Testemunhei os últimos passos de Tcheco no gramado do estádio Olímpico. Atual auxiliar técnico do Coritiba, o ex-jogador do Grêmio deixou o campo a passos lentos, falando para cada uma das rádios de Porto Alegre, enquanto era ovacionado pelo torcedor tricolor. Nem parecia que o jogo disputado havia encerrado com empate frustrante em 0 a 0. Foi a despedida do camisa 10 mais idolatrado pelo clube nos tempos modernos, e ela aconteceu em um momento bem simbólico.
Ao tropeçar em casa diante do Coxa, o Tricolor vê o São Paulo colar no seu encalço cada vez mais. Estão deixando o time do Morumbi chegar! - a exemplo do que aconteceu em 2008, quando a equipe capitaneada por Tcheco entregou um campeonato aparentemente ganho. Por causa principalmente deste desempenho, o meia ficou marcado como a figura principal de uma década em que o clube não teve títulos de expressão. Foram 4 anos de entrega máxima, mas um selo de ‘azarão’. Coincidentemente, ambos (estádio e atleta) deram-se adeus neste sábado com um resultado nada favorável para os gremistas, que veem o primeiro e segundo lugares ficarem cada vez mais distante.
Nas próximas temporadas, quando Tcheco retornar a Porto Alegre, seja para passear ou enfrentar o Grêmio, terá de pisar na Arena. Pode ser que até lá se inaugure uma nova Era, de vitórias e conquistas. Mas, sem dúvidas, esta noite entrou para a história do ‘Velho Casarão’.
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