quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Paciência nem sempre é amiga da perfeição

Giovanni Luigi concedeu entrevista no final da manhã desta quarta-feira e despistou, despistou e não disse nada sobre o novo comandante do Internacional. Passa a impressão de que ele realmente não sabe por onde começar sua busca, e pode mais uma vez cair na onda da torcida. Ou dos conselheiros...

Tentar descobrir quem será o novo treinador do Internacional não tem sido tarefa fácil nos últimos anos. Desde Abel Braga, os tiros são sempre no escuro. Quando ele foi demitido do cargo em 2007, o então vice de futebol Luigi escolheu como substituto o ex-auxiliar técnico de Vanderlei Luxemburgo, Alexandre Gallo. Ninguém esperava! Depois, foi a vez de Tite assumir, quando Geninho era o mais cotado. Quando Mário Sérgio assumiu o time na reta final de 2009, até Luxa foi contatado, mas esbarrou no salário. Meses depois, o nome de Jorge Fossati pegou todos de surpresa e, quando Celso Roth foi anunciado para encaminhar a Libertadores 2010, mais ainda. Dorival Júnior foi o drible na rejeição por Cuca e, finalmente, Fernandão deu no contrapé de outras apostas, como Clemer e o próprio Dunga.

Desta vez, a informação que chega é que o principal conselheiro de Luigi (que todos sabem quem é, e não se faz necessário citar), não acha o momento oportuno para Dunga. Geninho é o nome indicado por este cidadão. Sei bem que Luciano Davi aprecia o trabalho de Marcelo Oliveira. Logo... Mas, se a torcida quer Dunga, o presidente colorado deve ceder. No entanto, ele não pode demorar muito. Em informação dada pelo repórter Rafael Pfeiffer, na Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), o ex-técnico da Seleção teria duas propostas de clubes brasileiros, mais um chinês. Mesmo assim, ainda prioriza o Inter. Se ele é o homem escolhido, que o seja logo. Sei bem que a pressa é inimiga da perfeição, mas nem sempre a paciência é sinônimo de sucesso.

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