Foto: Lucas Uebel
Que me desculpem os que discordam, mas eu vi um jogo perfeito no encerramento do Olímpico. Talvez estivesse embebido pelo momento de despedida, que qualquer pontapé serviria. Mas, ainda se considerando que se tratava de um Gre-Nal, foi mais do que perfeito! Faltou gol? Faltou foi é barro e chuva! Foi a cara do clássico gaúcho, em um dos estádios mais históricos do futebol rio-grandense. Para quê mais?!
Eu vi dois treinadores entrarem em campo encharcados de cautela, escalando seus times no 4-5-1. Vi uma meia bicicleta de Zé Roberto, uma defesa espetacular de Renan. Vi o Internacional com apenas 9 jogadores, segurar 50 mil gremistas pulsando. Vi as arquibancadas descerem em uma avalanche completa. Menina, guri, adolescente e vovô chorando de nostalgia. Repito: para quê gol?! Talvez um gol estragasse tudo!
Eu vi treinador brigar com jogador do time adversário, vi zagueiro peitar o comandante rival. Vi um rojão estourar ao lado do preparador físico colorado, vi jogador do Grêmio ser agarrado para não ir às vias de fato. Eu vi tudo que precisava ver. Eu vi o estádio Olímpico funcionar pela última vez!
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