Foto: Diego Vara (Agência RBS)
Está mais do que na hora de Grêmio e OAS combinarem o discurso! A cada minuto, ele muda - junto com o local da partida diante do Caracas, no dia 5 de março. Ora na Arena, ora no Olímpico. Afinal de contas, aonde será? Ninguém sabe responder. E eu achando que a coletiva de imprensa convocada para o início da tarde desta terça-feira, com o presidente Fábio Koff, iria dizer alguma coisa. Que nada! Apenas comunicou que não há definição – ou que o prazo de responder à Conmebol foi estendido mais uma vez.
Entretanto, é interessante notar que a cada reunião entre clube e construtora, o discurso do mandatário tricolor é modificado. No início do ano, Koff chegou a declarar que a “Arena não é do Grêmio”. Depois, explicou que havia se expressado mal (ou havia sido mal entendido). Porém, quando Vanderlei Luxemburgo criticou o gramado da nova casa, pedindo para voltar ao Velho Casarão, viu no presidente um grande apoiador. Pois agora à tarde a frase proferida foi: “O Olímpico está habilitado para receber o jogo. Mas o Grêmio está com uma casa nova, que é a Arena.”
E o discurso muda também no vestiário. Depois do comandante, alguns jogadores – como Zé Roberto -, manifestaram publicamente a vontade de jogar no bom gramado do Olímpico, além de ver como positiva a presença da Geral do Grêmio pulsando no cangote do adversário. Pois até a declaração dos atletas mudou: “O Grêmio tem duas casas, onde for o jogo a torcida irá em peso.”, disse o lateral André Santos, claramente se esquivando de qualquer polêmica neste sentido. Nos bastidores, a nova direção gremista está apavorada com o contrato assinado e reluta em entregar o atual estádio para receber o novo, sem que este esteja nos rigores da lei. Mas, de repente, com algumas reuniões, até isso pode mudar.
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