A eliminação da Copa Sul-Americana, diante do Millonários-COL, abalou demais o grupo de jogadores do Grêmio. Até mesmo nas entrevistas, os atletas externavam o desejo de inaugurar a Arena com um título de expressão, aliado a uma vaga na Libertadores da América. Como o troféu não veio, se escancarou para o torcedor um sentimento de decepção – apesar do otimismo em relação à próxima temporada. Acontece que o adversário deste domingo fará o clube rememorar o jejum de grandes títulos.
Para se ter uma noção, o último caneco erguido no estádio Olímpico não foi feito nem por mãos gremistas, mas pelo rival (Gauchão de 2011, conquistado pelo Inter). Sobre um grande título, este não vem desde 2001, quando o Tricolor foi tetracampeão da Copa do Brasil. Mas, nesta oportunidade a conquista veio em São Paulo, diante do Corinthians. Em casa, o jejum é ainda maior: Brasileirão de 1996, contra a mesma Portuguesa.
Para se ter uma noção, foi o último ano da gestão de Fábio Koff – que voltará à presidência do clube em 2013. Roger e Emerson, hoje auxiliares de Vanderlei Luxemburgo, estavam dentro de campo defendendo a camisa tricolor. E, principalmente, o atual camisa 10 gremista, o experiente Zé Roberto, era apenas um menino de 22 anos que se destacava na surpreendente Lusa de Candinho. Ao mesmo tempo que estas percepções chocam, também devem fazer com que os jogadores se doem ainda mais. Se conseguir, ao menos, manter o atual 2º lugar na tabela de classificação, o Grêmio entrará diretamente na fase de grupos da Libertadores do ano que vem. E aí, Fábio Koff voltará para, quem sabe, dar o tão esperado título. Por enquanto, o Olímpico vai ter que se contentar com as lembranças da velha Portuguesa.
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