quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Fim dos hermanos

De uns anos para cá, em cada abertura de temporada, o Internacional buscava nos países vizinhos reforços para o time principal. Da Argentina veio Abbondanzieri; do Uruguai, Bruno Silva e Sorondo; da Colômbia, Orozco e Bustos; do Equador, Bolaños. Isso só para citar alguns exemplos! Pois em 2013, o clube deve fazer o caminho inverso. Depois de superlotar seu vestiário, o Colorado irá abrir mão de seus estrangeiros. O próprio presidente Giovanni Luigi definiu, até mesmo pela ausência de uma competição continental para disputar. Na Copa do Brasil e Brasileirão só são permitidos 3 estrangeiros. E aí, quem sairá?

Em entrevista a uma emissora argentina, Guiñazu confidenciou que seria “excelente” voltar ao Newell’s Old Boys, onde iniciou sua carreira. Para o ‘Cholo’, nada que uma boa conversa não resolva. Acontece que, antes dele, aparecia na lista de dispensa o também volante Bolatti. Entretanto, o salário que o castelhano recebe em Porto Alegre não será pago por nenhum outro clube do lado de lá do Rio da Prata. Dirigentes do Independiente, que estiveram por aqui no meio do ano, assustaram-se com o contra-cheque do ‘Super Mario’. Sobre D’Ale, não é preciso nem citar que o River Plate-ARG sonha insistentemente com seu retorno – ainda mais agora com Ramón Díaz de técnico. Porém, sem ele, os colorados não poderiam abrir mão de Dátolo (como se especula nos bastidores).

Por fim, no México, os jornais dão conta do interesse do León em Diego Forlán. Contudo, o presidente Jesús Martínez correu para desmentir: “Não sei de onde saiu esta informação. Seria espetacular, mas é um rumor.” O discurso é praticamente o mesmo de Jorge Baidek, empresário e amigo do atleta. Em entrevista à Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), o ex-zagueiro gremista confirmou o desejo do atacante em permanecer: "Temos que aguardar a definição sobre o treinador. A vontade dele é permanecer. Ele sabe que está em dívida com o Inter”, comentou Baidek. E agora, quem vai sair? Por incrível que pareça, os únicos que não sofrem com a especulação são os que hoje ficam no banco de reservas.

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