Foto: Lucas Uebel (Divulgação Grêmio)
Após o insucesso
diante do Huachipato-CHI, na estreia da fase de grupos da
Libertadores, ficou estabelecido que uma das causas para a derrota
por 2 a 1 foi a saída de Fernando do time, que quebrou a mecânica
de jogo do meio-campo. Com a preferência de Vanderlei Luxemburgo
pelo volante Adriano, não faltaram torcedores para gritar na Arena:
“Tira o Adriano, coloca o Fernando!”. Se é verdade ou não que o
tropeço passou pela modificação, nunca saberemos. O que se sabe é
o motivo de levou Luxa a alterar a equipe: “problemas pessoais”.
Conforme o repórter Igor Póvoa, da Rádio Guaíba, o filho de
Fernando estaria internado, depois de nascer de maneira prematura. O
diagnóstico é que faltou cabeça para o volante atuar contra os
chilenos. Mas eu deixo uma pergunta no ar. E depois que tudo passar,
ele voltará ao time titular?
Com a saída do camisa 17, o time ideal do Grêmio aparece com
apenas um jogador que estava ainda no clube antes da chegada de
Luxemburgo – somente Souza. De resto, basta analisar: Dida; Pará,
Werley, Cris e André Santos; Adriano, Elano e Zé Roberto; Vargas e
Barcos. Não vou entrar nos méritos das escolhas do treinador, muito
menos discutir se a equipe ficou melhor ou pior que antes. O fato é
simplesmente esse: quem chegou, jogou.
O que não pode é
Fernando cair no banco de reservas, assim como aconteceu com Marcelo
Grohe, Moreno e outros. Com todo o respeito, mas o 'guri de Erechim',
que surgiu da base gremista sendo chamado por 'Pelézinho', foi
jogador de Seleção Brasileira Sub-20, além de chamar a atenção
de clubes europeus. Adriano não é vilão, mas também não é
melhor. Um ótimo reserva e ponto! Basta Fernando voltar... Força, guri!
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