Foto: Fabiano do Amaral (Correio do Povo)
Um dia antes de entrar em campo, os jogadores do Grêmio foram levados para serem vacinados contra a febre amarela. Tudo porque a direção já pensava na viagem à Colômbia, de onde viria o adversário das quartas de final da Copa Sul-Americana: o Millionários. Pensei com meus botões que a precipitação podia cobrar seu preço, e o Barcelona de Guayaquil podia cometer um crime. Mal sabia que os equatorianos viriam fardados de amarelos a Porto Alegre. Mas por pouco o crime não aconteceu!
Quando Mina inaugurou o placar no Olímpico, lembrei do meu temor. O estádio inteiro, garanto, lá em seu íntimo, suou frio. O Grêmio não jogava bem, tropeçava nos próprios erros. Eis que a febre amarelona deu as caras. Em cruzamento despretensioso de Anderson Pico, o zagueiro Perlaza foi afastar e, num belo carrinho, atirou contra a própria meta. De lá para cá, o medo virou festa, e Zé Roberto tratou de garantir, com uma cobrança de falta magistral, o vira-vira para 2 a 1. Alívio!
Dizem que as contraindicações da vacina contra febre amarela são um leve febril, dor de cabeça e até um certo desconforto muscular. Enfim, não sei se os atletas gremistas tiveram estes problemas em campo, mas pode-se dizer que já estão imunes às intempéries de Bogotá. Que venha o Millionários agora!
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