quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Joga quando quer

Os 2 a 1 conquistados diante do Vasco, em pleno São Januário, comprovam uma coisa: o Inter joga quando quer. Contra um adversário direto, os colorados não tiveram consideração pelo fator mando de campo e voltaram para Porto Alegre com três pontos na bagagem. A questão que deve ser feita é por que estas vitórias não vieram nas duas últimas rodadas, contra rivais teoricamente mais fáceis (Atlético-GO e Figueirense)? Enfim, pode ser uma reação, como também pode ter sido o último suspiro antes da morte.

Há tempos a torcida colorada exigia esta vontade, esta raça verdadeiramente castelhana. Com duas jogadas idênticas – passe maravilhoso de D’Alessandro e gol de Forlán -, o Inter descobriu o caminho do sucesso. Mas não dá para dizer que a atuação foi 100% aprovada. Primeiro o Colorado precisou ser instigado, provocado. Através do lateral Jonas, um renegado do Beira-Rio, os vascaínos cutucaram a onça com a vara curta. A partir de então ninguém segurou os castelhanos vermelhos.

D’Alessandro voltou a ser o velho maestro que foi na Libertadores 2010 e Sul-Americana 2008; Forlán o mesmo craque da Copa do Mundo da África do Sul. O problema é que na próxima rodada, os comandados de Fernandão terão pela frente o Palmeiras. Sim, o mesmo Palmeiras que sofre na briga contra o rebaixamento. E aí, será que voltarão os sonolentos D’Ale e Forlán, ou permanecerão os craques? Qual o Inter que entrará em campo agora? Quem tiver a resposta, eu pago um almoço.

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