Foto: Lucas Uebel (Divulgação Grêmio)
Venho me perguntando o motivo que levou o técnico Vanderlei Luxemburgo a optar por Kleber, e não por Bertoglio (que pode também atuar no meio-campo), para a última vaga na lista de inscritos da Libertadores. Pensei que se tratava de uma questão política: mesmo lesionado, ficando de fora do grupo, o Gladiador iria chiar – o que poderia gerar uma crise no vestiário tricolor. Mas era algo bem mais simples.
Nesta quinta-feira pela manhã, estava na concentração gremista para o jogo contra o Huachipato-CHI, quando vi Facundo Bertoglio adentrar a porta do hotel. Ele não subiu aos quartos, sequer conversou com alguém da delegação. Apenas foi atendido na recepção e saiu. Tempo o bastante para eu lhe fazer uma pergunta: “Até quando vai teu contrato com o Grêmio?”. A resposta: “Até junho”. Ou seja, ótimo álibi para explicar sua ausência no time principal.
Destaque na goleada de 5 a 0 sobre o Santa Cruz, o meia-atacante argentino terá de voltar ao Dínamo de Kiev-UCR no meio do ano. Ele, que já conseguiu prorrogar seu empréstimo por mais 6 meses em 2012, só fica em Porto Alegre se o Grêmio exercer o direito de compra (que foi avaliado em £ 5 milhões). Senão, inscrito agora ou a partir da próxima fase da Libertadores, Facundo só vestiria a camisa tricolor até as quartas-de-final. Indagado sobre a indefinição, o diretor Rui Costa diz que prefere aguardar para se preocupar e tomar uma decisão mais próximo ao encerramento do vínculo. Por enquanto, é só Gauchão para Bertoglio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário