Foto: Jeremias Werneck (UOL)
O Conselho Deliberativo do Internacional escolheu reeleger seu presidente nesta quinta-feira. Anunciado o resultado, a maioria dos conselheiros festejava no Centro de Eventos Arthur Dallegrave. Enquanto isso, eu imaginava a cara dos cerca de 20 torcedores que compareceram no estacionamento do estádio Beira-Rio para protestar, pedindo de maneira pacífica a cada um dos que passavam para o voto: “Vamos para um 2º turno! Eu sou sócio e quero votar!”. Mas não! O associado colorado não poderá ir às urnas no dia 15 de dezembro: Giovanni Luigi foi eleito presidente para o biênio 2013/2014.
Durante as duas horas em que as urnas estavam abertas, Giovanni Júnior (o filho do homem), perambulava nervoso pelo pátio. “Quero que acabe logo no 1º turno para diminuir a preocupação do pai”, confidenciou o futuro médico à Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9). No momento em que os números finais foram proferidos, era ele quem mais gritava ao lado do mandatário reeleito. Luigi venceu!
A decisão em primeiro turno é legítima, pois está no estatuto. Entretanto, o Inter, pioneiro da democracia nos clubes de futebol, não terá uma eleição com número recorde de votantes – quase 75 mil estariam aptos a comparecer. É uma pena, pois seria um belo espetáculo (independentemente do resultado que viria). “Agora eu convoco os torcedores a votar no dia 15 e mudar este cenário do Conselho”, disparou o candidato derrotado Luiz Antônio Lopes. “Fico chateado com a repetição dos mesmos nomes”, comentou o também derrotado Sandro Farias. E, por fim, César Schunemann, membro do recém-criado movimento O Povo do Clube, e ‘penetra’ no evento, lamentava: “O torcedor é quem perde”. E assim se fez: Luigi venceu, mas o sócio-torcedor sentiu como se tivesse perdido as eleições.
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