Há um bom tempo, Mano Menezes não sabia o que era ser demitido. Na verdade, a única pessoa que havia demitido o treinador, já em um clube profissional, foi Paulo Batisti, ainda pelo Guarani de Venâncio Aires. Depois, Mano só ascendeu na carreira: 15 de Novembro, Caxias, Grêmio e Corinthians foram abandonados pelo comandante, e não o contrário. Pois nesta sexta-feira, Luiz Antônio Venker Menezes ouviu seu segundo NÃO na carreira profissional. Entretanto, sua carteira de trabalho não deve ficar muito tempo sem vínculo empregatício. A saída da Seleção Brasileira deixa um grande ponto de interrogação na cabeça dos dirigentes colorados.
Praticamente encaminhados com Dunga, os cartolas do Internacional podem abrir mão do último técnico da Copa do Mundo pelo recém demitido. Resta saber se Mano Menezes aceitará pegar um novo trabalho agora e, mais do que isso, se a possível proposta colorada agrada. Agora, o que poucos lembram é que ele já passou pelo Beira-Rio - e não foi apenas nas finais da Copa do Brasil de 2009 (com o Corinthians) e Gauchão de 2006 (com o Grêmio).
A carreira estava apenas iniciando. Mano era treinador das categorias de base do Inter em 2002, quando Fernando Carvalho venceu as eleições para presidente do clube. Com sua chegada, Guto Ferreira e Lisca foram contratados para cuidar da meninada, e Mano acabou sendo demitido. Porém, o presidente colorado nunca poupou elogios ao técnico, fazendo referências principalmente à descoberta de Nilmar, indicado pelo próprio.
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