Já está mais do que provado que Gre-Nal derruba treinador de futebol. Já vi Celso Roth, em 2009, perder três clássicos consecutivamente e, apesar de fazer bela campanha com o Grêmio pela Libertadores, acabou sendo demitido. No entanto, a demissão de Fernandão, ao que parece, ocorre pelo temor de que algo pior aconteça no dia 2 de dezembro, no último duelo do estádio Olímpico.
Para quem pensa que esta atitude é uma novidade na lida futebolística sulista, se engana. Ainda no início deste ano, no final de fevereiro, o coirmão Grêmio decidiu pela demissão de Caio Júnior, às vésperas de encarar o Internacional no Beira-Rio. Assim, antes de Vanderlei Luxemburgo assumir o Tricolor, o ex-lateral Roger foi o responsável por comandar o time no Gre-Nal. E, para a surpresa da maioria, venceu por 2 a 1 – e, mais do que isso, organizou uma escalação que serviria de base para o restante da temporada. Deu certo!
A situação colorada, agora, se assemelha e muito a do Grêmio no início da temporada. A direção chegou à conclusão de que Fernandão não soube armar uma boa equipe, capaz de segurar o ímpeto gremista na despedida do Brasileirão. A partir de então, estão todos a postos: Osmar Loss, que viu seu Inter B cair diante do Juventude na semifinal da Copa FGF; Clemer, que aguarda sua vez entre os meninos das categorias de base; e Dunga, que recebeu dois convites, mas ainda tem a expectativa de ser contatado por Giovanni Luigi. E agora?
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