Foto: Miguel Schincariol
Vanderlei Luxemburgo concedeu uma entrevista interessante neste domingo, após a vitória do Grêmio sobre o Veranópolis por 1 a 0, que classificou o Tricolor para a próxima fase da Taça Piratini, desenhando um Gre-Nal para as quartas de final. Porém, o técnico gremista revelou que pensava em organizar o time com 3 atacantes, projetando o duelo com o Fluminense pela Libertadores. Mas, não contava com a liberação do centroavante Barcos – que teve o cunhado acidentado na Argentina. Mas, se ele estivesse presente, a intenção de Luxa era redesenhar o Palmeiras da Era Parmalat.
As palavras do comandante denunciam: "Eu ia colocar três atacantes, com o Barcos fazendo a função que o Evair fazia comigo no Palmeiras. O Welliton por um lado e o Vargas pelo outro, usando a velocidade. Porque o Barcos, diferente do Moreno, faz parede e dá sequência. Como o Evair, que dava metidas de bola. Os meias conseguem jogar, porque ele segura e eles chegam.” Para quem não lembra, no Palestra Itália, Vanderlei desenhou uma equipe que joga para a frente, patrolando os adversários. Em 1993, o time encerrou um jejum de 16 anos sem Paulistão, e de quebra conquistou o Campeonato Brasileiro. No ano seguinte, repetiu a dose nas duas competições. O time-base do Verdão era: Sérgio (Velloso); Mazinho (Cláudio), A.Carlos, Tonhão (Cléber) e R.Carlos; César Sampaio, Daniel Frasson (Flávio Conceição) e Zinho; Edmundo, Evair e Edílson (Rivaldo).
Assim, não se espante se, aos poucos, o Grêmio for tomando a cara do Palmeiras da década de 90. As contratações a la Parmalat já foram feitas. Assim como os palmeirenses fizeram desembarcar Evair, Zinho e Antônio Carlos, os gremistas viram chegar Barcos, Vargas e Cris. Por tudo isso, pensando com o cérebro de Luxemburgo, desenho este Tricolor: Dida; Pará, Werley, Cris e André Santos; Adriano, Zé Roberto e Elano; Welliton, Barcos e Vargas. Resta saber agora se, ao falar de maçãs e bananas, Luxa conseguirá acomodar as abóboras na carruagem.
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