A temporada já acabou para o Internacional há horas. Bem que o presidente Giovanni Luigi podia, ao menos, anunciar o nome de seu vice de futebol – para não dizer o treinador e diretor remunerado. Entretanto, ele apregoa a cada entrevista que só falará de 2013 após o Gre-Nal do dia 2 de dezembro. Afinal de contas, por que está tão apegado a 2012? Psicologicamente falando, é fácil explicar. Foi neste ano em que Luigi superou a gestão daquele que é considerado o maior presidente da história colorada: Fernando Carvalho.
Ainda nas eleições no Conselho Deliberativo colorado, a maioria dos conselheiros que apoiavam Luigi pregavam que todo o primeiro biênio é problemático, para enfim encontrar o regozijo nos dois anos finais. “Isso aconteceu com Fernando Carvalho também”, disse-me um dos simpatizantes da Chapa 1. Curioso, fui buscar e tive de me render. De 2002 a 2003, passaram pelas mãos de Carvalho 5 treinadores (Ivo Wortmann, Guto Ferreira, Celso Roth, Cláudio Duarte e Muricy Ramalho), tendo sido conquistados apenas 2 títulos gaúchos e, por pouco, não acabou rebaixado à Série B. Com Luigi, são 4 comandantes (Roth, Falcão, Dorival Jr e Fernandão) e dois troféus de Gauchão, mais uma Recopa. A única gestão que os superou foi a de Piffero - em 2007 e 2008, os técnicos foram Abel Braga, Alexandre Gallo e Tite, com títulos de Recopa, Sul-Americana e Gauchão.
O grande problema é que a partir de agora o quadro muda de figura. Após as reeleições, Carvalho e Piffero chegaram às maiores conquistas do clube (Libertadores e Mundial). Por isso, se no primeiro biênio Luigi leva vantagem, terá de correr muito para alcançar seus antecessores a partir de agora. Por isso, o presidente é coerente ao pensar muito bem quais serão seus dirigentes para a próxima temporada.
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