Ainda não foi oficializado pelo presidente Fábio Koff, mas seus pares já divulgam a notícia: Rui Costa será o diretor executivo de futebol do Grêmio. Depois de avaliar o mercado, o mandatário tricolor resolveu olhar para o seu lado e viu no jovem advogado o perfil ideal para montar seu dirigente remunerado. Ao saber da boa nova, logo rememorei de uma das propostas de Koff nas eleições: vasculhar a América do Sul para, quem sabe, descobrir um Messi. Com Rui, a pretensão não está longe do alcance.
Rui Costa é um aficionado por futebol sul-americano. Para quem o segue no Twitter, é possível acompanhar sua paixão pelo Campeonato Argentino, especificamente. Eu próprio já tive ‘aulas’ com o dirigente. Quando do primeiro duelo pelo Superclássico das Américas, apresentou-me quem era o atacante Lucas Mugni: “uma das grandes revelações da nova geração argentina. E o principal jogador do bom time do Colón.” Já o vi discursar sobre o lateral Angeleri, ex-Estudiantes, além de mostrar certo conhecimento sobre a situação do zagueiro uruguaio Diego Lugano, com o PSG. Tanto que, no dia 11 de julho, escrevia: “Henrique e ‘um Charrua’ na zaga do Grêmio, seria um grande inicio de 2013!”.
Penso que o passo dado por Rui Costa é irreversível. Ao se desvencilhar do Conselho Deliberativo para se transformar um profissional da bola, o homem abre mão de sua carreira na advocacia para ingressar numa área nova, que domina com maestria. Se vai dar certo ou não, só o tempo dirá. Algumas coisas já foram apreendidas na sua última e primeira passagem pelo vestiário, em 2010. Agora, qualquer erro, o fará amadurecer ainda mais. Só tenho a desejar boa sorte.
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