Foto: Lucas Uebel
Para quem acompanhou o treino desta quinta-feira, como eu fiz, foi desolador ver Marcelo Moreno trabalhando fora até mesmo do time reserva. Enquanto o técnico Vanderlei Luxemburgo realizava uma atividade tática, entre titulares e suplentes, o boliviano aparecia com a meninada do time B (como Mamute, Gerson e Lucas Coelho), batendo bola atrás do gol. Justamente ele, que foi artilheiro da temporada gremista em 2012.
Mas a cabeça de Moreno não está tão bem assim como alguns imaginam. Depois de pedir mais espaço no elenco tricolor após o Gre-Nal em Caxias do Sul, e vê-lo reduzido ainda mais nesta tarde, o centroavante foi o primeiro a descer para o vestiário. Nem assessor de imprensa o atleta tem mais em Porto Alegre – encerrou o vínculo após o pai e empresário, Mauro Martins, colocar a boca no trombone na Rádio GUAÍBA, há cerca de duas semanas. Está mais do que claro, mesmo que a direção diga o contrário, que ele está fora dos planos do treinador. Parece apenas questão de tempo a sua saída do Tricolor. Mas e aí, quanto tempo vai levar?
Pode levar até um ano. Basta lembrar o que aconteceu com Ezequiel Miralles, contratado com pompas em meados de 2010, e completamente renegado por Celso Roth um ano depois. Assim como Moreno, o argentino (hoje no Santos), trabalhava separado, sendo afastado até mesmo do banco de reservas. Apesar disso tudo, levou quase um ano para que fosse negociado (trocado por Elano). Destino semelhante deve ter Moreno, que apesar de titularíssimo na Seleção Boliviana, não tem o mesmo status no Grêmio – apesar do esforço do pai.
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