quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Urna no vestiário

Parecia inevitável, e realmente o era: as eleições presidenciais adentraram o vestiário gremista. Nesta quarta-feira, Anderson Pico declarou para os repórter na coletiva de imprensa que sequer sabe quem são os candidatos ao pleito no próximo dia 21. Porém, este é um discurso público. Dentro das quatro paredes, no entanto, o que se vê é um cenário de preocupação. A reportagem da Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9) conversou com alguns jogadores, que se mostraram conhecedores e, mais do que isso, posicionados quanto ao rumo dos votos. “O Odone tem que ganhar, só assim o Luxemburgo vai ficar”, declarou um deles que pediu sigilo.

A missão do diretor executivo Paulo Pelaipe era manter o plantel longe das notícias políticas, mas é praticamente impossível. Todos têm acesso a notícias, veem TV, ouvem rádio, leem jornais e sites. E assim, instaurou-se o reflexo do medo. Na cabeça dos jogadores, se um novo presidente assumir o Grêmio, muitos dos atuais jogadores irão embora, além do atual treinador Vanderlei Luxemburgo.

Ouvindo, no entanto, os candidatos de oposição (Homero Bellini Júnior e Fábio Koff), se vê que a manutenção de Luxa é dada como vital para as pretensões do Tricolor em 2013. A presença de Pelaipe, no entanto, é tratada como mais complicada. Enfim, ambos prometem ao menos negociar a renovação dos contratos. Contudo, se uma urna fosse depositada no vestiário gremista hoje, Paulo Odone estaria reeleito com 100% dos votos praticamente.

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