A notícia de que o volante Fernando está na mira do Spartak Moscou-RUS levantou-me uma curiosidade: quantos jogadores o Grêmio negociou, da sua categoria de base, desde que voltou à Série A? Posso estar errado, mas caso a venda de Fernando se confirme em dezembro, estaremos diante do 11º atleta que deixa o lado azul de Porto Alegre rumo à Europa. Ou seja, um time completo – do goleiro ao centroavante (ou quase isso).
As transações iniciaram ainda em 2005, quando o autor do gol na ‘Batalha dos Aflitos’, o meia Anderson, foi negociado com o Porto-POR. Já na elite do futebol brasileiro, o Tricolor revelou três jovens promessas, que vieram a sair em 2007 - Carlos Eduardo, para o Hoffenheim-ALE; Cássio, para o PSV-HOL; e Lucas Leiva, para o Liverpool-ING. No ano seguinte, a bola da vez foi Rafael Carioca, com o Spartak-RUS. Depois, em 2009, numa transação traumática, Felipe Mattioni foi levado ao Milan-ITA. Em 2010, foi a vez de Douglas Costa ser vendido para o Shakhtar Donetsk-UCR. No ano passado, Neuton e Adílson foram enviados para Udinese-ITA e Terek Grozny-RUS, respectivamente. E, por fim, nesta temporada, Mário Fernandes despertou o interesse dos russos do CSKA.
Outra situação que pode ser deflagrada com a confirmação da venda de Fernando é o sucesso da parceria do Grêmio com o empresário Jorge Machado, envolvido nas transações de Carlos Eduardo, Rafael Carioca e Mário. Caso o volante deixe o Tricolor realmente, Machado superaria Carlos Leite, que na época de Mano Menezes dava as cartas no Olímpico (organizou as vendas de Anderson, Cássio e Lucas). Há ainda a negociação envolvendo o garoto Biteco (também de Jorge Machado), que teve poucas oportunidades no time principal, mas já estaria negociado com um grupo de empresários que o levaria à Alemanha nos próximos anos. Enfim, seja Biteco ou Fernando, o primeiro a sair fecha o time de exportados das categorias de base do Grêmio.
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