Beira-Rio, o lateral comentou que ao vestir a camisa do Internacional, ficaria feliz caso o rival caísse da competição continental.
Pensando nisso, talvez, o Grêmio mandará a campo seu time reserva (nem Souza, Vargas, muito menos o técnico Vanderlei Luxemburgo). “Há um jogador que disse que está torcendo para o Grêmio se ralar. Aí ele vai lá e demole um ex-colega dele, e perdemos um jogador importante para o jogo do dia 14. Então, temos que pensar o Gre-Nal por aí também”, declarou o vice-presidente gremista Nestor Hein, em entrevista à Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9). Não acredito que Gabriel fosse capaz de tal ato, mas, mesmo assim, demonstra um pouco do temor do rival e da motivação do mais novo camisa 2 colorado.
O lateral-direito Gabriel não ficará de fora do Gre-Nal deste domingo nem por decreto. Poupado do treino desta sexta-feira, o camisa 2 colorado quer mais do que ninguém enfrentar o Grêmio em Erechim. A frase foi do próprio atleta, após a estreia do time principal do Inter, no 0 a 0 contra o Novo Hamburgo, em Gravataí: “Não vou perder este Gre-Nal por nada!”, disse a um dos repórteres antes de deixar o estádio Vieirão.
Gabriel foi alvo de recados bem diretos na última quarta-feira, quando o Grêmio eliminou a LDU, pela Pré-Libertadores. Após vencer os equatorianos nos pênaltis, o volante Souza aproveitou os microfones para soltar: “Não adianta secar a gente. Tem é que vir dentro de campo e nos vencer.” A declaração ocorre porque, em sua apresentação no Beira-Rio, o lateral comentou que ao vestir a camisa do Internacional, ficaria feliz caso o rival caísse da competição continental.
Pensando nisso, talvez, o Grêmio mandará a campo seu time reserva (nem Souza, Vargas, muito menos o técnico Vanderlei Luxemburgo). “Há um jogador que disse que está torcendo para o Grêmio se ralar. Aí ele vai lá e demole um ex-colega dele, e perdemos um jogador importante para o jogo do dia 14. Então, temos que pensar o Gre-Nal por aí também”, declarou o vice-presidente gremista Nestor Hein, em entrevista à Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9). Não acredito que Gabriel fosse capaz de tal ato, mas, mesmo assim, demonstra um pouco do temor do rival e da motivação do mais novo camisa 2 colorado.
Pela conta de Luxemburgo
Às vésperas de um Gre-Nal, o Grêmio não confirma, mas deve reforçar sua defesa em breve. Mais precisamente, quando a lista de inscritos para a fase de grupos da Libertadores, com mais cinco jogadores, for apresentada à Conmebol, o nome de Gustavo deve constar nela. Zagueiro de 30 anos, defendeu a Portuguesa no último Brasileirão. Com o término do contrato, ficou solto no mercado e, imediatamente, indicado ao Tricolor.
Gustavo chegará a Porto Alegre pelas mãos do técnico Vanderlei Luxemburgo, com quem trabalhou no Palmeiras, em 2008. Ele chega para suprir a saída de Vilson, afastado do elenco por se negar a atuar em jogo-treino em Quito, após briga com adversário do Independiente del Valle. Chateado com a situação, Luxa chegou a comentar a pessoas próximas: “Eu gosto do Vilson, não queria ter feito isso. Mas ele me desautorizou na frente de todo mundo.” Sendo assim, o comandante se viu na obrigação de indicar um substituto à altura.
Resta apenas o aval da direção para que Gustavo seja oficializado como novo reforço gremista. Mesmo que o diretor Rui Costa (que se encontra em Erechim com a delegação que disputará o clássico no domingo) tenha desmentido qualquer contato com o jogador, o atleta esteve em Porto Alegre nesta sexta-feira, acompanhado do assessor de imprensa e empresário. O acerto, se ocorrer, deve ser oficializado em breve.
Gustavo chegará a Porto Alegre pelas mãos do técnico Vanderlei Luxemburgo, com quem trabalhou no Palmeiras, em 2008. Ele chega para suprir a saída de Vilson, afastado do elenco por se negar a atuar em jogo-treino em Quito, após briga com adversário do Independiente del Valle. Chateado com a situação, Luxa chegou a comentar a pessoas próximas: “Eu gosto do Vilson, não queria ter feito isso. Mas ele me desautorizou na frente de todo mundo.” Sendo assim, o comandante se viu na obrigação de indicar um substituto à altura.
Resta apenas o aval da direção para que Gustavo seja oficializado como novo reforço gremista. Mesmo que o diretor Rui Costa (que se encontra em Erechim com a delegação que disputará o clássico no domingo) tenha desmentido qualquer contato com o jogador, o atleta esteve em Porto Alegre nesta sexta-feira, acompanhado do assessor de imprensa e empresário. O acerto, se ocorrer, deve ser oficializado em breve.
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