As portas do Beira-Rio estão praticamente escancaradas – ou será que elas foram arrancadas? Embora se diga que o Internacional não irá fazer drástica limpeza no vestiário, as últimas notícias não demonstram exatamente o mesmo. Até parece que a direção vem fazendo filantropia, ao doar seus jogadores para os demais clubes. O primeiro a deixar Porto Alegre foi o lateral-direito Nei. Outros sairão.
O próximo a ir embora é Bolatti. Dos estrangeiros, ele é o que menos tem carisma junto à nova comissão técnica (sua negativa a Fernandão para atuar como zagueiro ainda ressoa). Da mesma forma, Bolívar também será orientado a procurar seu rumo. E, mesmo que não se ache clubes interessados em contar com o futebol desta dupla, ou capaz de pagar seus altos salários, uma rescisão de contrato não está descartada. Caberia ao Inter, então, lidar com estas multas. Mas nem só de inimizades começa o 2013 colorado.
Por serviços prestados, o goleiro Renan pode ser pacificamente liberado a atuar pelo Goiás. Nem mesmo uma troca por outro atleta goiano, como chegou a ser especulado, deve acontecer. Simplesmente por entender que o arqueiro reserva merece seguir sua vida, a direção o deixará partir. Por fim, na Argentina, se especula que o mesmo aconteça com Guiñazu. Nos planos do Newell’s Old Boys, o volante de 34 anos já teria inclusive acertado salários para retornar ao seu clube de origem. Uma ótima demonstração de amizade, mas para onde foi o clube que se orgulhava por exportar jogadores? De vendedor, o Inter assumiu o papel de doador.
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