Costuma se dizer que em clássico não há favorito – ainda mais em Gre-Nal. Porém, neste domingo, é difícil sustentar que o Grêmio entra desfavorecido diante do rival Internacional. Mesmo assim, o auxiliar técnico Roger Machado, que atuará como treinador em Erechim, argumenta que não há um favoritismo, seja para qual for o lado. Mas se o Tricolor entrará com a maioria dos jogadores reservas, o que faz o torcedor pensar que o jogo será equilibrado? Justamente ele, Roger.
O retrospecto dele como treinador em Grenais é bem favorável. São dois jogos e duas vitórias. A primeira, em 2011, quando as equipes B se enfrentaram em Rivera, e o Grêmio levou a melhor com gols de Bruno Collaço e Lins. A última, no ano passado, quando causou a eliminação do Colorado nas quartas de final da Taça Piratini, em pleno Beira-Rio, com o mesmo placar: 2 a 1, gols de Léo Gago e Kléber. Mas não para por aí!
Esta situação que os gremistas viverão em Erechim, com um time misto diante dos titulares do Inter, Roger é ‘pós-graduado’. Em 1995, quando ainda fardava e entrava em campo como jogador, o ex-lateral atuou na vitória de 2 a 1, que deu o título gaúcho para aquele que ficou conhecido por 'Banguzinho' do Grêmio. O detalhe ficou nos companheiros que dividiram o gramado com Roger. Não estavam lá Danrlei, Adílson, Goiano, Arílson ou Jardel (poupados para a decisão da Libertadores contra o Nacional de Medllín-COL). Mesmo assim, repleto de reservas, Luiz Felipe Scolari foi capaz de guiar o Grêmio sobre Goycochea, Argel e Cia. E agora, será que Roger conseguirá o mesmo diante de D’Alessandro, Forlán e Damião?
> Ficha técnica:
- Grêmio 2x1 Internacional - gols de Nildo e Carlos Miguel (G); Zé Alcino (I)
Grêmio: Sílvio; Marco Antônio (Alexandre), Luciano, Rivarola e Roger; Dinho, Gélson e Mancini; Paulo Nunes (Arce), Nildo e Carlos Miguel.
Inter: Goycochea; Marcão, Argel, Jonílson e César Prates; Márcio, Marcelo (Wágner) e Nando; Loyola, Leandro e Zé Alcino (Caíco).
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